quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Se você quer saber...


Não me perturbe, não me procure, eu não quero mais fazer as pazes com seus versos, tampouco com seus argumentos quase sempre sem sentido.
Pois é, resolvi ser drástica – ou tentar ser.
Portanto, essa tarde eu não vou poder ir e amanhã você não poderá vir, você sabe, quero ter um tempo para mim.
Não te ligarei antes de dormir e não, a bateria do celular não está acabando, mas a minha está. Não abuse.
Nada de ligações durante a madrugada, tenho o sono leve e não queria te contar para você não parar de ligar, mas se te falo agora, já deve saber bem o porque. Também não estou mais afim de marcar encontros inusitados, nem de falar tanto tempo ao telefone com alguém que não imagino como seja o olhar. Se adocicado, ácido, se é um olhar singelo ou desprezível, como é o seu olhar?
E suas mãos? São macias? Quando você toca as mãos de alguém, você a sente mais perto? E o estômago vibra? Não sei, não sei, não sei de nada.
Vem cá, – não, não vem, só preste atenção e mantenha o diálogo – quem foi que te falou que certos corações só te vêem? É muita prepotência, não acha não?
Quem foi que te ensinou que as pessoas estão dispostas a te esperar por anos? Esperar sua boca chegar mais perto? Esperar a sua boa vontade de dar o ar da graça? Que tal partir?
Partir e deixar meu cavalo alado e sem sangue pastando no meu quintal, deixar minha roseira com minhas 364 rosas sem nem uma pétala a menos e deixar – principalmente – meu coração e juízo inteiros. Sério, isso pode ter dado certo um dia, na ilusão, talvez. Na arte, na vontade, pode ter dado certo no conceito, no papel, mas acabou.
Não tem mais para onde ir, acabou.
Não tem mais sentido uma ligação sua e tampouco minha, talvez uma última para dizer que foi um prazer te conhecer e que na verdade só ligou para dar Adeus.
E eu sei muito bem que essa última ligação não vai existir tão cedo porque uma coisa vai ligando à outra e uma ligação vai ligando à outra então paremos por aqui.
Nem eu tenho mais paciência para essa brincadeira de gato e rato, nem você tem paciência para minhas poucas verdades e vai se tornando um ciclo e só em filme que os dois ficam juntos no final e eu estou bem longe de algum clássico de Hollywood.
Portanto, não precisa mais me ensinar a jogar Poker, um outro alguém já me ensinou. Também não quero conhecer os seus amigos, os que tenho me fazem bem demais.
E eu não quero te ver, perdeu a essência. Não me importa mais se seu olhar é adocicado, ácido, singelo ou desprezível, se for um olhar morto ou se não for mais um olhar não me alterará em nada, acabou.
Não quero mais te fazer rir e nem ouvir suas mentirinhas que você fala com tanta honestidade, são histórias que já ouvi demais. Não quero mais te ouvir tocar violão e não quero mais ouvir a sua voz, que apesar de bonita, dá-me Febre.
Se suas mãos são macias e me fariam suspirar ou até mesmo não querer largar por horas, não me interessa mais, já me são ásperas. E se seu cheiro lembra uma primavera distante, é uma pena tanto desperdício. Eu tentei, eu juro que tentei e você sabe muito bem disso.
Foi-se um ano nesse vai e vem de contradições, mentiras, promessas e pedaços vazios de corações pelo ar, mas acabou. Tudo o que começa corre o risco de acabar, independente da intensidade. E isso em mim não acabou sozinho, você provocou.
Eu só não queria deixar isso ser inacabado, queria te dizer isso tudo de alguma maneira há bastante tempo, mas seu celular está sempre desligado e se em algum lugar dentro de mim tinha a esperança da última ligação viciosa, não existe mais.
Eu não quero mais você nem em pedaços, eu não quero mais saber o que se passa, nem para onde você foi e nem tampouco com quem foi, se vai voltar, se vai viver, se lembra de mim, se quer saber, se está legal, se bebeu muito, se parou de fumar, se começou. Eu não quero mais saber quem ganhou a partida, se eu sei trapacear e você não e também não me interessa saber se você em algum instante já se importou comigo. Não quero mais saber se você vai me ouvir cantar, não quero reservar sua mesa, não quero abraçar você e eu não suporto nem imaginar a idéia de ter seus braços em volta da minha cintura. Não quero te ver sorrir, quero que a sombra, o escuro, o sereno, o que for, apague o seu sorriso diante de mim. Quero passar pelo outro lado da rua, não saber em qual prédio você mora, não quero esbarrar sem querer, não quero ouvir seu surto, não quero esperar você ligar, não quero mais nada, não quero mais saber de nada, não quero mais você. Nem se você se safou de confusão, nem qual curso vai seguir, nem quero saber se você está sozinho, se precisa de alguém para dançar, abraçar, beijar, conversar, sentar perto ou algo mais, ou algo menos, ou tanto faz, ou tanto fez, ou o que seja. Quero esquecer seus ciúmes bem ensaiados diante do espelho, esquecer as juras de amor eterno que me fez sorrindo. Não quero nem lembrar da sua gargalhada, de como eu gostava de você, de como eu queria te ver e dizer algo bonito, interessante ou não dizer nada, só te ver. Eu só quero te magoar um pouco, mas eu tenho tanto medo. Tenho medo por saber que você não merece, é o cara que quase todas as garotas gostariam de ter, pena que eu não quero mais. Você fala o que gostariam de ouvir, mas mente. O seu defeito é ser previsível demais, previsível para mim. Eu poderia traçar seu perfil em dois minutos e depois jogar os traços fora por nenhum valer mais a pena, você se estragou, mas tem gente que gosta. Afinal, você é engraçado, inteligente, paciente, calmo, mente bem, não sabe dançar, canta bem, toca mal, questiona até o que não deve, faz sorrir, faz bem, faz muito bem e faz bem novamente, mas eu amo outro. Amo quem talvez nem se importe tanto quanto você, mas nisso tudo quem não está se importando sou eu, pois para mim, isso tudo é arte.
Amor alheio é filme, amor pessoal é sonho. Eu vou dar um jeito, eu sempre dou um jeito e é mentira, eu não amo ninguém.
Ele destrói corações... E destruiu o meu também.

