quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Um depoimento pro Luiz

Escrevi pro Luiz Motta por depoimento:

Não que eu não possa viver sem você, eu posso! No entanto, eu não quero.
Você é umas das pessoas que eu mais me recordo no decorrer dos dias, quando vejo o mar, quando a chuva cai, quando a saudade vem e vai, você está sempre preso à alguma corda enlaçada em minha cintura com um daqueles nós de marinheiro.
Gostaria de lhe ver com mais freqüência, te abraçar com mais freqüência e dizer o quanto gosto de você sempre que me desse na telha! Mas malditas sejam a distância e todas as diferenças entre a gente, quanto a música que ouvimos, lugares que vamos e manias que temos.
Amo você, não importa o sentido da coisa, importa que quando lembro de você, dói, é uma dor bonita de doer, dói. Importa que nunca é tarde demais para dizer que se ama, e não interessa se eu demorei tanto tempo pra dizer isso, importa que eu digo: Amo você.
E faça o favor, faça o grande favor de não desaparecer.
[LLLLLLLLLLLL]

Espero que ele tenha gostado. :*

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Cá pra nós

Cá pra nós, vez ou outra eu ajo de maneira estúpida, acredito que todos nós agimos assim, mas por ser EU, pra MIM parece ser mais grave.
No entanto, passar uma semana sem fazer coisa estupidamente incorreta parece ser errado, isso sim.
Sem falar palavrão, sem quebrar as regras impostas pela sociedade, sem ligar pro garoto que você ama só porque prometeu não ligar ou o contrário, tudo isso soa errado aos seus ouvidos, soa como música mal tocada.
Cá pra nós, eu liguei hoje de novo.
É, liguei. Ouvi a voz dele e aquela maquininha rasgando minha pele já não machucava tanto enquanto eu o ouvia falar, eu digo isso porque liguei enquanto me tatuava, enfim.
E ouvi a voz dele, e ri, e fingi que não me importava com o fato de ele não estar lá e que só tinha ligado para dar um "oi". Então eu o senti mórbido do outro lado da linha, me senti mais mórbida ainda do lado de cá e disse que precisava desligar. Ele me maltrata com aquele silêncio dele, mas não há nada que se expresse melhor que o silêncio, então está tudo ótimo. Sei que quando desliguei, a tatuagem doeu e o coração também, tudo ao mesmo tempo. Poderia ser pior?
Claro que poderia, quando me dei conta que ele não me dá a mínima e eu ainda assim o amo, com todo o meu coração, o mesmo que não pára de pesar.
No mais, isso passa. Eu acho.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Eis minhas palavras cuspidas!

Eis aqui a pseudo amada amante [pois sou apenas amante, desculpa, é esse o meu mundinho particular, favor não incomodar], com olhos arregalados esperando o dito cujo tocar aquela maldita campainha dizendo "Posso entrar?" e esperando, é claro, o mundo explodir aqui atrás de mim, pra que eu possa ver da minha janela enquanto me conformo que o tal não-amante não vem me amar, nem tão cedo, nem nunca, nem jamais, nem... nem nem.
Não que eu seja uma boa moça de família, embora não beba, não use drogas e só fume se estiver chovendo [Terra seca, chove desgraça!], no entanto, não é digno me tratar como se eu fosse apenas mais uma na multidão, desculpa, marmanjo, eu não sou.
[Aliás, eu nem sequer gosto de multidão, aquele povo suado se esfregando em mim, rola não. ]
Eis aqui também, minha eterna aflição e decadência pessoal, decadência emocional, eu diria.
(Creio que assim fique menos, bem, como posso dizer? Dramático?)
Escorreguei e caí por cima da minha pose, da minha mania de dizer que eu não amaria nem tão cedo, mania de achar que eu posso conduzir meu coração como eu quero, pôr rédeas.
Não posso, e descobri assim, me enforcando nas tais rédeas.
Todavia, meu jovem, quando tem que acontecer, acontece. Os olhares se flecham, malditos olhares, malditos ternos amantes, eternos amantes e amores não amados, malditos, malditos sejam os filhos do Amor, os discípulos do Amor, malditos sejam os amantes, fiéis enamorados, eternos amados, amantes, complementados, benditos, bendito sejas tu diante de mim, minha paz que me acalenta depois de 1/3 de ácido no juízo, minha dor que me atrofia, meu medo de perder, bendito seja você, o MEU discípulo do Amor, o tal Amor que nunca morre, maldito esse, ou não.
E eis aqui também - só pra encerrar toda essa ladainha - derramado sob meus lindíssimos pés, como águas das ondas que o mar traz, que o mar leva, com a dor das lágrimas que eu já senti cair, o amor que eu sinto por você, amor esse que não balança, não quebra, mas que no vai e vem dessa história, acabou se esbaldando na sola do meu sapato. [Meu sapato caríssimo. TÁXI, por favor!]
Eis aqui TODO o meu amor, que eu faço questão, meu jovem, eu faço QUESTÃO de recolhê-lo, colocá-lo num potinho semi-úmido e assinar embaixo como presente pra você, só para que um dia qualquer, eu disse UM DIA QUALQUER você possa abrir a sua janelinha verde diante de um jardim sem flores e sem o belo sol que eu costumo ver nascer nos meus sonhos, lembre do presente recebido e pense "Ela me amou de verdade, e eu sou um otário que deixei isso se desgastar."
Perdemos, um ao outro, para sempre. Para sempre.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

