sexta-feira, 31 de outubro de 2008

This is Haloween.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

"Se você sai, basta estar longe que dói demais."
Demais.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Grr...

Tem gente que merece um murro.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Por que não?

domingo, 26 de outubro de 2008

Passo a passo numa estrada sem fim


E não dá para seguir adiante sem chorar um pouquinho. Ficar com pés no chão, crença no futuro e esperança em um lugar que você ainda vai chegar sem sentir o coração pulsando forte na sua mão.
E o horizonte sempre ali, à espera de um vacilo seu para lhe devorar e lhe deixar desnorteado, deixar você achando que não tem mesmo para onde ir e nem tem mais o que fazer. Não que você tenha, é claro.
Eu compreendo esta fase da vida na qual não temos mais nada a perder e ainda assim acreditamos num amanhã e de tanto acreditar, o dia nasce lindo e o amanhã lhe acorda com cheiro de doce de abacaxi, lhe deixando com água na boca. E quando você vê que desta vez foi possível acordar mesmo depois de tanto medo, tanta descrença e de uma tempestade tão assustadora, você cria forças para acordar todos os outros dias e seguir na mesma estrada até chegar em algum lugar mesmo que esse lugar fique em Lugar Nenhum.
A estrada é o destino e não há o que discutir, uma hora ou outra você vai ficar de cara com o caminho a seguir e vai estar só, com frio, com fome, com medo e vai ter que seguir sem olhar para trás. É uma das leis da vida.
O caminho é árduo e o sono é mais forte que a vontade de caminhar, mas mesmo assim, não pare.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ao Danilo.

Confiança, ternura, carisma, empatia, carinho, amor... Tudo disso que houver em mim, eu lhe dedico um punhado. E do meu coração eu lhe dedico um pedaço, vê se toma cuidado, não o deixa cair no chão. Aos abraços vazios que você deu por não ter opção, às dores, às saudades jamais curadas e ao sentimento de culpa jamais morto, desejo silêncio, para não mais lhe gritar por dentro e nem tirar teu sono. Que a vida lhe traga risos, mares de rosas, perfume no ar, mas que você não relaxe e faça por onde isso tudo dure por bastante tempo. Que a felicidade entre pela sua janela e na manhã seguinte lhe acorde com um sorriso bonito, um sorriso muito bonito. Que a amizade que lhe tenho nunca seja menosprezada graças ao tempo ou a distância, que a saudade que lhe sinto seja sempre pisada pelos passos seus e cega pelo brilho do seu sorriso e olhar. Que me faça sempre feliz como sempre me fez, que me permita lhe chamar de amigo por tempos, que não suma da minha vida.

Obrigada por existir, eu te amo, Dan.:*

quinta-feira, 23 de outubro de 2008


Minhas mãos já velhas e cansadas de esperar você chegar e até agora... Nada.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Às vezes dá vontade de apagar todos os textos, tudo da memória, todos os sorrisos e começar tudo novamente. Mais contente. Tentar desta vez gostar de pastel de palmito só para fazer um pedido diferente uma vez na vida, tentar desta vez não saber fazer crochê para criar outro hábito vicioso, tentar não gostar de jornal, querer assistir televisão, ter boa memória, gostar de miojo e odiar sorvete e chocolate. Chocolate, sorvete. Companheiros de aflição.
Me deixa sentar, vai ver a vontade passa e leva a dor com ela para bem longe.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Eu daria tudo por isso tudo, mas é uma pena. Eu quase nada tenho.

domingo, 19 de outubro de 2008

Abram as cortinas.



