quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Caminhos que levam à Lugar Nenhum.

Sempre, sempre entorpecido, seja por maconha, Rivotril, Diasepan ou qualquer outro remédio que tenha tarja preta na caixa e diga na bula para não misturar com bebida alcóolica.
Está SEMPRE fora de si, bêbado, sendo preso, rindo de nada, tropeçando nos degraus que não existem, nas pedras que não têm, está sempre assim, largado.
Eu gostaria, gostaria mesmo de tirá-lo dessa vida, pentear o cabelo dele e jogar fora todas as garrafas de vodka e os baseados espalhados pelo quarto dele. Gostaria, mas ele é tão teimoso, caro leitor, TÃO teimoso que dá até desgosto tentar.
Está sempre morto demais pra morrer, cansado demais pra correr, está sempre pesado demais pra dormir. Ele nem tem mais tanta força, nem sabe mais qual a banda preferida e mal lembra do próprio nome por completo, acredite.
E eu gosto tanto dele, por mim o veria todos os dias, o dia todo, mas ele passa maior parte do tempo se dopando, trancado no banheiro ou deitado em qualquer lugar. Acho que ele nem sabe em que mês estamos, desligou-se da vida.
No entanto, vale a pena arriscar uns pontos nele, afinal ele nunca me esqueceu.
Por mais dopado que estivesse, por mais bêbado que estivesse, quando ele me via, me vê, ele vai até mim e me abraça, sem exitar.
Eu queria que ele resistisse à todas essas químicas estúpidas, queria que ele se curasse, mas só tem balas de doce na carteira, ecstasy no bolso, Lexotan no banheiro, cocaína no prato e potenay na seringa. Nada é normal por ali. Eu queria que ele se curasse, queria mesmo.
No mais, isso passa. Ou não passa.

Diego. [LLLLLLLLLLLLLLL] =[

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Cravo - Rosa

A Miss Mag estava cantando para a minha irmã mais nova dormir:
"O cravo brigou com a rosa 
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
E o rosa despetalada
O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
E a rosa pôs-se a chorar
Cravo branco douradinho
Douradinho até o pé
O meu coração é teu
Mas o teu não sei de quem é
A rosa é tão cheirosa
Charmosa cheia de amor
Quando a rosa for, me leva
P'ra o jardim da bela flor."


E eu pensei: Imagina só se fosse verídico. Que magnífico que seria, magnífico.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Problema meu.

Honestamente?
Tenho 17 e não durmo há uma semana por pensar demais, nas futilidades da vida. Na festa do dia seguinte, na pessoa que ficou de ligar e eu não ouvi o telefone chamar e naquela dúvida de que se naquele telefonema que eu não quis atender, era a tal pessoa citada.
Queimei minha língua no café muito quente e ao final da agonia o senti bastante doce, quando peguei no sono todos em casa acordaram o que dificultou bastante as minhas chances de dormir de novo[desta vez até bem tarde] e percebi também que não passa nada aproveitável na televisão [não que eu queira assistir, só naquele passa-passa de canal enquanto esfria um pouco o café].
E a melhor parte é que ninguém dá a mínima pra isso, não que eu queira que dê, afinal, cada um com seus problemas. No entanto eu quero mais é que todo mundo se foda, que o mar se acabe em chamas porque hoje eu tô afim de comer peixe assado.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Você não é melhor sem mim.

Eu te olho dormir, do sono mais leve ao mais profundo, sempre tão lindo e incansável. Te preparo o jantar, com todos os "pode e não pode" e é sempre com o melhor cheiro, o melhor sabor. Te faço sorrir e é isso o que me faz ganhar o dia, todos os dias na qual estou com você. E ainda danço pra você na boate, mesmo sem saber dançar.
Eu te escrevo poemas, mesmo que não sejam os mais bonitos, são os mais sinceros. Te canto as canções mais bonitas, essas sim são as mais bonitas. Te faço carinho, te abraço em meu colo.
Seguro a sua mão sem tirar a sua liberdade, te espero chegar, voltar, sair.
E quando sai, leva a graça, a vontade de fazer atrocidades, modificar o dia-a-dia. Então você volta e traz tudo junto, meu pedaço de caminho, bom caminho.
Eu te espero.
Eu te desenho, com o meu olhar, no meu caderno, no vapor que fica no box do meu banheiro. Te olho andar e gravo cada passo na memória, cada movimento seu. Te beijo ao sorrir, ao chegar, ao falar.
Eu sinto a sua falta à partir do momento que você diz que já está tarde e precisa ir, a partir do momento que você levana do sofá, que você vira de costas e tarde retornar. Sinto que te amo todo o tempo que eu respiro.
Sinto meu coração cair no chão se te vejo de mãos dadas com outra pessoa, uma outra mulher, uma outra mulher qualquer. É como se nada disso valesse a pena, como se nada disso fosse dar certo um dia, como se fossem momentos para apenas ocupar o tempo, mas tem algo aqui dentro que não me deixa acreditar nessa tese. Maldita tese. Você não é melhor sem mim, talvez porque ninguém conheça seu lado interior melhor que eu, ninguém conheça seu sistema respiratório melhor que eu, ninguém conheça suas manias melhor que eu, talvez porque você seja tão previsível para mim e ao mesmo tempo tão espontâneo, ou "simplesmente" porque "ninguém vai te amar como eu te amo" como já diria o velho poeta e agora lhe tomo as palavras pra te explicar que há certas coisas na vida que confundem a gente, deixam a gente sem chão. No entanto, é necessário fazer escolhas, escolhas que definem boa parte do nosso caminho prestes a ser seguido. E a minha escolha já está feita, sem nem parar para pensar, minha escolha é você.
Então me deixa te exigir algo: Não me deixe decepcionar.
Não me deixe achar que, de repente, todas essas palavras cheias de sentimentos foram inúteis de um determinado ângulo.
Eu não vou deixar você ir embora, porque eu quero você aqui, ao meu lado, deixando-me chorar suas lágrimas e deixando-me ver-lhe sorrir as alegrias mais bonitas. Ou podemos estar quietos, sentados no sofá vendo um filme triste, na varanda fumando um cigarro, ou podemos estar abraçados ouvindo música, ou podemos estar simplesmente por estar, porém juntos.
Ou mórbidos, como na foto.
No mais, isso passa. :*