E me voltou sem os cigarros.

Sete minutos, começou assim.
Sete anos deveriam ser apenas sete dias
Sete anos, sete dias.
Setes dias por semana
Sete manhãs mal acordadas
Sete noites de vinho tinto
Do tipo azedo, que causa enjôo.
Foram sete tardes de filmes tristes
Sete dias de agonia
O telefone que não tocava, a campainha que não gritava
Sete surtos todos os dias
Foram sete dias que duraram sete semanas
Sete homens, sete mulheres
Um de cada para cada um para cada dia
Cumpridos os sete pecados capitais
Sem nenhum arrependimento em nenhuma das sete vezes.
Foram os sete medos afogados nos sete mares
A espera, a espera que nunca acabava
Por sete longos tempos
As sete semanas que duraram sete meses
E no fim de tudo, eram sete doses de Martíni
Sete azeitonas cuspidas na pia
Isso tudo por sete anos
Sete anos compridos, esticados até quase estourar.
Você demorou bastante pra quem disse que ia na esquina comprar cigarros
Mas não adianta, sete anos não são mais sete dias, como era no início
Agora não somos mais Eu e Você, Nós.
Agora sou só eu, e meus sete metros quadrados.

É, fica a dica.

Me faltou ontem, me faltou hoje e me faltará amanhã (e se eu for contar nos dedos quantas vezes isso já aconteceu, não vai caber nos dedos das mãos e acabarei me perdendo em tantos números, portanto, nevermind). Eu já deveria estar acostumada com suas gafes e suas manias de omitir fatos, logo estarei, nem se dê ao trabalho de se preocupar. Oh!
No entanto, gostaria de conseguir entender como você pode ser tão babaca a ponto de arriscar isso tudo em troca de nada, se eu tivesse alguém que gostasse de mim tal qual eu gosto de você, garanto, seria bem mais feliz, estaria bem mais satisfeita e não trocaria esse tal amor de verdade nem pela eternidade, já que vez ou outra parece ser tão recípocro.
Não jogaria fora assim como você fez, exatamente como você fez.
Se bem que é típico do ser humano deixar certas coisas de lado só porque elas parecem um pouco complicadas ou parecem arriscadas ou qualquer coisa que exija deles um pouco que seja de esforço, nós sempre queremos tudo em mãos, mas nem tudo é como parece ser.
Nem tudo dura tanto quanto nós gostaríamos que durasse. Portanto, quem estiver lendo isso, passe a valorizar as coisas, cuidar bem delas, principalmente das pessoas e das "coisas" que elas carregam dentro delas, essas que valem mais, muito mais que qualquer outra coisa que possa ser pega na mão e guardada numa gaveta.
E quanto a você, não precisa mais decorar suas desculpas esfarrapadas e n ensaiar na frente do espelho como eu sei que você faz quando vai escovar os dentes, não vai funcionar, nunca funcionou comigo e você sabe isso melhor do que ninguém.
Você vai me faltar amanhã e vai me criar uma desculpa, eu gostaria mesmo que fosse uma mais convincente, as últimas foram péssimas, me diga quem vai pra aula e conversa no MSN ao mesmo tempo?
Por favor, ?
Não subestime a minha inteligência.
Fica a dica.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Fada dos dentes, cadê você?

