sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Painho tinha bebido naquela noite. 

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

  E partir do pressuposto que as coisas acontecem quando devem acontecer e que quando não devem, tudo conspirará para que não aconteça. Sei. O tempo inteiro temos oportunidades únicas fracionadas em segundos para fazer algo para mudar algo em favor ou contra algo. Sempre teremos algo para nos impulsionar, nos colocar para trás, vomitar na nossa roupa nova ou abrir alas. Quem, o que permitiremos?    Será mesmo justo deixar tanto desejo e vontade e saudade e querer, passar adiante por causa de uma filosofia que você nem sabe se é correta? E se você sentar e cruzar os braços e isso for errado?
   O que tiver que ser, será. O que não, não. Mas não é por isso que vamos colocar um filme tosco com uma pipoca sem sal e deixar o mundo decidir. E se o "será" for "faça alguma coisa, pelo amor de deus!" ?
  Sempre faço algo, sempre faça algo. Mesmo quando se perde, se sabe que tentou até o último segundo fragmentado do relógio que não pára. 
   Algumas pessoas perdem o amor da vida por besteira, por orgulho. Perdi o meu. Confesso com dor e pulso firme, mas perdi porque não era para ser, mas tentei. Tentei até o último segundo, até deixá-lo em migalhas, em pó, sem forças para continuar. Mas por mais que você tente o tempo nunca vai parar, e ele não parou. O segundo fragmentado se transformou em outro e meu tempo passou.




   Passou mesmo? Para sempre? Será?.