Você em pedaços, amor por inteiro.

Espero o dia inteiro pra passar um minuto com você, no entanto, seu semblante em uma fração de segundo diz sobre você mais do que você pode falar, pensar que diz. Você não foi hoje, nem foi ontem, e nem anti-ontem e com certeza, não irá nas próximas vezes que eu realmente queira que você vá, você deveria dar mais atenção a isso, deveria se importar mais, espero que em breve eu possa dizer "Eu não me importo", da mesma maneira e com a mesma frieza que seus olhos me dizem sem querer saber se machuca ou não. Mas não se preocupe, estou trabalhando isso em mim.
Se bem que foi melhor assim, sem você por lá. Pintei minhas unhas sem que você batesse na minha mão de propósito e me fizesse manchar todo o meu dedo com o esmalte que você tanto acha bonito, conversei a tarde inteira sem que ninguém me impedisse de falar sobre isso ou aquilo e ainda comi carne assada sem que você me fizesse careta.
Foi bom você não ter ido porque, de fato, não resistiria ao seu cheiro, nem ao balanço do seu cabelo e muito menos as suas brincadeiras ora em hora e ora fora de hora.
O amor dói, e é uma dor que às vezes dá até gosto sentir. Você me dói de vez em sempre, de vez em nunca, de vez constantemente enquanto eu puder sentir meu coração palpitar aqui dentro.
Contudo já é quase madrugada e eu estou aqui pensando em você (para variar essa minha rotina), pensando em como amo todas essas manias odiáveis que você tem.
Pensando em como você significa tanto pra mim, o mundo para mim e não deve sequer saber bem disso, graças às más línguas, graças à sua teimosia e é claro que também graças às moças que falam por não terem nada a dizer. E que (é claro) você prefere dar-lhes ouvidos por estarem em maior quantidade. Vamos brincar de crescer, meu anjo.
No entanto, eu te amo assim, do jeito que você é sem nenhum brinde do Mc Donalds pendurado.
Com todos os defeitos e efeitos que você tem, sem tirar e nem por.
Eu te amo. E se você fosse desfragmentado em pedaços BEM pequenos, amaria cada um deles, com a mesma intensidade.
Todavia, pensando bem, você deveria ter ido hoje. Não importa o dia, não importa a hora e nem o lugar, estar com você é sempre melhor que qualquer outra coisa.
No mais, isso passa. (Espero mesmo que essa seja uma boa tese.)

domingo, 27 de janeiro de 2008

Água mole em pedra dura, tanto bate até que me confunde.

Você faz de tudo para conseguir algo, e de tanto tentar e não conseguir, passa a desejar outras coisas, outros territórios. E quando as outras coisas e territórios começam a desejar você simultaneamente, os primeiros acabam querendo tomar posse de você.
E aí?
Aí você fica na dúvida se você agarra aquilo que você tentou TANTO e só levou patada na bunda ou se você agarra aquele que te abraçou e abriu portas pra você.
Incrível como algumas besteiras me causam uma dúvida terrível.
No mais, isso também passa. Hahaha.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Eu quero um sono de Morfeu.

