"Esnobar é exigir café fervendo e deixar esfriar.''

"As coisas mudam de nome, mas continuam sendo o que sempre serão"

Você a prostituta, ele o cafetão.

Você a via dupla, ele a contra mão.

Você o contratempo, mas ele a diversão.

Você o inverno gélido, e ele o verão.

“Muitas flores no caminho e uma pedra em cada mão.”

Ele rindo sozinho, você chorando no porão

Ele no murmurinho, você entre o povão

Ele em seu cantinho, você na confusão.

“O mal nasce do medo da escuridão”

E a saudade nasce na distância entre dois irmãos

Um coração que fica, um coração que vai, coração

Uma verdade que sai, outra verdade que chega lá, coração

As máscaras que vão cair antes do próximo carnaval, coração

E a história que está se repetindo

Ela a prostituta, você o cafetão.

Você passa noites pensando, lembrando, escrevendo poemas melados de amor para ele e passa anos, mas anos mesmo para esquecê-lo. Vez ou outra o vê passar e nem desvia o olhar, passa pela frente da casa dele e faz de conta que nunca passou por ali. Até que você esquece, esquece de vez. É aí que ele lembra de você e você pensa, lembra, escreve poemas melados de dúvidas. Perdoe, mas não vale a pena sofrer de novo.