domingo, 30 de março de 2008

Arrancar da cabeça o que está preso no coração? Não dá.

Eu sei que parece fácil para quem chega aqui na santa inocência e começa a ler, acha que eu poderia muito bem abrir a minha porta, sair por ela e de repente mudar todo o meu rumo, a minha direção.
Ou poderia também fechar a porta e não deixar os surtos invadirem meu lar, mas assim eu também não poderia sair e seria uma prisioneira de mim mesma. Prisioneira no mundo que me convidei a entrar e sentar, só não insisti para ficar, fiquei.
Não, meu caro colega, não é assim que funciona, apenas porque:
Eu posso preencher todo o meu espaço vazio de paixões inexplicáveis que duram umas 3 noites (e à beira da morte, diga-se de passagem), posso preencher meu tempo com vídeos, livros, com cochilos. Mas quando eu me encontrar comigo mesma, quando estiver em meu repouso pleno, me recolhendo em meu berço, quando aquele frio me esfriar a cabeça e tirar todo o peso das minhas costas, não vai adiantar! Ele estava ali o tempo todo e fechar os olhos não fará com que ele suma.
Acredite, experiência própria.
Isso não fará com que ele vá embora, então me deixem ficar com os olhos arregalados.
Ele vai pairar sobre todo a minha fumaça negra e vai jogar todo o meu esforço na lata do lixo. Não adianta, ele está preso dentro do coração e eu não vou deixá-lo sair, não vou.
Tenho 17 e neste exatamo momento a minha única idéia fixa em mente é tê-lo ao meu lado, por um tempo que podemos chamar de indeterminado. Em paz, sem prantos.
No entanto, esquecê-lo parece ser (ao meu ver) o mais difícil nisso tudo, o mais complexo de todas as coisas que giram ao meu redor. Eu sei que quando você quer muito uma coisa, quando você deseja com toda a alma, quando antes de dormir você aperta os olhinhos e pede com muita melindre, um dia você alcança. Mas me chame do que achar melhor, ou não me chame se não quiser, não me importo. Tenho consciência absoluta de que sou um tanto quanto estúpida, mas eu não quero esquecê-lo. Nem por um minuto, um instante.
Ele me fez tão bem que lembrá-lo o dia inteiro não é um papel nada aborrecedor, e o que me machuca nisso tudo é só o fato de que quando é noite e eu quero muito dormir, a saudade me ataca como as trevas atacam as florestas mais vastas à meia-noite, e arranca meu sono sem piedade, como as trevas já citadas arrancam a confiança e deixam o medo no lugar.
Dói, dói tão docemente que a minha vontade é de que chegue logo a próxima lua e eu possa sentir de novo.
Uma dor que vai se espalhando pelo corpo, como um Câncer.
E eu vejo o Senhor Amor sucumbir, lentamente. Gritar em um tom quase que ensurdecedor. A ponto de acordar os vizinhos e os vizinhos dos vizinhos, menos a "Ele".
Mas e daí? Aqui dentro está pulsando, eu sinto que estou viva.
E se nada disso doesse, não teria tanta graça.
No mais, espero que isso demore para passar, espero.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Saturno... Saudação...


... Saudade.
Exatamente! A palavra que pode resumir TUDO o que eu sinto agora.
Que traduz a minha dor, o meu calor.
Saudade, espero que isso passe logo, por um instante qualquer.
A foto é da Poly [http://bisuh.blogspot.com ], os micróbios dançando ali dentro daquela unha (dela) ... também.

TÁÁÁXI! Quero ir embora daqui.

quinta-feira, 27 de março de 2008

Ah! Pós Script...

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P.S. Eu te amo.





*Vejam este filme.

Argh.

Tem pessoas tão chatas que quase nos fazem perder o dia inteiro em 5 minutos.
De coração, não me leia se não quiser, e se quiser não me leia também. Não se importe comigo, pare de me perseguir nas minhas contas cibernéticas.
Também não fique por aí falando o que não é verdade, nem o que é verdade porque eu não tenho nada a ver com você, minha mocinha. ' Cresça e desapareça. '
E por favor, um "muito obrigada" às pessoas que lêem isso aqui, fico bem agradecida, e isso também é de coração.

Byebye butterflies!
:*

terça-feira, 25 de março de 2008

Ela em poucas linhas naquela noite.