Porque eu estou cansada das suas mentirinhas, dos telefonemas que não recebo, dos telefonemas que recebo. Da novela que não acaba nunca e que a protagonista sou eu.
Cansada de esperar mais um mês, dois meses, seis meses pela segunda, terceira, milésima vez.
De ver atores talentosos morrendo ou quase morrendo por terem drogas no sangue e precisarem disso para que ele continue a circular, como o Heath Ledger, o Brad Renfro, o Macaulay Culkin.
Cansada na verdade de lembrar de todos, o tempo todo, e esquecer de mim, o tempo todo também. De ter que conviver com certas coisas erradas e não poder fazer absolutamente nada, ou quase nada.
De achar que o tempo vai acabar em breve e de achar que estou correndo rápido demais, meu eterno inimigo que me confunde sempre, o tempo todo, o tempo.
De querer que você goste de mim metade do que eu gosto de você, cansada dos sorrisos por todos os lados quando eu estou desmoronando por dentro, desmoronando. Cansada das mesmas piadas, dos mesmos lugares, das mesmas lágrimas que nunca fogem, nunca fogem.
Cansada das mudanças de planos repentinas, das mudanças de idéias e mais cansada ainda da falta de idéias e não poder mudá-las. Muito cansada das complicações inexplicáveis, de querer deitar e morrer nesse texto, no texto de ontem, de anti-ontem e com certeza, no de amanhã.
Dos bons tempos que eu queria que repetissem, que eu ainda quero que repitam de uma maneira um tanto quanto espetacular, melhor que o original. Da insensibilidade das pessoas, da maneira de fugir da dor que alguns têm e da facilidade de causá-la que outros têm.
Cansada.
Das mesmas perguntas, de ir sem querer ir, de olhar você ir sem querer que você vá, da sua indecisão e principalmente da sua decisão, aquela que não me deixa dormir durante a noite, durante toda a noite.
Cansada de escrever o tempo inteiro por não ter com quem conversar de uma maneira que não me interrompa no meio da conversa, de uma maneira que eu não canse e não queira parar, ou não querer conversar, ou não saber conversar. De fingir que está tudo tão bem, mesmo quando não está, definitivamente não está. De sorrir sem querer sorrir, de abraçar sem querer abraçar, de viver assim, sem você aqui, sabe?
Cansada.
Cansada de tanta coisa que me maltrata, me machuca e eu achar que isso TAMBÉM vai passar, é só esperar. Mesmo que quando eu pare e olhe de outro ângulo, eu tenho a absoluta certeza de que isso é contínuo, não vai acabar.
Eu não quero mais esperar, eu estou cansada de esperar, de lutar TANTO e ver que foi tudo em vão, que não obtive resultado positivo algum.
Talvez amanhã, talvez depois de amanhã eu queira isso tudo de novo, mas hoje NÃO.
Estou cansada dos seus medos, de ver você fazer a escolha errada e ter que dar um sorriso simplório e dizer que tudo bem, que isso não me afeta tanto. Isso me afeta tanto.
"Por que o amor não é suficiente?"
Estou cansada do amor insuficiente, ou suficiente o suficiente para ser mantido de lado, como se fosse ficar ali esperando você voltar. Estou, acima de tudo, cansada de mim, estou cansada de você.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Gabriel García Marques.

"- PORRA!!! - Gritou.
Amaranta que começava a colocar a roupa no baú, pensou que ela tinha sido picada por um escorpião.
- Aonde está? - Perguntou alarmada.
- O quê?
- O animal! - Esclareceu Amaranta.
Úrsula pôs o dedo no coração:
- Aqui.- Disse. "

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Morre meu coração de cavaleiro



Eu prestigiava o trabalho dele, ele era realmente muito bom.
Era o meu "coração de cavaleiro", minha paixão heterossexual em "Brokeback Mountain", era quem eu mais adorava em "10 coisas que eu odeio em você" e era a minha carta que ganhava todos os jogos, o meu coringa em "Batman- O cavaleiro das trevas".
Aquela Amy Whinehouse se morresse não faria a mínima falta, ela nem boa cantora é e usa drogas como respira, Avril Lavigne assassinou o rock n' roll com as unhas postiças e com a voz enjoada, Britney Spears matou o cinema com aquele filminho ridículo, mas ELE tinha que morrer. Se bem que ele usava heroína por 10 usuários, mas enquanto sóbrio, ele atuava pra caralho com espadas, dancinhas e "I love you baby lalala I miss you baby...".
Pagava um pau da porra e agora eu estou em poucas palavras, quase sem saber o que dizer.
Enfim.
Foi encontrado morto no quarto, despido, nuzinho da silva. Estava acompanhado apenas de umas pílulas que vieram lacradas em uma caixinha com uma tarja preta, num apartamento daquela outra viciadinha, como ela se chama mesmo? Mary-Kate Olsen.
Foi encontrado pelo massagista e empregada.
Pois bem, parabéns pelo seu trabalho e só. Agora você está morto. [LLL]

  • "Eu odeio o jeito que você fala comigo. E o jeito que você corta o cabelo.

Eu odeio o jeito que dirige meu carro. Eu odeio quando você encara.

Eu odeio as suas bobas botas de combate e o jeito que lê a minha mente.