Aos que vão, aos que vêm, aos que choram quando a lua some. Uma salva de palmas.
Aos que amam, aos que amam em segredo, aos que amam e amam muito a ponto de não ter medo.
A quem gosta de sentir o cheiro de uma rosa, a quem vê beleza no pôr-do-sol e quem não acha que poesia seja “coisa de veado”.
Ao homem que sustenta a família sem ter como sustentar, à mãe de família que chora atrás da porta por não ter onde chorar.
A quem está aqui sem saber para onde ir, a quem está aqui por não querer saber para onde vai. A quem está de malas prontas esperando o momento exato de fugir para um mundo paralelo que se encontra na rua de trás.
E agora um brinde às moças que sobem na vida sem subir nas costas de ninguém, às crianças que fizeram sozinhas um castelo enorme de areia. Ao time de futebol que perdeu o jogo, mas jogou bonito. Fizeram o que puderam.
Eu quero novamente uma salva de palmas, mas desta vez é para aquele grandalhão que escreveu um poema e enviou para a garotinha do ensino médio, ela recusou as rosas.
Quero um aplauso bem caloroso para todos aqueles que não têm medo de perder, que arriscam tudo num projeto, que arriscam a vida num coração que em instante com certeza vai parar de pulsar... Parou.
Quero que aplaudam o mundo que está um caos e ainda não saiu do eixo, que aplaudam o cinema, o teatro, o mundo circense e as artes cênicas em geral.
Quero que aplaudam a música.
O ding dong do sino da igreja, o toque fino e interminável da corda do violino, o piano que mal me deixa dormir por me encher com tanta ternura que até me falta ar.
Um aplauso para a orquestra.
Quero que aplaudam a disposição de quem perdeu e ainda está de pé acreditando que ainda há chances, e há.
Quero que aplaudam o espaço vazio que os fracassados deixaram para trás, pode servir para algo, sei lá.
Aplaudam Chico Buarque.
Quero palmas e assovios para quem caiu e conseguiu se levantar sem apoiar em nada já derrotado e também em nada que ainda estava de pé.
Para quem tentou se livrar do amor rasgando livros e riscando discos por medo de machucar o coração. Para quem tentou fazer com que o amor parasse de doer, tomando aspirina, Tramal, corticóide, Dipirona ou seja lá o que porra for. Ao menos tentou, e ainda não aprendeu que isso não dá certo.
Aplausos para os insistentes, disciplinados e determinados.
Quero também que aplaudam os artistas. Eles que machucam os pés, não comem direito, se esforçam para subir no palco e trazer arte para nossos olhos. Olhos sem visão plena do futuro.
Um beijo para quem está chorando, outro beijo para quem está sorrindo e um abraço no desespero pois há um momento ou outro na vida que é realmente preciso juntar-se ao inimigo.
Quero todos de pé para aplaudir aqueles que amam e amados são, e também aqueles que amam e não são amados e ainda assim estão de pé desfilando por aí, construindo pontes entre a vida real e o faz-de-conta (Esses merecem duas salvas de palmas. Eu quero um pouco de glamour por esta noite).
Aos que duvidam, aos que não crêem, aos que mentem, aos indecisos, aos estressados, aos odiáveis, aos que não amam... Eu quero silêncio. Aplauso em silêncio.
Quero aplauso em silêncio para quem mente para si mesmo, para quem acha que o mundo cabe na palma da mão, para os gananciosos, para quem não gosta de brigadeiro e para quem tem alergia a cacau eu só lamento.
Na verdade eu só vim aqui para dizer que de cima do palco o mundo brilha de outra maneira, de uma maneira que ilumina até onde nunca a luz conseguiu chegar mesmo com toda a sua velocidade.
Em cima do palco você pode ser o que você quiser, e fora dele também.Eu só vim para dizer que todos merecem aplausos, até mesmo quem não merece.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Algumas coisas são irreversíveis, como colocar a pasta de dente todinha de volta no tubo. Entendeu?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

- Hey, você!
- Oi?
- Como que te chamam mesmo?
- Glauber.
- Prazer, sou a Jucy.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Disse-me-disse.