[Na foto: Beatriz Nogueira]

Os olhos dela chegavam estar pequenininhos, era a única prova concreta de que ela havia chorado a noite inteira. Mas eu não queria prova concreta, o olhar dela dizia tudo, dizia tudo e mais um pouco: Dizia alguém.
Eu me recordo bem da fisionomia do rapaz, cabelos longos, estrutura alta, sorriso cativante e poucas palavras, era ele quem roubava as palavras dela, os olhares e também a voz.
Aquele silêncio que ela mantinha desde de quando havia sentado à mesa, me atingia como uma flecha, me atravessava o peito de um lado ao outro. E o olhar fixo que ela mantinha em qualquer coisa, vidrava o meu olhar no olhar dela, e os raios de olhares iam atravessando as garrafas que estavam postas sobre a mesa. Vez ou outra ela deixava escapar um sorriso, deveria estar lembrando dos bons momentos trancados no baú do passado, junto dele - é claro - deveria ser isso mesmo, não quis perguntar, ela respondia por si só.
Mas eu lembro bem daquela noite, cabelos cacheados, duas presilhas enlaçavam duas nuas fitas de cabelo de um lado só, como faziam nas crianças em épocas mais antigas, medievais.
Sapato de boneca, era esse o tipo de sapato que ela estava usando, preto e tinha um salto bem pequeno para quebrar aquele aspecto infantil, e usava também um short bem curto, deixando de fora o machucado no joelho e umas pernas meio brancas do tipo que não vê sol há anos.
Eu a observava sempre que podia, até que alguém me puxasse para uma conversa boba, qualquer. Ela não falava nada, ou quase nada, vez ou outra perguntava onde estava o isqueiro. A minha boneca fumava, fumava e chorava que nem sentia. E nas poucas vezes que sorria, era mecânico, mas me suavizava, de alguma maneira que eu não consigo explicar. Eu lhe enxugava as lágrimas com as asneiras desengonçadas que eu sabia que ela gostava de ouvir, minha pequena. Pela primeira vez sofrendo por amor, eu lhe disse que isso ia passar, lhe disse que nos próximos dezessete anos ela encontraria alguém melhor que ele, odiava ter que mentir pra ela.
Ela sabia que era tudo mentira, que eram frases ditasapenas para um conforto permanente, mas o que eu poderia fazer? Além de mentir. Menti. Eu sabia que ela não gostaria tanto de mais ninguém na vida. Mas valia tudo neste mundo vê-la esquecê-lo por cinco minutinhos apenas, tempo pra sorrir, falar algo bom, coisa que ela sabia muito bem fazer quando ele não a tinha deixado só.
Horas mais tarde, depois de conversas sobre carros, viagens e loucuras, já era a hora de ir embora, voltar para a casa vazia e para o quarto cheio de nada que só ela sabia como aquilo tirava o ar. Quando ela entrou no carro, acendeu o último cigarro da madrugada. Crente que ia chegar em casa e estaria tudo no mesmo lugar, todas as dores estariam no mesmo cobertor, todas as raivas embaixo da mesma cama e todo e qualquer medo estaria dobrado debaixo do colchão, não foi bem assim.
Começou a chover bem forte, ela queria ligar pra ele, mas eu não queria que ela ligasse, eu disse isso à ela. Ela não ligou.
Então chegou em casa, dilacerada, reduzida a pedaços bem pequenos, e acabou por saber que ele havia ido vê-la e ela não estava, foi embora e deixou bem claro que nunca mais voltaria só por causa dessa noite que ela se ausentou - Determinados homens, sei não viu.- , imaginei que choraria como nas noites anteriores, mas não.
Ela me ligou no mesmo instante, sorrindo e falou “Ele veio.”
Naquele momento, a madrugada chuvosa e fria já não era tão gélida assim, era como se eu houvesse causado algum bom efeito nela, como se as minhas "mentiras" e verdades houvessem atingido algo dentro dela, atingiu, eu consegui.
Eu sorri de volta e falei que era para ela ir dormir, ele só a machucava nas horas vagas e nas outras horas também.
Ela escreveu um pouco - pois essa sede ela nunca sacia – e foi dormir. Deve ter sido uma noite boa pra ela, ou pelo menos não tão ruim, ao menos, não tinha soluços baixos e nem aquela sempre viva vontade de morrer. A caixa de Lexotan está intacta, prestei atenção pela manhã.