Eu te odeio tanto que fico doente — E isso me faz rimar.

Eu odeio o jeito como você sempre está certo. Odeio quando mente.

Eu odeio quando me faz rir — E muito mais quando me faz chorar.

Eu odeio quando você não está perto. E o fato de você não ligar.

Mas mais ainda, eu odeio o jeito como não te odeio. - Nem de longe, nem um pouquinho, nem nada.



No mais, isso passa.

..

*





domingo, 20 de janeiro de 2008

No fim, ela deita e morre. Como nos sonhos.

[Na foto: Tristão e Isolda.]

Se bem que ela não se importa, e se por acaso eu estiver enganada, ela sabe fingir muito bem.
Ela odeia ter que ficar adulando e insistindo e ele adora ser adulado e babado. Um nojo só.
Não entendeu? Bem, coisas do tipo: "Vamos, meu bem. Vamos, por favor. Ah, não seja tão ruim. Vamos, você vai gostar. Vamos meu pão doce, vamos meu pedacinho de cocada."
Eu honestamente não sei como eles se agüentam (Bem, na verdade eles não se agüentam), ela é muito exigente - Dita as ordens repetitivamente: Senta de lado; arruma o cabelo; pare de fumar tanto; é a última cerveja, você já está cambaleando; você é um imbecil-, mas ela sempre acaba o dia com um Eu te amo.
Ele não gosta de ganhar ordens - Mas também adora uma implicância incabável, do tipo: Você poderia parar de mandar; "Tu é chata viu"; Fique aí, teimosa; Você é muito grossa, me empresta o isqueiro?-, e sempre acaba com um beijo e Minha Gordinha.
Sinceramente, eu sempre achei que essa história de "tampa de panela" fosse só mais uma invenção de algum adolescente para enfeitar o nick do MSN, mas não é não.
Ela o encontrou, e ela sabe que ele é... ELE.
Por mais que quando a "Coelha da Páscoa" pergunte "Você o ama?", ela diga "Está muito barulho aqui, não ouço o que você fala, vamos dançar". Expert em virar o jogo e morrer de ciúmes quando o vê trocando palavras com outra mulher, e como ela se contorce de raiva.
E o melhor (ou pior?) é que ela insiste em dar as costas e fingir que não liga, ela é estúpida.
O único que conseguiu amar e vai perder por ser estúpida demais.
Eu sei que às vezes ela é "durona", e fala pelos cotovelos. Sei também que às vezes ela quer chorar, ou até mesmo rir, mas ela não gosta.
Deve ser uma maneira (bem estranha) de impor respeito, entende?
E é bem bonito, o jeito que ela o devora com o olhar quando ele chega perto, o jeito que segura-lhe a mão e diz "Venha, me dê a mão, vamos sair daqui" e sai caminhando pelo salão, e eu nem sei porque, mas eu gosto. Vicia meus olhos.
Mas enfim, os olhos dele dizem que isso não vai muito longe, e aqueles olhos nunca mentiram para ela e muito menos para mim, que o conheço melhor que a minha própria palma da mão.
E eu já posso até ver, ela deixar o orgulho de lado, se afogar na poça de lágrimas e depois deitar e morrer.
Afinal, ela o ama. Demasiadamente, camufladamente, erroneamente, mas o ama. E não há o que fazer, e por acaso houver, ela com certeza não vai dar a mínima importância.
É, eu já posso ver.
No mais, isso passa.
Eu espero que isso passe.

sábado, 19 de janeiro de 2008

Uma pedra no meio do caminho

Umas vezes você tem tudo em mãos, outras vezes você não tem quase nada, quase ninguém por perto.
E na verdade você não queria tudo e muito menos todo mundo, só queria um do mundo que na verdade não faz tanta questão de querer você.
Então você finge de forte, finge que não liga, levanta a cabeça e sai desfilando de nariz empinado, e é claro, que você tropeça na primeira e menor pedra que estiver no caminho.
É sempre assim, quando é pra quebrar a cara, quebra-se, não dá para fugir.
Hahahaha.
Mas é uma pena, não é mesmo? É assim que a vida funciona, graças à isso que os momentos da vida acontecem.
No mais, isso passa.

..
*

I'm Spy

Hoje tem festa à fantasia e eu não tenho fantasia.
ÓTIMO.
Vou de Suku mesmo, chego lah e quando perguntarem de que estou fantasiada, eu direi:
- Shiiiiu. Sou agente secreta e estou fantasiada de Suku.

Neh não?
É sim.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

RÁ. Sozinha hein

Percebi algo, pessoal.
Percebi sozinha hein, eu escrevo além da conta, putakiupariu.
=X

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Solitariamente Acompanhada.