Chêi

Chêi de graça.

Giulianna, com dois N.

Cada uma. _|_

sábado, 24 de janeiro de 2009

Chelo

E de tantos que vão, eu quero que você também vá, mas volte. Vá porque eu sei que para realizar um sonho, a distância é o que menos importa, e volte porque muitas coisas perdem o sentido quando você não está, volte porque o seu lugar é ao meu lado. Subestimando o meu cigarro, cantando o que ninguém canta há anos, sorrindo o sorriso que ninguém tem e me aparecendo na hora certa. Você sabe, garoto, não são todos que merecem minha atenção -deixando a modéstia de lado - e você a merece por inteira e mais um pouco.

Sabe-se lá qual rosa o deus mais nobre estava cheirando quando resolveu te criar, sabe-se lá quais estações foram descobertas depois que teus olhos criaram vida, sabe-se lá tampouco qual era o aroma da paz até você chegar ao mundo, sabe-se lá, rapaz. Sabe-se apenas que você veio e veio com garra, dando uma reviravolta em tudo e mudando tudo de lugar, e ficou tudo em uma perfeição que nem a força bruta dos homens seria capaz de destruir. Portanto, meu amor, quando você for embora, leve com você o meu abraço mais apertado e sincero, com muita ternura, o máximo dela que eu puder te oferecer. Leve meus versos baratos, meus poemas não terminados, leve também o brilho dos meus olhos, não me servirá mais.

Leve quando for em carne, deixe por aqui um suspiro do seu espírito. Meu amor, deixe-o ficar por aqui. Na carteira, no cós da calça, no pingente, no anel, vai ficar preso no meu coração e por mais distante que você vá, vou sempre me sentir viva por sentir você mais perto.
Eu te amo.

E a Britany acabou de falar:
Eu deveria mesmo era arrancar os seus olhos agora, mas como você se olharia no espelho amanhã de manhã?


É, como?

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Eu só liguei para contar que tinha tido um pesadelo, desculpa.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

"João, beije minha mão.
José, beije meu pé.
Nicolau... Por que te escondes?"



Hahahahaha...

MEME.

Blog do Dado (vale a pena conferir) : http://dadovenusiano.blogspot.com/

1 - Tenho alergia à Dipirona e AS.
2 - "O amor não é para o meu bico".
3 - Teatro.
4 - Odeio álcool.
5 - Arte.
6 - Amigos.