Sinto Muito por você.

Acorda pela manhã, tem chuva lá fora, a casa vazia, chamadas não atendidas no telefone e ela nem se importa.
Quando sentimos falta de só UMA pessoa, o resto do mundo não faz mais sentido.
Tal qual você não faz sentido para o resto do vasto mundo, no entanto, é uma pena.

No mais, isso deve passar um dia.

segunda-feira, 24 de março de 2008

Minha exceção, feche acordo.

Podem me arrancar os dedos das mãos, as unhas dos pés. As manhãs bonitas que eu sempre quis e continuo querendo acordar vendo quando eu durmo antes do sol raiar. Podem tirar de mim as fotos, os fatos, o reflexo do espelho.Vamos, arranquem também as dores, angústias, os medos e frustrações – Esses eu insisto, arranquem-me - .Arranquem-me também as músicas bonitas que me fazem escrever poemas, canções e até criar outras músicas – essas não tão bonitas -, as notas baixas, as perdas. O som grave, o dó, o ré.
Arranquem a dor de cabeça, que maltrata minha tarde inteira, a Gastrite que atrapalha o meu jantar, arranquem, arranquem minha sede de cantar.
Dêem-lhe mais tempo, muito mais. Dêem-lhe tempo para que possa me conhecer, tempo o suficiente para não saber o que fazer quando me ver. Dêem-lhe tempo, mas não tanto tempo assim. Não tanto assim.
Tranquem-me numa cela, mas me emprestem as chaves para quando ele passar eu abrir e fugir. Deixem-me sem festas, sem lírios, sem vícios.
Sem telefonemas, sem risos, sem sombra, sem paz. Sem riscos, sem traços, sem frascos, sem fracos, os sonhos fracos que tenho sonhado naquele travesseiro umedecido de lágrimas.
Deixem-me, meus caros amigos, deixem-me sem o prazer que me satisfaz. Deixem-me sem rosas vermelhas cercando a minha janela, sem neblina, sem pôr-do-sol às cinco da tarde. Podem me deixar sem isso, eu supero.
Podem também me deixar sem inspiração, só não vão conseguir me deixar sem palavras, sem poesias, podem tentar, eu deixo, podem TENTAR.
Me deixem sem águas límpidas para mergulhar naquela tarde ardente de verão, podem me deixar sem estrelas em noite de lua-cheia, ou minguante – deixem-me sem a lua também, se quiserem-.
Deixem-me sem violinos como música de fundo, sem cachos nos cabelos e deixem-me também sem aquela boa e velha piada sem graça.
Mas larguem em cima da minha mesa: Uma vela, uma caneta e uma folha de papel em branco, para que eu possa escrever em plenitude.
Me deixem num quarto com uma janela bem pequena, sem porta. Me deixem sem rebordosa fudida no dia seguinte, deixem. Me deixem largada num lugar com árvores, flores selvagens e muita pinha no pé de pinha. No entanto, se quiserem me deixar perdida num lugar sem volta, numa estrada sem costas, podem me deixar, aonde quiserem, podem me deixar.
Deixem-me, apenas deixem-me.
Me prendam ao reflexo do pára-brisas quebrado, me prendam às correntes enferrujadas que manteram presos os escravos nos últimos 3 anos naquela velha fazenda que cultiva uma - enorme - plantação de maconha à céu aberto, ninguém se importa.
Deixem-me assim, eu também não me importo tanto.
Também podem arrancar de mim os desejos reprimidos desde a minha infância, os comprimidos que me ajudam a dormir por uma noite inteira e também os vultos deprimidos que me cercam, sempre cercam, até cansarem.
Deixem-me sem manias inexplicáveis, sem filmes bonitos na tevê, deixem-me como quiserem. Eu permito, eu permito. Eu posso fingir que para mim tanto faz, tanto faz!
Deixem-me sem caixinha de música, sem bailarina vestida de branco, sem o vestido preto que eu tanto gosto e sem o tilintar das taças de vinho, eu durmo sem isso, eu consigo.
Podem me deixar sem tudo isso e sem mais o que vocês quiserem, apenas não me deixem sem ele, e dessa vez é uma ordem.

domingo, 23 de março de 2008

Game Over, baby.