Existe alguém aqui dentro que eu quero que morra hoje, amanhã, ou depois de amanhã, tanto faz.
Só quero que morra e finalmente tire toda essa impaciência que gruda os pulmões e me deixa sem ar.
Existe um alguém que me deixa confusa quando o assunto é “Amor”, alguém que me tira do sério, alguém que não conheço e prefiro ficar sem conhecer.
Aqui dentro, dentro de mim existe alguém sem sorrisos, nem samba no pé e muito menos toda aquela cultura invejável.
Um alguém que eu quero que morra quando você chegar, quando você voltar, quando você não mais aparecer na minha vida.
E quanto a você, eu quero que quando ver os pedaços do meu coração espalhados pelo chão, não chute como uma pedrinha no meio do caminho, ele está em pedaços, mas ainda está completo...
Existe alguém aqui dentro que quero honestamente que me leve junto ao túmulo, e escreva na lápide a mais linda frase de Amor ou de Morte que algum bom poeta tenha escrito em um de seus surtos de dor e relevância da vontade de morrer. Irrelevância da vontade de viver. Convido-lhe a entrar no meu inferno, o meu inferninho particular. E lá dentro você terá companhia, alguém que está aqui dentro e não quer mais me largar. Não me largue.
E esse alguém aqui dentro não quer mais te ver, não quer mais te tocar e nem ter a certeza que você vai passar como águas do mar morto. Esse alguém
não quer te querer, não mais.
E se esse alguém quiser tomar as minhas dores e me jogar num lago fundo, não sairei.
Se esse alguém quiser matar minha agonia e frustração e me jogar no fundo do poço, eu torcerei para não te encontrar.
Esse alguém me pede, mas não dá, eu “amo” você. E eu quero que você tire estas aspas. E eu quero mais que esse alguém morra.
E me leve junto ao túmulo, e escreva na lápide a mais linda frase de Amor ou de Morte. Me evite.
No mais, isso passa.

..
*

Agonia por um fio, ou... cordas.



Desapareça nas minhas notas musicais

Traga-me uma nova música

Novas cordas

Novas mortas

O mais lindo Stradivarius

Dentro de algodão, dentro de um caixão.

Aonde está?

Aonde ele está?

Aonde está meu violino?

Traga-o aqui

Traga-o agora

Traga-o pois preciso tocar.

Alimentando a minha música

Alimentando o meu poder

Alimentando a fome que não tem pressa

Não tem pressa de matar

Salve a minha música

Meu sono das madrugadas vazias

Salve tudo

E traga meu violino

Traga-o, rápido

Traga-o, pois preciso tocar

Caso contrário

Deixe-me enforcar nas 4 cordas.

domingo, 13 de janeiro de 2008

ELA por ela, eu fico comigo.


Eu quero fugir, ou no mínimo me recolher em minha insignificância e morrer limpa e pura como um anjo, um anjo fraco por ter lutado.
Ela ouve música alta, ela usa maquiagem, coloca piercing e não dá a mínima pra ELA.
Enquanto a ELA, ela não se importa se eu lhe dou valor, ou se eu me preocupo tanto com ela a ponto de ligar o dia todo pra dizer 'erm... Esqueci', só pra saber se ela estava bem.
Então eu ouço música alta e ela manda abaixar, e dos 7 piercings ela simplesmente só não quer mais nenhum e é claro que ela já está enjoada do vermelho do meu cabelo, do preto das minhas roupas e da altura dos meus saltos.
Ela na verdade, é um enjoo em si.
Eu queria fim de semana na praia, fotos espontâneas, lambuzar de areia e pegar sirizinhus e colocar dentro do copo descartável. Mas não somos uma família, é fato. Não somos uma família.
Não trocamos presentinhos na ceia de Natal, não nos abraçamos quando alguém sai ou volta de viagem, e quando alguém está triste ou chorando, finge-se que não viu. É uma frieza de congelar até as pontas dos dedos dos pés. Aqui vive cada um por si, e ELA vive por ela e mais ninguém.
ELA tem o dom de me machucar, com palavras, com olhares, com as costas que ela me vira na maioria das vezes que eu finalmente torço e retorço e digo com os dentes travados 'me ajude, por favor'. Tem o dom de me fazer raiva e ter tanta, mas tanta coisa em mente pra escrever e quando estou finalmente em frente ao teclado, não sai nada que se aproveite, porque tudo de repente fica tão embaralhado e confuso, sabe?
ELA se muda pra ficar mais perto dela, ELA compra novos sapatos e roupinhas da moda pra ela e quando eu chego em casa com Taquicardia e com os olhos inchados por ter tomado medicação errada, ela me chama de drogada, segura o jornal e fala "Se lasque, vá sozinha ao hospital."
[E esse é um daqueles dias que por mais que você queira, você simplesmente não consegue esquecer.]
ELA discute comigo por qualquer coisa que eu faça que soe como 'diferente para a sociedade que você vive', ela acha que eu bebo, fumo e saio dando por aí.
Ela já esqueceu do meu aniversário de 15 anos, já esqueceu minha idade e na verdade ela esquece de mim na maior parte do tempo, quando compra um tênis maior que meu pé ou algo que ganhou de lembrancinha e me deu como se eu não odiasse.
Eu não quero a pena dela, eu só queria que vez ou outra ela me visse comofilha e me tratasse como uma. Um abraço, um 'Boa noite' antes de dormir ou ir me buscar na escola em dias de chuva.
Queria fazer trancinhas no cabelo dela e não ser mais aquela sombra malígna que a segue no escuro do estacionamento, eu só queria ter uma mãe de verdade.
Sem falhas, sem dores, sem gritos, isso eu peço por favor, sem gritos.
Eu queria ter um filho, ser para ele o que ninguém foi para mim.
Mas, enfim. Vamos sorrir.
No mais, isso passa. Isso também passa.
;*