E digo mais, eles também têm algo para dizer e dizem muito bem:

1 - http://mendoncaallyson.blogspot.com/
2 - http://foreverbutterfly.blogspot.com/
3 - http://vidasuperficial.blogspot.com/
4 - http://verificardisponibilidade.blogspot.com/
5 - http://bisuh.blogspot.com/
6 - http://bilhetinho-azul.blogspot.com/

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Tão bom ter você aqui.


Chegue mais perto, preste atenção no que eu tenho para dizer. Eu sempre tenho algo para te dizer e nunca é o suficiente, então paciência. Eis a música. A música que canta em um olhar, canta cada nota perfeitamente nos olhos de quem você ama. E vai transformando-se em uma melodia perfeita, o movimento das mãos, o jeito doce de piscar os olhos, de abrir um sorriso que mesmo sem querer, ilumina a sala interia.
Eis a orquestra, a orquestra perfeita que só toca no seu coração.
O fogo que acende e não apaga num sopro, eis o amor que lateja o coração até ele fingir que vai parar de bater. E pára.
Um amor verdadeiro, derruba barreiras, atravessa florestas e não tem um lugar definido para parar, apenas vai.
Eis, então, o mistério da fé, a penumbra do medo, o risco que não tem mais fim e que vai traçando o chão para um lugar que não existe, mas que sempre volta para o início. Eis o sentido da palavra saudade, ir e ter esperança de que um dia volte, ou apenas sorrir com o que já foi.
Amar.
Amar e amado ser, amar e não ser amado e saber muito bem lidar com isso.
Eu te amo.
Com um sentido que só eu e você entendemos, nada de conceitos, nada de esteriótipos, apenas amando. Intenso.
Eis aqui, meus amores, uma aprendiz que acha que sabe o que diz, e mantém-se de pé.
Eis as cordas que servirão para enforcar a solidão, o silêncio que grita na noite e a beleza que traz saúde aos nervos. Meu belo.
Enquanto há pessoas no mundo vivendo acreditando numa beleza pintada, há tantas outras pessoas vivendo em uma beleza que pulsa. Tuntun... Tuntun... Tun.
Se eu pudesse, te grudaria em mim.
Tun tun... Tun tun...
E nunca mais te deixaria partir.
Tuntun... Tun tun...
E faria desse amor montanhas para ter um lugar em paz para aproveitar as tardes vazias, faria da saudade um vale, um rio vasto, um mar sem fúria para pescar num fim de tarde com lágrimas escorrendo e molhando o vestido novo que ganhei de mãos tão belas e velhas.
Se eu pudesse, você sabe, te diria tudo o que sinto.
Tuntun... Tuntun...
Mas as palavras ainda são escassas a ponto de não poder ter esse alcance, tampouco esse conceito.
E se no mundo puder existir só uma música, para a vida inteira, que seja a canção mais linda que seus olhos cantam, e seus gestos dançam e sua presença ecoa... Pela eternidade.
Já parou para pensar em como dá sede quando a fonte seca?
Cheguei a essa conclusão esta noite.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Alguém diz a ele, por favor, que eu não posso, não quero mais viver sem ele.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Restos de retalhos