Ele nem precisava chegar pra mim e dizer que estava acabado, eu podia sentir isso só pelo caminhar que ele tinha naquela noite, o jeito de falar dele também era diferente.
Então na lua seguinte, ele me disse com todas as letras. Confesso que na hora tudo o que eu queria era sumir, desintegrar no ar, morrer, qualquer coisa! E confesso também que ainda é o que eu mais quero. Não tô nem um pouco afim de ajustar todos os muros e muralhas que ele quase derrubou aqui dentro, não tô muito afim MESMO.
Não que eu não possa viver sem ele, eu posso. Mas como eu já disse em outros Verões, eu não quero. Então eu gostaria mesmo era de poder me enrolar no edredom que está forrado sobre minha cama, que me aqueceria do frio do ar-condicionado que está na temperatura mais baixa e o "amanhã pela manhã" não existiria mais, simples assim. Nunca mais. Mas não dá, tenho mais com o que me preocupar do que comigo mesma, para variar, é claro.
Todas as pessoas têm o direito de amar e serem amadas de volta na vida, e eu não falo de amor paterno, materno ou de amigo de prédio, falo de amor de amante, casal. E eu honestamente gostaria que a minha chance surgisse AGORA.
Eu já ouvi e ouvi e ouvi novamente, pessoas me dizendo que um dia eu ia quebrar a cara bonito, e que eu ia aprender. Me julgando como um juíz julga aquele rapaz de macacão laranja, mãos atadas e cara de sonso, não é assim que se faz, mas foi feito. Aprendi, devolvam-me aquele que eu tanto amo, devolvam-me.
A angústia de perder alguém que você ama, é um sentimento impossível de ser descrito em míseras palavras. Impossível na verdade até de ser imaginado, apenas de ser sentido.
O âmago que vai se desgastando e submetendo você a pequenos e médios rios de lágrimas, e médias e grandes montanhas de dor.
Não que eu esteja me sentindo assim - Não que eu não esteja -, mas eu bem que gostaria de dar um ponto final nessa dor e em todas as outras, todas aquelas dorzinhas e agonias chatas que vez ou outra tiram o meu sono da tarde e vomitam no meu chá das 5.
Por favor, viu! Quantas vezes eu vou precisar dizer que isso tudo tem um significado? Tudo isso vai servir para algo em minha vida, NADA disso é em vão. Só me resta agora esperar a eternidade me mostrar o resultado positivo, porque até agora não recebi nenhum sinal.
Mas honestamente, meu caro rapaz, eu não quero sentar naquela poltrona velha, ver aqueles programas idiotas de tevê e esperar a tal recompensa, a tal lição de vida. TUDO o que eu quero mesmo é partir, partir para a eternidade e apressar o provesso.
Ficar morta em vida, não tem graça. Afinal, alguém sem amor, não é alguém, é algo e .
E ISSO, meu amado leitor fiel, ISSO não vai passar, NUNCA vai passar. Por que pela primeira vez, eu disse que pela PRIMEIRA VEZ, eu amei de verdade. Obrigada, obrigada, obrigada, Brasil.
Fiquem em ... Paz?

Jeh. :*

Vez ou outra ela surgia correndo, seus longos fios cor do sol iam se desalinhando com o vento forte e inevitável que estava sempre perseguindo-a por onde passava e ela sempre carregando um belo sorriso no rosto. Daqueles que iluminam manhãs antes do sol nascer, sabe? Bela menina, tão nova e inocente quando olha de determinado ângulo, e o contrário quando muda um grau para a esquerda.
Sabe-se lá quantos “eu te amo” nós não trocamos em uma só noite, sabe-se lá quanto tempo isso vai durar, mas quem disse que a mocinha ciumenta aqui se importa com isso? Não mesmo.
Eu quero mais é aproveitar que a tenho ao meu lado, me apoiando, sendo minha amiga, rindo comigo, dançando comigo e trocando telefonemas melindrosos.E que nossas loucuras sejam repetidas, nossos erros sejam aceitos, nossos pecados perdoados porque um dia a gente vai olhar pra trás e vai pensar: Valeu a pena!

sexta-feira, 21 de março de 2008

Sofrem porque amam.