sábado, 12 de janeiro de 2008

Ops.

[Essa frase no meio da foto fikou breguinha, mas enfim neh.]
Não sou a única que não escreve diariamente num diário, sou?
*Cof cof
Digamos que os últimos dias tenham sido demasiadamente confusos e eu às vezes acabo não encontrando as palavras certas pra escrever aqui.
No mais, isso passa.
;*

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Dama da Solidão

"Às vezes um sorriso sincero é tudo o que podemos oferecer."

Às vezes é tudo o que podemos oferecer, quando você vê que ela está tão quieta e com uma expressão de quem quer fugir dali e esfaquear o peito. Sentar perto, olhar e sorrir, é tudo o que se pode fazer.
Mesmo que o que ela espere não seja um sorriso seu e sim um beijo dele, ou uma escuridão eterna pra que possa acalentar nos braços aquela dor profunda que SÓ ela sabe como dói, SÓ ela consegue sentir, por que todas as dores, cada uma das dores, é diferente uma da outra e a dela, a dela parecia ser horrenda e estava se
hospedando naqueles quadros, naquele quarto, naquele quarto onde tinha cortes para todos os lados, feridas abertas e fechadas nos cantos e uma cachoeira de sangue escorrendo pelas bordas da coisa muscular cor de fogo.
Aquele coração de aço.
Fazia chuva, fazia sol, fazia mais chuva do que sol e ele sempre ali, sem enferrujar e agüentando toda e qualquer frustração, esperando o dono do beijo chegar com um sorriso num dia de sol, ou numa noite de lua cheia, tanto faz, mas o moço não chega.
Então ela continua ali, cruza as pernas para não aparecer a calcinha, apaga o cigarro pra que ele não fique com raiva, ajeita o cabelo que não está assanhado, limpa o lápis que não está borrado e apóia o rosto em uma das mãos. Ela espera, espera até o primeiro raio solar aparecer riscando o céu azul quase preto, onde tem a lua e umas estrelinhas sumindo pra ir correndo fazer brilhar os olhos dos japoneses.
Uma troca de fenômenos, e ela ali, no mesmo lugar, na mesma posição, como se não tivesse passado nem um minuto sequer, e ele... Ele não apareceu. E quanto a ela, ela quis sumir, e sumiu.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Pensando em te ver

" Eu estou pensando em você, pensando em nunca mais pensar em te esquecer. Pois quando eu penso em você, é quando eu não me sinto SÓ. Com minhas letras e canções, com o perfume das manhãs, com a chuva dos verões, com o desenho das maçãs, com você me sinto bem.
Eu estou pensando em você, pensando em NUNCA MAIS pensar em te esquecer. "

Às vezes eu queria poder me teletransportar, e me transformar em neve pra poder nevar na sua janela, escorrer pela sua vidraça e terminar me espalhando no chão que cutiva o roseiral que fica logo ao lado do seu quarto.
Queria que a distância não atrapalhasse tanto, queria poder lhe tocar, dedilhar seus cabelos, acariciar seu rosto e falar no seu ouvido o quanto seria bom estar perto de você.

E se isso não fosse possível, gostaria então que você de repente batesse na minha porta, ou ligasse para o meu celular e dissesse "Abre aí que eu vou subir".

Eu gostaria, gostaria muito que você estivesse aqui. Mas não está, que pena hein?

Meu belo ano novo

E hoje eu estou assim, no lado negativo da pilha. Sabe quando tudo o que simplesmente não precisa dar errado, acaba dando?
Então.
Meu teclado desconfigurou e não consigo acessar o meu próprio computador, aí vim pro computador da Miss Mag [ou minha mãe, se preferir], aqui não tem música e a cadeira é desconfortável.
Fui gravar os filmes no notbook dela, e eu não sei porque os filmes simplesmente não abrem.
A Rafah fez pipoca com queijo ralado, odeio queijo ralado. Ah e meu dedo tá cortado que eu não sei como cortei, só vi o sangue escorrendo. Estranho. Ui.
Fui fazer suco de limão e quebrei a torneira, e acabei quebrando 3 unhas só pra fazer a porra de um suco de limão.
Não que isso machuque minha alma, mas me diga... Pra que bixiga tanta coisa dar errado?
Parece que é um sinal: Seu ano começou fudendo a sua vida.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008


WHY don't to be just YOU and ME?