AMO colocar piercing. A M O.
Tenho dois na língua, e hoje tava comendo e mordi muito forte uma das bolinhas, que dor terrível, lá se foi um pedacinho do meu dente de trás.
No mais, isso passa.
:]

Ano letivo

Ele era bem mais simpático, mais educado, mais engraçado e fazia mais o meu estilo de garoto (seja lá qual for o sentido que você está imaginando).Eu sentava na frente dele, o Fun sentada do meu lado e quando um dormia, todos dormiam, quando um ria, todos riam. A gente fazia vídeos durante a aula, eu amarrava o cabelinho dele e o Fun fotografava, eu abraçava-o e dizia o quanto gostava dele.O fim desse tal ano já estava chegando, foram feitas as juras de amor que todos fazem, mas que aos nossos olhos eram mais sinceras, tinham abraços longos, sorrisos repetitivos e aquele olhar de 'eu não quero me afastar tanto'.- Não mude de escola, vamos terminar o colegial juntos.- -Eu gosto tanto de você, apesar de você ser um imbecil-. Os cadernos eram assinados dizendo que amava, o orkut era marcado com muitas ou poucas palavras de ambas as partes. No entanto, o tal último ano chegou! Eu cheguei toda animada na sala, afinal continuaríamos o que não gostaríamos de ter interrompido (ok, gostaríamos, férias neh?) e ele estava no lugar que não era o nosso, na cadeira que não era a dele, com umas garotas do lado que não eram eu, e uns garotos do outro que não eram o Fun.
As meninas amarravam o cabelo dele como eu havia feito tempos atrás e tiravam fotos, mas não era tão bonito quanto quando eu fazia, sabe?
Eu fazia caminho de rato no cabelo, elas soh prenderam o lado direito.
Eu fui toda animada dizer 'Oi Fewpinhooooo' e ele disse 'O que é hein?', eu retruquei 'ué, vamos para o lugar da gente né véi? Lá *apontei*', e ele respondeu 'Gosto não daquele pessoal ali.'
E foi tudo. :]
Honestamente, tudo o que eu aprendi dessa história é que não vale mais a pena entregar seu coração pra alguém com tanta fidelidade, sabe? Com a cabeça pronta pensando que ele vai te valorizar como você merece, não vai.
É uma mania estranha que a gente tem de confiar em uns ou outros só porque sorriram pra a gente, não é bem assim.
Eu gosto mesmo dele, meu Fewpinho, mas vamos combinar né?
Entre todas elas, prefiro eu, desculpa, sou realista.
Entre tudo isso, prefiro metade daquilo do último ano, desculpa, sou nostálgica.
Entre esses novos que me rodeiam, prefiro o Fewpo, desculpa, sou idiota.
Amigos, amigos, eles bem que poderiam ser sinceros e eternos.
Ops, então não são tão amigos assim.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

15 de fevereiro

Querido diário, falarei sobre ontem.
Ontem eu acordei puta da vida, eram 6 da matina e eu tinha que levantar, tomar banho, colocar uma calça, a farda horrorosa de cor laranja e ir para o antro de "playboys" e "Eu sou Rica" da escola que eu estudo.
Porém, era aniversário do Guga. Fui, voltei e à noite nós saímos:
Eu, Gu, Guga, Cobra, Danone, Allyson, Maysa e Matheus, todos no mesmo carro. (ÔÔÔÔÔ)
Claro que antes encontramos Kauê, Kauan, Pipoko, Allana, Menina, Menina2 e Waguinho shasaiushauishas
Sei que foi um dia feliz, fomos para o bar dos Abutre’s, os ogros mais incríveis que eu já conheci.
E é claro, que o Guga fez desse dia(mais uma vez) , um dos dias mais lindos que eu já vivi.
Parabéns, meu amor, meu amigo. Que você seja muito feliz nos próximos anos de vida.
Eu te amo.
E não estranhem meu jeito de escrever hoje, eu só... Ah, TOMEM NO CU.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Permanecer no erro pode fazer bem

Eu sinto que dessa vez eu perdi você, perdi você para mim mesma.
Não que eu não soubesse que isso fosse acontecer, não que eu não estivesse preparada, não que isso tenha me machucado (machucou), mas meu anjo mal está fazendo a festa no meu quarto, é você quem ele vai roubar de mim dessa vez.
Você em suas crises e eu na minha paciência, esse duelo não deveria durar muito tempo - e não vai - vou dar tempo ao tempo e no fim desse tempo não terei tempo para mais nada e aí sim a minha vida vai ser resumida em uma bela bosta.
Eu penso em você o dia inteiro, em como eu não posso e não quero mais me imaginar sem você. E agora eu tenho trabalhos pra fazer e não consigo, porque deixei você esborrar da minha vida pessoal e participar da minha vida "profissional" e todo o resto de vida que eu possa ter.
E isso não seria um problema se no final de cada horário do dia eu não pensasse que vou te perder (novamente), talvez esse meu pessimismo me atrapalhe um pouco, ou não (ou sempre).
Você foi um erro, o erro mais doce que eu já tive em meus 17 anos.
E vou errar de novo, sempre que você permitir.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

E o que me restou?