Jeh . ;SS diz:
suku ?
Jucy :) Sofrem porque amam. (Y) diz:
meu cu?
Jucy :) Sofrem porque amam. (Y) diz:
tah aki pow
Jeh . ;SS diz:
tu ama ?
Jucy :) Sofrem porque amam. (Y) diz:
Eu sofro.


E que atire a primeira pedra quem nunca morreu de medo de que ELE/ELA não voltasse, quem nunca quis deitar ao lado dele, num quarto friozinho, edredom e rezou pra que aquele dia nunca acabasse.
Que atire a primeira pedra quem nunca dormiu pensando em alguém. Ela dorme pensando em alguém todas as noites, a mesma pessoa.
Ela sofre e odeia ter que esconder isso vez ou outra, ela ama.
E eu já me rendi a todas essas questões, me rendi à essas perguntas sem respostas e me rendi principalmente a ele... ao adorável e odioso Amor, aquele que me atormenta por uns dias e pelos outros também.
E naquela noite ela chorou tanto que adormeceu, sozinha, na mesma cama e edredom que ela sonhava em dividir com ele, adormeceu sozinha. Semi só, acompanhada de umas lágrimas e uns lenços de papel.
Bem que eu gostaria de ter feito alguma coisa, sei lá, qualquer coisa.
Mas eu já me desculpei e ela até entendeu, afinal... Eu estava na mesma situação.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Muse- Unintended

"Você poderia ter sido minha escolha não intencional
Para viver o resto da minha vida
Você poderia ter sido a única que eu sempre amaria
Você poderia ter sido a única que ouviria
Minhas mais profundas inquisições
Você poderia ter sido a única que eu sempre amaria

Eu estarei lá assim que eu puder
Mas eu estou ocupado consertando as coisas
Pedaços da vida que eu tinha antes


Primeiro houve o que desafiou
Todos os meus sonhos e todo o meu equilíbrio
Ela nunca poderia ser tão boa quanto você

Você poderia ter sido minha escolha não intencional
Para viver o resto da minha vida
Você poderia ter sido a única que eu sempre amaria

Eu estarei lá assim que eu puder
Mas eu estou ocupado consertando as coisas
Pedaços da vida que eu tinha antes

Antes de você
"

Isso passa, rapaz. Isso passa.

segunda-feira, 17 de março de 2008

"Limpando a Chaminé."

Postei no flog também, mas aqui é maior, completo. Enfim.