Um dia, quem sabe, eu volte e passe novamente por aqui. Se eu tiver sorte eu vou te encontrar encostado no mesmo bar, olhando para o mesmo nada, falando o mesmo silêncio e não farei nada diferente. Se eu errei em algum momento nisso tudo, foi quando eu resolvi me aproximar e perguntar sobre o juizado de menores, desde então não consegui mais me desgrudar de você sem que você soubesse.
Você me disse para não sofrer e que eu não deixasse você me doer, e eu fingi ser a personificação da força, fingi não querer você e agora estou aqui cruzando a pista com o fracasso. O senhor da ruína, da perda de tempo, o senhor da ausência de sono.
Mas eu fingi por muito tempo, não dá para chorar as escondidas por tanto tempo sem que ninguém venha a perceber. Você um dia ia saber e soube. E me pediu perdão e eu te pedi distância, e me pediu mentiras e eu te menti pedidos e eu te jurei saudades e você também jurou. Mas minhas saudades doíam, doíam até me fazer tremer todos os músculos do corpo, e eu não tinha mais como evitar. Você me pediu verdades, eu te contei mentiras e então eu te pedi silêncio, em determinados momentos eu sou a personificação do medo e deixo o fracasso para depois. Eu poderia ter dado as costas para meu sentimento reprimido, mas preferi encarar e quebrar a cara, bati de frente com a parede, você não estava lá. Como eu imaginei, como estava nos meus planos, como não tinha como não ser e eu aceitei as falcatruas do destino quando me afastou por você, e aceitei novamente quando ele te trouxe na minha porta. Batendo lentamente e me trazendo carisma no olhar, sorriso de candelabro e derretendo as forças de velas que eu consegui construir no silêncio que eu mantive por pouco tempo. E então eu me calei, permaneci no silêncio safado e você conseguiu me ouvir.
Contou-me mentiras, eu te jurei verdades. Falou bonito e eu encontrei saudade e te entreguei afeto e você retribuiu afeição, e o ponto de dor começou a latejar como o coração que pulsa rápido e lento quando você não está. É a tragédia fazendo festa onde não há espaço, a mania de ausência que chega sempre no meu abraço. O abraço que eu quero dar quando você não está, o sorriso que eu quero expor até você chegar e não há exposição de lágrimas no mundo colorido que eu finjo morar, nesse mundo tem balões pelo ar, pirulito, Guaraná, tudo é um teatro mágico que eu não consigo mais sair, encerrar essa peça que não me deixa dormir. Dormir, dormir, eu quero dormir sem você por uma noite apenas, uma noite que seja. Mas você me invade.
E eu te pedi paciência e você pediu ausência, te pedi ausência e você permanência, não dá para entender. Eu sei que o mundo dá voltas, mas desse jeito está foda. Com toda a grosseria da palavra.
E foi com a mesma grosseria que eu te falei que cansei, mesmo ainda me restando energia para continuar. Eu não cansei, eu continuo, mas dessa vez eu continuo do alto porque participar disso tudo só está me dando dor de cabeça.
Entenda-me quando eu disser que não quero mais te ver, entenda-me quando eu disser que estou partindo e só volto no próximo verão, entenda quando eu disser que esse mundo que não é meu está ficando um pouco apertado demais para mim. Entenda quando eu jurar esquecimento, quando eu responder que não lhe penso nem por um momento e entenda-me principalmente quando eu lhe pedir visita, companhia. Vez ou outra eu vou precisar repor as minhas energias e só você para me preencher, em tudo, até na dor.
Eu só quero passar uma tarde contigo, uma tarde contigo.

domingo, 12 de outubro de 2008

E quando ela percebeu que não mais o poderia ter, ela se fez tão triste.

Ai,ai.


Ai de mim se você largasse de ser medroso, não me restaria um caco de coração.
E ai de mim da mesma maneira se por acaso você não sair desta penumbra que não cessa nem por um instante. Ai de mim, amor. Ai de mim.
E na falta do que fazer, me apaixonei por você.
E agora eu não consigo me encontrar quando estou ao seu lado e todo o tempo do mundo contigo ainda é pouco, muito pouco. Que porra.
Eu já deveria ter me acostumado com a sua ausência, deve ser por isso que quando você está eu não quero mais separar, tenho receio de que possa ser a última vez.
Eu já deveria ter me acostumado com a minha ausência, a ausência de mim que me engole quando eu penso em você.
E eu quase não existo.
Mas já que você a ama, vê se me deixa em paz. Eu preciso te esquecer, por favor, me permita.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Faça um esforço e entenda.