Eu realmente te amei, arrisquei meus palpites e segurei as lágrimas quando vez ou outra você me machucava sem querer. Quando você me testava e eu "passava no teste" e no final acabava por não se convencer de nada por ser orgulhoso demais.
Liguei em horas impropriamente próprias, falei o que queria e quando ouvia uma bela frase em um filme qualquer que estivéssemos a assistir, eu tentava esconder a minha reação sem graça para que você não percebesse que aquilo que estava sendo dito de uma forma ou de outra me atingia ao tentar atingir você.
Você sempre foi bem vindo e a sua presença era mais significativa do que qualquer outra coisa, eu queria poder não mais te largar, mas às vezes eu queria principalmente não querer te querer, nem por um instante.
Os esforços valeram a pena, as esperas, as raivas, as pequenas discussões que resultaram em intermináveis abraços, nada disso foi em vão, você não foi em vão, nunca será.
Eu realmente te amava, talvez porque quando você chegava perto eu sentia todo o chão se transformar em nuvem, e quando estávamos juntos os sentimentos ruins se camuflavam e só doiam depois, quando você ia embora e eu me sentia desprotegida, sua ausência me deixava em apuros.
Pois é, eu te amava de verdade, te esperava sentada no sofá mesmo quando sabia que você não viria, tomava banho, me perfumava, mesmo sabendo que você não viria, eu sabia que você não viria, mas eu nunca cansava de esperar, talvez porque eu me distraía com as investigações criminais que passavam na tevê ou simplesmente porque eu te amava, te amava de VERDADE e acreditava que mesmo que você não viesse, você apareceria.
Eu tentei, tentei e você bem sabe que tentei o quanto pude, mas meu coração é como uma pedrinha de cristal que se cair no chão, é quebrado em pedaços bem miúdos e nunca mais será reconstituído com a mesma perfeição. Você o segurou com as pontas do dedos, como se apanha uma caneta qualquer sobre a escrivaninha. Quanto descuido, quanto descaso.
Eu queria que você tivesse coragem de arriscar e rasbicar a minha vida como você faz de vez em quando, mas o "de vez em quando" não é suficiente, desculpa, sou gulosa.
Eu te amava, como não imaginei que conseguiria, consegui.
Não que eu não te ame mais
, eu AMO. Inclusive não sei porque usei opretérito esse tempo todo, mas e então, pra mim não restou NADA.
No mais, isso passa.

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Amor não intencional

Bruno Tenório,


Você foi o meu amor não intencional e agora eu não quero te largar de jeito nenhum, sob nenhuma condição, nenhuma hipótese.
Porém você precisa ir, e você vai e não seria merecido te fazer ficar. E vai deixar em mim um grande vazio por um período de tempo indeterminado, até você voltar.
E não há nada que machuque mais que lhe ver virando as costas e indo embora, aquela sensação de 'adeus' desaba sob minha cabeça e o medo me consome, eu tenho muito medo de perder você.
E eu nunca vou esquecer o seu afago, o seu abraço, o seu olhar. Nunca vou esquecer você.

Talvez porque quando você está por perto, todas as coisas parecem dar certo e eu me sinto sempre bem viva, você me faz bem, você me faz muito bem, meu bem.
Eu queria que a gente nunca precisasse se despedir, queria que você morasse na mesma rua, na casa ao lado, e quando precisasse de qualquer coisa, tocasse a primeira corda do violino e eu chegaria antes que a corda parasse de se tremer.
A vida foi justa comigo quando nos uniu assim sem querer, e você conseguiu arrancar de mim com a sua doçura e sinceridade todo e qualquer martírio, toda e qualquer languidez que podia existir aqui dentro.
Você foi a melhor coisa que me aconteceu, você é incrível, demasiadamente incrível.
E aonde quer que você esteja, aonde quer que você vá, eu vou amar você como sempre amei ou até mais se meu coração conseguir permanecer acordado sem você aqui, vou pensar em você antes de dormir, vou sonhar com você nas madrugadas frias, vou querer que você esteja ao meu lado nos piores e nos melhores momentos e eu sei que você estará, você sempre está.
Obrigada por não me deixar amar sozinha, e as lágrimas que derramei foram de alegria por saber que eu tenho você em mim e se a gente deixar, terei para sempre.
Obrigada por ser quem é, do jeito que é, é assim que te amo e não me engano, meu amor.
Tente não morrer, por favor.
Sem você, eu sou pouca coisa.