Venha e me abrace.
Eu não acredito que está tudo desfeito. Meu defeito é esse. Amar você. Foi sem querer, desculpa. NÃO! Vá pro inferno. Te ligo mais tarde. Não ligue. Então tá. Porque você não ligou? Às vezes eu queria te esquecer. Às vezes eu queria lembrar mais de mim. Abram alas, eu quero passar.
Alô? Sou eu. Te amo. De novo? Mau gosto. Desgosto. Encosto.
Encoste aqui, eu vou te acalentar em meus braços. Prefiro o sofá. Me dá um beijo? Te dou dois. Pare, pare com essas brincadeiras de mau gosto. Não, eu não vou deixar você ir.
Quero que chegue logo amanhã. Porque você não atendeu ao telefone? Às vezes eu queria sumir, sumir daqui. Que dia ruim. – Calma, já vai acabar. Como as suas esperanças. Essas não acabam nunca. Vou tomar banho. Não vá, fique aqui comigo. Eu te amo. Eu te amo. Nada é recíproco. Eu te amo também não.
Você também já quis deitar e morrer? Ou como num passe de mágica sumir?
Me solte.
Me dê a mão. Não quero voar agora, meu anjo. Cuida de mim? Pra sempre. Jucy? Oi.
Eu não sei. Você nunca sabe. Você me odeia? Demais. Demais sempre é suficiente. Odeio você. ODEIO... Mentira, eu te amo. Passamos dos 17 e não temos uma visão do futuro.
Não, eu não danço numa boate. Mas ELE dança pra você. ELE dança pra mim. Estou cansada de você, mais cansada de mim.
Então vá embora. Não se preocupe, não vou mais voltar. Pare de me tratar como se eu não passassem dos 14. Olhe pra lá, olhando o quê? Estou doando abraços, quer um? Assista como ninguém se importa. Eu tenho medo. Eu quero te abraçar. Eu quero beber água. Afogue-se nesse copo. Com prazer.
Você sempre ACHA que não. Você SEMPRE tem razão. Homens.
Poxa, era só um abraço. NUNCA.
Eu os conheço muito bem, não foi isso o que disseram.
Amar você dói mais do que deveria. É doce quando dói. SEMPRE.
AH, Pára pow! Sério, Jucy? Você não está mentindo pra mim?
Posso te dar um abraço? Não se preocupe, eu vou contigo.
Guzinhu?
Vamos poder andar de mãos dadas? Eu sei que você estava com outra. Que seja, eu vivo sem você, eu só não quero. Feche a janela, está chovendo. Isso não passa de um mal entendido.
Está ouvindo? Estou falando com você! Três de queijo, já sei. Pegue um canudo, não vá se molhar. Está tudo acabado. O NADA está acabado? Está.
Esse jogo não tem fim.
Era só um abraço.
Porque você fez isso? É tão difícil assim pra você ser sincero? Não se preocupe, eu estou bem. Seu filho da puta. E daí? Ela me odeia mesmo.
Você vai terminar sozinho. Vamos. Iremos num futuro bem próximo.
Você não, menti. Eu nunca vou te deixar.
Eu só sei que me sinto bem contigo. Preste atenção em mim. Fala sério, ele é só um amigo.
Eu soube coisas. Irreais. Reais. Mostre fotos.
Eles mentiram, meu anjo. Eles mentiram. Não tem problema, a gente descobre. Porque eu te amo. O imbecil do Heavy Metal. Faça alguma coisa, está tudo desabando.
Aliás, gruda esse quadro com cera e está tudo certo. Não me venha com casquinhas de sorvete. Mermão, tome no cu. Você é sempre grossa assim? Você é sempre estúpido assim? Com licença, eu quero largar você, não dificulte as coisas. Adolescentes na puberdade. Que nossos pecados sejam perdoados. Que eu te tenha por todo o sempre.
Anátema.
Relaxe, abraçar também é legal. Uma partida de sinuca e você ao lado, não preciso de mais nada. Alguém me empresta o MEU isqueiro?
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA;
Você sempre me diverte. Você me mata ao mesmo tempo.
Eu pareço ser assim? Sou melhor, mais do que pode transparecer.
Desculpa. Uma lástima. Uma lágrima. Você entre elas, para variar.
E deixe que digam, que pensem, que falem. Não, ele não é o meu amor. Você que é.
Eu queria ser uma dinamite, explodir e conhecer várias partes do mundo.
Você me acompanha? São 5 da manhã e você está dormindo? Não pode, meu amor, não pode. Venha mascar um chiclete comigo.
“Você gosta mesmo dele?” ... “Como eu nunca imaginaria que gostaria de alguém.”
Saudades.
Eu preciso ir embora. Você não tem hora pra voltar. Eu fico. Pois vá.
Miss Mag, acho que encontrei o meu caminho. Agora eu quero voltar.
Tá frio lá fora. Mais frio aqui dentro.
Aceita achocolatado? Só mais uma partida. Então que o jogo lhe satisfaça. Assim não tem mais graça. É assim que vai ficar. Eu sem você, e você levando um pedacinho de mim.
Eles desperdiçam. Alguém aqui me empresta uma arma branca? TÁXI!
Eu te amo.
Esse seu silêncio me agride. Bebi até cair. Que nojo. Um abraço. Nada.
Nada nada nada. Você vai ficar bem, eu prometo. Não foi minha culpa. Tarde demais. Ele nem me conhece. Eu quero um tempo pra pensar. Fique com todo o tempo pra você, eu não quero mais. Nem um punhado? Nem uma pitada.
Frieza e Calculismo.
Seja menos grossa. Seja menos estúpido. Nunca daria certo. Ou não. Teimosa. Teimoso. Silêncio. Se foda! Vou embora. Adeus. Não, não vá. Já fui. Perdi. Perdeu.
Eu te amo.
Ainda quer o abraço?
Agora? Tarde demais.
Isso passa, meu amor, isso passa.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Erro de opção. Sorry.