Me encontre.

Eu consigo me perder no seu toque, no balbuciar de cada palavra que você diz, cada fato que você relata, cada foto que você retrata.
Me perco no sono que você me tira todas as noites, nos sonhos mortos e nos surtos tortos que eu tenho ao amanhecer. Quando o sol acorda e ninguém vê.
Me perco no mundo, me perco em você.
Me perco na dor que mais machuca, que é a que acompanha o vazio que fica quando você sai.
Me perco no meu quarto, nos meus quadros, no meu subconsciente, nas discussões e nas maiores decepções que não decepcionam tanto assim.
Na palavra que antecede a lágrima, no sorriso que precede a flor.
E quando eu vejo que sou só mais uma na multidão que lhe rodeia, o amor lânguido que me trava os dentes vai se ramificando até não ter mais pra aonde ir e acaba.
Acaba por um segundo ou dois, mas acaba. Avanço, descanso.
Agora
eu posso respirar.
E que você não me apareça mais esta noite, deixe-me em paz.
Abandone meus fantasmas, abandone meus pesadelos, abandone todos os fios que ligam você a mim.
Abandone isso tudo e não me deixe sufocar, não me deixe agoniar em plena noite de segunda-feira, amanhã preciso acordar cedo e não quero adormecer e morrer com você, de novo não.
Deixe eu me perder e me encontrar no seu caminho, mas só quando você finalmente estiver sozinho.

A primavera renasce pra você. :*

Hoje ele completa 17 primaveras, muito bem vividas pois eu o conheço bem.
E eu tenho mais o que agradecer às belas manhãs que ele me forneceu, os risos, os presentinhos, os stresses. E cada minuto com ele foi gravado com bastante carinho na minha memória, nunca irei esquecer você meu bom e velho Funzito.
E que você tenha muitos e muitos anos de vida, e se por acaso UM DIA a gente se afastar por sacanagem do destino, saiba que o que eu sinto por você é e sempre foi verdadeiro, meu amigo.
E eu estou com pressa pra não me atrasar pra encontrá-lo, então desejo-lhe muita paz, bombons, dinheiro, saúde e é claro... muito rock n' roll meu caro!
shaiushaiushaiuhsas

[L]
=*

domingo, 6 de janeiro de 2008

Bem, porque...

- Por que quando ele chegou você foi embora?
[ - Porque quando ele está por perto eu me derreto, como Sonrisal que dissolve num copo de água e faz aquele sonzinho irritante
.
Quando ele se aproxima, o meu coração aperta e vai se encolhendo até não sobrar nada, ou quase nada. Uma dor vai embrulhando todo o meu estômago e os intestinos grosso e delgado vão se enlaçando. Eu vejo estrelas nos olhos dele, e quando ele chega eu sinto que não preciso esperar por mais nada, mais ninguém, pois tudo o que eu quero já está ali. Às vezes parece que eu estou no topo de um precipício a ponto de cair de tanta ternura que invade e faz do meu corpo leve, o mais pesado de todos. Então eu me agarro firmemente num trevo de quatro folhas que reluz pra mim, mas o trevo é frágil e não suporta o peso todo, então eu caio.
Caio como uma maçã podre.
Eu sempre caio quando fico no alto do precipício na ponta dos pés, mas é a melhor sensação que se tem. E sempre que ele sorri, a vontade de subir nesse topo é maior que a vontade de chorar que eu sinto constantemente, ou seja, quando ele não está.
De repente eu olho para o lado e ele já está indo embora, é aí que eu sinto o laço desenlaçar, o coração inchar e todo aquele embrulho, desembrulha e me dá uma lágrima de presente, ou duas se por acaso estivermos em noite de lua cheia.
Acho que isso tudo é porque eu o amo, sim, eu o amo.]
- Ah, porque eu estava atrasada para a aula de boxe. :)

Que horas são?


Acredita em paixão à primeira vista?
Pois é, me apaixonei por essa imagem.
(Sim, sou idiota.)
Em breve irei tatuá-la (assim espero), e terá escrito Freiheit em cima, que quer dizer liberdade em alemão, é um idioma que realmente me chama a atenção, bem ásperto, grotesco.
Acredita em paixão à primeira vista?
Pois é, o Pancho é aquele que sempre que dizem seu nome em alto e bom tom e eu escuto, meu coração acelera, não a ponto de me deixar sem ar, mas um pouquinho ao menos.
No entanto, vale constar que é só mais um para a coleção de "Amores da Suku sem nenhuma intenção" (ou será que "sem nenhuma chance" cairia melhor nesse contexto?)
Acredita em paixão à primeira vista?
São 17:16
e acabei de me apaixonar (Opa! Novamente!) pelo Pancho!
Pois é, não tem hora para quebrar a cara.
Eu já deveria estar acostumada com isso, aliás, eu e você também. Rá.
Mas acredite, eu ainda quero o MEU Patrick Swayze!
E amor à primeira vista? Você acredita em amor à primeira vista?
Enfim, cansei. Vou ler uma revista, é melhor.

