quinta-feira, 25 de julho de 2013

  Como abrir um caderno em branco com uma caneta na mão. A ponta da caneta enlouquecida querendo sambar naquela avenida branca com linhas azuis e a avenida limpinha, enlouquecida para ser usada como palco da arte.
  A mão que segura a caneta titubeia, a caneta se nega. A mão espera, a caneta compreende, a avenida se lamenta e chora, mas espera pacientemente. O fato, meu amor, é que não quero mais gastar minha poesia com você.