É tarde de sexta-feira, você pode compor uma canção se você tiver a rima perfeita, pode escrever um poema, se tiver as palavras certas e dependendo da inspiração, até as incertas conseguem dar um bom efeito.
Você pode ler um bom livro, daqueles que o final é totalmente diferente do jeito que você imaginou que seria, e por isso é um bom livro.
Você pode também ver um filme, daqueles que dão vontade de chorar no final, mas você não chora porque se acha grande demais pra chorar, forte demais pra se desmanchar em lágrimas.
É tarde de sexta e você pode simplesmente dormir, contruir uma maquete, pintar um quadro.
Esquecer fases antigas e começar uma nova, você pode telefonar pra alguém que gosta e dizer-lhe o quanto você gosta desse tal alguém. Telefonar para alguém que você gosta mais ainda e chamar para sair, e sair.
Você pode escrever, Sim, você pode escrever, porque não?
Escrever sem parar, sem parar pra pensar, apenas escrever.
Você pode cantar, ligar o som e dançar, aproveitar a tarde monótona que pode se tornar não tão monótona assim.
É tarde de sexta e você pode desenhar numa folha em branco, colorir o que parece triste e mórbido ou rever fotos antigas e que trazem boas lembranças, relembrar velhos tempos é sempre bom. Você pode escrever. Sim, novamente. É sempre a melhor opção.
E aquela tarde, era uma dessas tardes de sexta e eu destruí tudo, mais uma vez.
Pensando bem: É mais fácil destruir que construir, não havia pensado nisso.
Agora vejo que o mais fácil não vale tão a pena, meu coração está pequeno e eu estou demasiadamente... Morta.
É, destruir é mais fácil, mas não é mais divertido.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Me construa.

Esse clima de chove, não chove, só me atordoa mais.
Em cada gota que cai encontra-se uma confusão formada na minha cabeça. De fato, eu só queria saber se você tem pelo menos um pouquinho de medo de me perder, só um pouquinho, um tiquinho de nada.
Se por acaso não dá aquele friozinho quando eu deixo no ar umas palavrinhas que só você entende.
Acho que não, hein.
Terrivelmente belo como você me dói de vez em quando, ou de vez em sempre.
Implicantemente ameaçador o vento gélido que entra pela janela e me congela as pálpebras e me faz bater os dentos só para eu não admitir que eu tenho, eu tenho muito medo de perder você. Desculpa se eu não aceito a condição de não ter você só pra mim. ô vida! ó céus!
Mas está aí uma condição sem acordo nenhum.
Amedrontada e orgulhosa nem quis esperar, destruí tudo em dois segundos e agora, o que restou de mim?
Palavras.
E nesse caso, o resto não é resto.
E são essas palavras que me mantêm de pé, ou no mínimo com olhos abertos e o coração em pulsação lenta, ou rápida, tanto faz. Elas me mantêm e .
As coisas precisam ser resolvidas e diga-se de passagem que isso está um pouco longe de acontecer.
E cá estou espalhada pelo chão, e você é ótimo em quebra-cabeças, até melhor que eu. Então pegue cada peça e coloque em seu devido lugar, me contrua como eu não posso fazer sozinha.
No entanto, volte pra cá e faça dos meus dias, os dias mais felizes. Como você já está acostumado a fazer.
Sem você, os dias são vazios, as noites são sombrias e um cigarro só não me satisfaz.
No mais, o que eu mais quero, é que isso passe. Isso passa.

terça-feira, 11 de março de 2008

[L]

"Nós nos pertencemos como os oceanos abertos e costas colados pela força do planeta."

Eu te amo.

Meu conto de fadas

Foi numa noite qualquer, num daqueles fins de semana sem nexo. Que você liga para uns amigos, chama para sair e vai para o lugar de sempre só para não ter que ficar em casa procurando algo interessante para fazer. Dividiam a mesma brisa, a mesma roda de amigos e nem um olhar perceptível.