Seja meu Patrick Swayze [ou não.]

Ele fazia o tipo "menino invisível", e não tinha um fim de semana sequer que a gente não se encontrasse no mesmo metro quadrado e não se olhasse. A gente não se conhecia, ele me encantava e eu virava o rosto pra não transparecer a vontade que eu tinha de me aproximar e perguntar qualquer asneira como "Que horas são?", mesmo que com o relógio no pulso.
Eu, de fato já quis muito que nada disso acontecesse. Sabe-se lá quantas lágrimas, raivas e dores teria evitado.
Mas quando ele chega por perto, eu só quero mesmo é que o mundo se exploda, e reste apenas nós, eu, ele e mais ninguém.
Sabe? Um mundo inteiro só nosso, ou uma nuvem particular que nos leve daqui ao paraíso sem muito esforço.
Eu já havia lido que essas coisas de relacionamentos normalmente deixam a gente sem chão, quando ataca o coração não tem muito o que fazer a não ser deixar o tempo passar e cuidar do que se deve. Mas eu não acreditava, eu achava que quem dizia isso eram só aquelas moças desocupadas que tinham visto Dirty Dancing no SBT e queria um Patrick Swayze pra dançar durante a noite inteira, me fudi. Agora que o meu coração está miúdo do tamanho de um feijão, eu percebi que certas coisas são realmente como aparentam ser.
Mas como uma boa taurina, eu não quero esperar! [se bem que eu não sei se isso tem a ver com o signo. Hahaha.]
Eu quero esse menino logo, agora. Com pressa, e que pressa!
Digamos que ele não seja o cara que eu sempre procurei, mas foi ele quem eu encontrei e me encantei. [ó, que meloso!]
Ele não sabe dançar, muito menos pela noite inteira.
Ele não gosta de ler, a menos que seja embalagem de shampoo quando está no banheiro.
Ele não se interessa em escrever, a menos que seja abobrinha no MSN.
Mas acredite, é com ele que eu quero dividir minha escova de dentes e minha Colgate Total Plus.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Assunto pertinente

Início de ano e não comecei nenhum novo projeto, então deixe-me começar agora o tal novo projeto, ou melhor: Velho projeto.
Escrever um livro não é uma idéia nova, tampouco uma idéia que vingou. Muito menos uma idéia só minha, acredito que várias garotas tiveram essa mesma idéia, só não foram absurdas o suficiente para seguir adiante com isso. Assim, exatamente como estou fazendo agora. Então deixe-me começar esse oceano de crônicas pessoais com uma pequena crônica pessoal, sobre alguém muito pessoal, mais pessoal que eu. O primeiro rapaz que eu quis ter pra mim.
Ele não deve ter nem um metro e sessenta de altura, tem um sorriso magnífico e um senso de humor um tanto quanto agradável, não chega a ser irritante. Mãos pequenas, olhar mimoso e um jeito especial, bem especial.
Arthur Carneiro Miranda.

Ele sempre aparece nos meus pensamentos quando quero pensar em alguém que me faz bem, alguém agradável. Nunca vou esquecer que quase chamei aquilo de Amor, ainda bem que morreu rápido (Bem, ou não tão rápido assim, mas acredito que morreu).

Eu gostava quando acordava no meio da noite com o celular berrando no meu ouvido, era ele que bebia e me ligava, e junto dele os nossos amigos em comum falando asneiras e comendo créditos durante a madrugada. Não falavam nada que não lembrassem nem que fosse a metade no dia seguinte e não falavam nada demais, só iluminavam umas noites minhas sem querer.

Falando nisso, falando nele, vou contar aqui o que quis manter guardado não sei nem porque, esse é o quarto ano seguido que ele invade meus sonhos, medos, fantasias e é claro, poemas e canções de fins de tardes chuvosas. E agora, como já era de se esperar, o rapazinho invadiu meu livro, meu novo velho projeto.
Não que isso me incomode, mas às vezes eu gostaria de não pensar em ninguém, NINGUÉM.
Se bem que nos últimos tempos um outro rapaz tomou posse dos meus pensamentos, desejos e saudades, mas não quero falar dele agora. Também não que eu seja uma moça de vários rapazes, apenas juntei o novo e o velho na mesma página branca, enfim, esquece.
Só quero dizer que o Arthur fez e faz uma diferença na minha vida, faz parte da minha história, do meu romance mais sincero até então. O Arthur é o que sempre vai me encantar, eu querendo ou não, ele sempre se destaca no meio de tanta gente, se os outros vêem isso, eu não sei. Sei que eu vejo e me faz brilhar os olhinhos.