Vou arrancar sua cabeça e pôr no meu cabide, isso sim. Ter-te para mim não de corpo inteiro, mas os olhos mortos já me servem. Acordar de madrugada onde até a penumbra adormece e saber que é só meu o seu juízo, saber que nem é mais meu o seu sorriso, mas que a arma está ali. Calada, sem sorrir para mais ninguém.
Amar o pedaço de ti que me resta, por que não?
Mas, posso deixar no corpo a cabeça, então, se isso te assusta. Porém, me deixe roubar para mim o seu coração, pendurar no meu lustre com pedras semi-transparentes, cor de gelo. Saber que sempre que a luz acende, é só ele o que me reflete. Saber que por mais que se tente, nada o levará embora por ser meu, por ser meu por todo o sempre.
Mas, posso então deixar-te com ele, se te faz tanta falta, mas nem sei porque tanta se você nunca o usa. Prefiro continuar sem saber, ser vazio.
Se tiver pressa, eu roubo só por uns minutos, ou posso alimentar minha sede com seu sangue, meu amor.
Vou arrancar suas tripas e fazer de varal, pendurar os retratos que estão revelando no escuro, revelando o que eu não quero ver.
Vou arrancar seu estômago só por pirraça, não quero fazer nada com ele, você deixa?
Arrancar os seus olhos e pendurar no retrovisor do carro, me seguindo aonde quer que eu vá, chorando nas curvas perigosas e abrindo e fechando quando quiser me dizer o que não pode, como uma janela automática. Permite?
Eu vou arrancar suas víceras todas e jogar no meu quintal, adubar a minha terra com o que resta de você.
Arrancar sua coluna e quebrar na estrada, para ter pedacinhos de você por onde eu precisar passar.
Parece doer, mas dói menos do que eu senti, você lembra? Você indo comprar cigarros na banquinha da esquina e prometendo não mais voltar?
Eu queria mesmo que você voltasse, queria mesmo. Queria usufruir do que lhe restava de amor e me restava de esperança, acabou e dói demais. O vazio recheado de aflição.
Então, me deixa arrancar seus pâncreas e dar de jantar para o meu cachorro, só para ele parar de grunhir durante a noite, e me deixar morrer em paz diariamente.
Deixa guardar na minha sala de estar, os seus planos, seus enganos e desenganos, deixa? Para ter a certeza plena de que daqui para frente você vai ter que passar por lá se quiser seguir adiante, só para te incomodar.
Deixa eu trazer então a sua amargura e trancá-la em uma caixa, a mais resistente que tiver no meu quarto – talvez aquela que eu aprisionei minha sensibilidade.
Me deixa trazer tua liberdade e prometer devolver no dia seguinte quando o sol não for mais sol e a luz vier da lua, deixa?
Deixa-me, então, trazer-me suas dores ou qualquer coisa que me lembre você ou corra aqui e se esqueça embaixo de meus lençóis. Mas não me deixe.
Só não me deixe nem mais um instante sem ti.
E não me leve a mal, eu só estava mesmo era afim de me divertir.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

- E o que seria de mim sem ti?
- Não sei, o que seria de ti sem mim?
- Eu não seria.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O mistério da fé


"...Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal."
De TODO o mal.
Amem, amém.

Sentido DU que chamo de vida.


E com você nunca fui curta com as palavras, sempre disse que te amo com a intensidade que penso sentir e que quando menos espero, a vejo me consumindo, e é sempre maior do que se pensa.

Então, Eduardo, quem falou que não posso ter sete vidas? E em todas elas eu tenho um pouco muito de você, em cada pedacinho de amor.

Admiro a sua inteligência, sua fidelidade e acima de tudo, o seu caráter. Que muitos sonham em ter um dia um pedaço igual, mas você tem por inteiro sem precisar sonhar. Admiro você ser quem é, sem desejar ser, apenas ser. Se esforçar para conseguir o que quer e nunca esperar que o mundo cuspa seus desejos na sua porta, está sempre ali batalhando pelo melhor, até conseguir.

Admiro sua paciência, ter a cabeça no lugar, os objetivos bem focados, admiro você.

E não há força no mundo que consiga nos separar, minha força será sempre maior e a tristeza que te apossa vez ou outra, eu quero toda para mim, eu não suportaria ver a amargura em seus fios de cabelo.

Você sabe, o mundo é grande, cheio de gente, mas não são todas que quero ter para sempre e quanto a você eu não tenho dúvidas.

E que fique claro, que milhas de distância nunca serão o suficiente para me afastar de você, NUNCA.

Você é uma dádiva que uma estrela deixou no meu peito, e Eduardo, eu não te disse, mas sem você eu nada seria.

E eu estarei sempre ao seu lado, presa à sua guia ou a um fio desfiando da calça, mas eu nunca vou te deixar sozinho.

Eu sei que nunca é muito tempo, mas é do muito tempo mesmo a que me refiro.

Me refiro aos risos que você me alimenta, a alegria pessoal que você me mantém, me refiro ao mundo feito de um jardim imenso, repleto de flores maravilhosas que você todos os dias me ajuda a regar, me refiro ao bem que você me faz. Ao bem que nunca acaba e que nunca se desgasta. Ter você em minha vida é o que preciso, e sem você o meu mundo ficaria deserto.