Se bem que ela o seguia com o olhar pra qualquer lado que ele fosse, se bem que ela queria, tinha medo de querer, mas queria. Ele que não havia percebido e ela que não queria deixar transparecer.
Foi em agosto do ano passado, a noite era fria e tudo o que ela carregava em uma das mãos era a mão de outra pessoa, ele também.
Incrível como vez ou outra o destino prega umas peças chatas na vida da gente.
Não tinha cavalo branco na história, nem pétalas de rosas vermelhas pelo caminho e muito menos telegramas de amor. A história só era composta por dois sujeitos:
Ele e Ela.
E há quem aposte em um final feliz, enquanto o resto do mundo aposta na destruição e na descrença do amor. Eu, de fato, acredito apenas em NÓS e mais NADA.

sábado, 8 de março de 2008

Essa é sua demissão

A Miss Mag desconfiava da menina que trabalha aqui em casa, coisas sumindo.
Nessa tarde eu estava procurando algo e vi sua bolsa, pensei 4 vezes antes de mexer, encontrei pequenas coisas. Não que fossem fazer falta, mas o fato de ter pego, escondido e fingir que nada havia acontecido me deixou enraivecida. Francamente, tem pessoas roubando nas ruas, na política e em todos os lugares, mas ter que aturar isso na minha própria casa é demais.
Minha "avó" faleceu na última noite, então eu tive que resolver isso. Miss Mag não estava lá no seu estado comum de espírito, tinha dor no coração dela, e uma decepção tão estúpida como essa só causaria mais dor de cabeça.
Liguei-lhe e resolvemos, em seguida falei com a moça que mora no interior do estado:
- Sabe voltar pra casa?
- Não...
- Aprende. Arrume a sala e a cozinha, por favor.
*Tempos depois*
- Aqui está seu dinheiro pelos dias de trabalho, assine aqui, por favor. E lhe ensinarei como chegar em casa.

Ela assinou o papel e eu fui tomar um belo banho, dia quente. Maceió está pior que o comum, senhores. É sério.
Quando saí, o dinheiro estava em cima da mesa, as coisas dela continuavam intactas e ela havia sumido.
Agora ela está na casa da minha avó, me ligaram para dizer. Tudo o que eu disse foi:
- Mande-a voltar, buscar o dinheiro e ir embora.

Aonde eu quero chegar?
Eu vi que ter 17 anos não é ser adolescente aborrecente apenas, não preciso mais da pena de ninguém e nem sentir pena das pessoas, pena é um sentimento ruim.
Em suma: Não tenho mais idade para brincar de paquerar tomando sorvete, nem cabeça pra ter que aturar telefonemas com números desconhecidos para ele, e nem de ficar vasculhando o orkut dele pra ver se ela deixa algum scrap comprometedor, ó ceus!
Por favor, não é?
Vamos brincar de não machucar as pessoas e nem de agir como crianças da pré-escola, vamos brincader de Honestidade. Essa brincadeira é legal e sou viciada nela.
E por favor, não abuse da minha confiança, fica a dica.
No mais, isso não passa.


*

quarta-feira, 5 de março de 2008

...

Ao menos estamos abaixo do mesmo céu, diante do mesmo programa de tv.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Quem tem Matanza não precisa de Johnny Cash


MATANZA!

Eu esperei bem um ano pra que eles viessem, eles vieram.
Eu estava logo na frente, a princípio eu ficava parada, soh olhando o Jimmy bater cabeça e ao mesmo tempo pensando ‘Caralho, EU estou aqui!’
TODAS as músicas que eles tocaram, eu cantei, eu pulei e até dancei e então virei pro Igor e falei ‘Se eu morresse agora, eu morreria feliz.’
Eu tinha o Gustavo segurando a minha mão, o Henrique [vulgo: Posteee] me abraçando e cantando, a Sarah sorrindo, o Igor balançando o cabelo de um lado para o outro e dançando com os dedinhos, o Jesus me oferecendo cerveja, a Cah acendendo cigarro, MATANZA no palco e... e eu ia querer mais o que?!
Na entrada, era Open Bar de pinga, lá dentro, era gente pra todo lado, de qualquer ângulo que você olhasse, e quando fecharam as cortinas dizendo que Matanza seria a próxima banda, foi a coisa mais linda de se ver. Todo aquele povo com os braços pra cima gritando MATANZA, MATANZA, MATANZA!
A empresária da banda é um amor de pessoa, dizem que o pessoal da banda também é, mas [infelizmente] não tive a oportunidade de conhecer. Enfim, devo agradecer por terem feito daquela minha noite, uma noite inesquecível.

E honestamente, não trocaria aquela noite, por nenhuma outra.
No mais, isso também passa. Foi bom enquanto durou.