Entenda quando eu não quero falar sobre aquele amigo(ou amiga, como você preferir). É só porque ele(a) faz falta, muita falta. E é uma falta tão intensa que às vezes nem um bom livro consegue suprir. Entenda quando eu não quis dizer para aquele filho da puta que eu passava a tarde inteira pensando nele e que parecia que havia ganho o meu dia, porque ele ouvindo isso ou não... Não faria nenhuma diferença. Ou faria? Não faria.
Talvez porque ele tenha mais o que fazer do que se apaixonar, coisa que eu acabei fazendo, mas eu juro que foi involuntário. Juro!
Eu me agarrei no braço do sofá, me agarrei na porta, mas o amor me puxou com tamanha força que destruiu a minha sala de estar e acabou me carregando para si.
E agora não há muito o que fazer a não ser aprender a viver com esse buraco no peito, já que o amor levou meu coração para aquele imbecil que tem a língua presa.
Entenda quando eu não quero ficar sozinha, por favor, entenda. Porque quando eu estou sozinha eu me encontro com ele dentro de mim, gritando, esperneando, querendo sair, mas não sai. É quase simples assim, n.ã.o. s.a.i.!
Eu fugi por muito tempo, fugi por muitos anos. Mas uma hora ou outra eu ia encontrá-lo e encontrei e agora estou de mãos atadas. Viro para um lado, para o outro e ele está em todo e qualquer lugar. Nas músicas, nas ruas, nas árvores, nos garotos jogando bola, no clube de Jiu Jitsu. Entenda quando às vezes me dá uma rebordosa fodida e eu quero simplesmente sumir, ou deitar e dormir para sempre ou deitar e morrer. É porque tem muita ternura sobrando aqui dentro e eu não tenho para quem distribuir. Entenda quando eu digo que não posso falar muita coisa, entenda quando eu mantenho silêncio mesmo com os dentes batendo querendo falar. Adianta de algo falar tudo o que sinto para alguém que não vai se dar o trabalho de entender? Adianta? Adianta. Mas não quero isso não.
Se não pode responder à altura, pois que fique calado. E se vai ficar calado como eu bem sei que vai, deixa isso tudo para lá.
Entenda quando eu disser que preciso ir embora de mim para poder respirar, quando eu disser que hoje não dá e que não estou muito afim de sair cantarolando. Meu amor consome muito de mim e principalmente da minha voz, quando está a calando.
Entenda porque eu tenho que ser tão "durona" e tão "insensível", não é muito típico de mim. Mas é que as circunstâncias me obrigaram a ser assim. Eu já caí demais, já me desmontei demais, e quebra-cabeças é o meu hobby, mas não quando o coração é meu.
Entende? Entenda.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A bebida entra e a verdade... A bebida entra.


E é sem querer quando eu deixo transparecer que não me importa muito o seu passado, mas a questão é que eu tenho medo de que você volte lá e não queira mais voltar para cá. Reencontre os assuntos ainda não terminados e de repente resolva resolvê-los. Eu gosto demais de você para ter que suportar isso.
E para você que não sabe, é dolorido saber que você ama uma outra pessoa que nem está em questão e o pior, acima de tudo. Ama uma outra pessoa que nem se importa um tanto com o amor que você lhe tem, me dói.
Mas se quiser conversar, contar tudo o que você sempre quis falar e insiste em dizer que nunca teve quem ouvisse, eu estou sempre aqui. Sempre.
E para mim você pode falar o que quiser, mesmo que isso me doa e parta meu coração em três. Um pedaço seu, outro seu e o último pedacinho... Ainda é seu.
Eu me desfiz de todas as garras que tentavam me puxar para um passado tenebroso que é esse meu, só para poder me prender a você. O que acontece é que no meu estado, gostando tanto de alguém que acha que não é amado por ninguém, é complicado quando esse alguém bebe uma ou duas e vem dizer que me ama. Dá para entender? Eu não quero que você diga que me ama se desta vez não for para valer, não for real. Eu só tenho um coração, e ainda tenho um coração um tanto quanto fraco para ter que passar minhas noites interpretando seus goles de uma madrugada sem fim.
Eu só quero que você me deixe em paz, é tudo o que eu quero.
Ou me deixa claro que me ama por me amar e não por ter ingerido alguns muitos porcentos de álcool, ou fica comigo só como meu amigo e seremos amigos para sempre. Um dia eu aprendo e te esqueço, ou finjo que te esqueço, como preferir.
Eu só quero que de uma forma ou de outra você nunca vai estar sozinho, isso é fato. Eu nunca vou te deixar só porque você querendo ou não me conquistou, de qualquer maneira ou de todas as maneiras possíveis. Você me conquistou ontem, me conquista hoje e com certeza vai me conquistar amanhã por ser simplesmente quem você é.
Portanto, não vá embora nunca. Não me deixe por aqui, não leve as mãos macias e o abraço afagado que só você carrega tão bem. Não leve o mau humor que me faz rir e nem o sorriso mais bonito que só você carrega tão bem. Não leve nada disso, não se leve para longe, não me leve só em partes. Fique na cama ao lado e deixe o meu coração comigo, mesmo que ele esteja vazio quando não está com você. Ao menos comigo, eu ainda finjo ter certeza de que ele ainda é meu.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Voto.

E este ano eu vou votar nas putas porque eu votei nos filhos delas e não resultou em porra nenhuma.

Disfarce.



Eu até tento lhe dizer meias palavras, ser menos óbvia, ser menos clara. Mas de uma maneira ou de outra, você sempre me interpreta mal e a gente sempre se esbarra.
Então eu falo por inteiro, arrisco meu orgulho e falo tudo claramente. Digo o que quero, o que sinto e quem fui a minha vida toda e você ainda acha que é tudo uma brincadeira, uma peça de teatro ou um pedaço do espetáculo bem ensaiado do circo da vida.
Então, meu amor, quem sou eu para contrariar suas intenções comigo? Quem sou eu para modificar seus pensamentos em relação a mim? Não passo de uma garota vazia em aspectos na qual eu gostaria de estar muito preenchida, como por exemplo a tal da paciência e da compreensão quando você me vem com historinhas mal contadas e um pseudo-sentimento precipitado.
Diversas foram as vezes que eu pensei que não passaria da porta da rua por ter receio de esbarrar contigo no caminho e não saber o que fazer, não saber o que dizer ou simplesmente saber demais. Fingir que você é só meu amiguinho e que vamos trocar umas figurinhas de álbum de super heróis no final da tarde. Você não entende mesmo, não é?
É um idiota mesmo, não é?
Quer que eu escreva na minha testa que é em você que tenho pensado nos últimos dias? Quer que eu divulgue no jornal que você é a minha notícia primordial das manhãs, tarde e noites?
Não é tão complicado assim interpretar alguém que fala e fala algo repetitivamente e finge que é brincando, mas não tente me interpretar, tenho medo de você.
Sabe-se lá o que você vai pensar e se por acaso pensar o contrário? Melhor me perguntar, prometo que não vou mentir. Até porque se tem algo que me incomoda por demais é a porra de uma mentira. Apenas seja sincero, como você sempre foi.
E não me diga que vai quando não puder ir, diga que acha que vai, que vai tentar ir, mas não diga que vai pois eu fico aflita. Sem saber o que fazer com os minutos que passam e você não chega, sem cessar a paranóia de que talvez eu nunca mais te veja, eu também sinto medo às vezes. Eu sei que você acha que não por talvez eu não deixar transparecer, mas eu sinto medo às vezes. E gostaria mesmo de que você ficasse por aqui para sempre ou pelo menos por um longo tempo de vida, só para me fazer feliz alguns instantes.
Eu tenho dúvidas quanto a você. Sobre o que você pensa, sobre o que você diz, sobre o que você quer dizer. E eu sei que você também não entende claramente meus olhinhos que ficam brilhando feito pedrinhas de Ametista, mas é tão inevitável não sorrir e/ou ficar feliz quando você está por perto.
Você se fez essencial, você se faz. Me faz rir, me faz raiva, me tira do sério e depois me coloca no lugar. Você talvez seja quem eu procurei nos últimos tempos, porém talvez não seja e a probabilidade para isso é tamanha que nem cabe nesta folha. Mas, quanto me custa tentar?