“Eu estarei lá assim que eu puder, mas eu estou ocupada consertando pedaços da vida que eu tinha... antes de você."

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Quem ama, cuida.

E mais uma vez, cá estão nossos corações em pé de guerra, minha verdade e sua dúvida se chocam, pela milésima vez.
Nunca cansam e nenhum venceu o outro -ainda.
Minhas palavras deveriam ser suficientes, mas meu olhar deveria ser mais que isso.
No entanto, ambos foram inúteis diante das especulações, das mentiras mal contadas e é claro que diante do seu olhar furioso, angustiado e que não me causa mais tanta repreensão.
Eu nunca quis lhe machucar, nunca quis, eu nem poderia desgrudar o olhar de você, e se ficava longe eu sentia um pedaço de mim caindo... Eu nunca quis te machucar, e não machuquei.
Talvez se você parasse de criar caso e parasse de fazer tempestade em copos de pinga, tudo saísse desse naufrágio.
Entretanto, você é teimoso, você é orgulhoso e odeia o fato de estar errado, mas me desculpe, meu bem, neste caso (e em vários outros) você está.
Eu gostaria mesmo de fazer-lhe entender meus enigmas, entender as coisas que eu quero dizer, mas você nem sequer me dá tempo de explicar e também não presta a atenção devida em mim. Estou cansada de lhe ver virando as costas quando eu quero falar tanta, mas tanta coisa que entala minha garganta e me deixa sufocar como um peixe fora d'água.
Cansada de chegar desprevenida e lhe encontrar num estresse que acaba por me estressar por ter que aturar você negando meus convites, negando minhas conversas e negando meus toques e TOC'S e toques novamente.
Estou cansada de todas essas suas manias e fantasias esquisitas, e dos seus vícios, e dos seus delírios e dos seus dramas, e cansada dos filmes que você ama, mas eu simplesmente não consigo me cansar de você. Nunca. Nem do seu sorriso, do jeito de andar, do seu jeito que amarrar o cadarço e de não saber fazer certas coisas e me pedir para lhe ensinar.
Em suma, eu te amo, mas na vida é preciso fazer escolhas e dessa vez eu vou fazer a escolha errada, não vou desistir de você, seria como se eu desistisse de mim mesma.
No mais, eu odeio dar o braço a torcer, então por favor, não jogue isso fora. Não amasse, não dobre, não guarde achando que quando você voltar ainda estará lá, eu também tenho uma caixinha muscular vermelha e meus sentimentos estão todos lá dentro, se demorar demais, eles apodrecem.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Pirataria imbecil, imbecil.

A gente anda e anda e acha que é tudo muito longe, tudo muito grande. Mas não é não, meu anjo.
Eu estava aqui 'navegando na internet' como já diriam os mais velhos e acho o orkut de uma garota, cujo o nome eu só direi a primeira letra: T[hamires] e fui lá olhar, mas não é que o perfil dela é um texto que eu escrevi aqui no blog?
Depois de muita raiva, fiquei até lisongeada, afinal tem alguém por aí copiando meus textos pra se promover [Hahahaha] .
Porém, fiquei puta da vida.
Porra, vamo respeitar né?
Privacidade é privacidade.

Sim, revoltei. RÁ. =D

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Ser o que quiser ser, essa é a questão.

- Eu nunca vou usar um salto alto -Eu disse: NUNCA-.
Duas semanas depois, lá estou eu atravessando o salão com um arraso de salto alto com uma tirinha que vai enlaçando a perna e que é realmente maravilhoso e um vestido preto curtíssimo, a la Calvin Klein, unhas bem feitas e meu par de All Star sujo jogado no porta malas do carro. Eu passo por cima das minhas regras, passo mesmo. É bom mudar as coisas, é bom surpreender a mim e a quem não bota um dedo no fogo pela minha mudança de idéia. Agora eu tenho idéias para mudar, então que sejam mudadas, motonia me cansa.
(Se bem que tem coisas que eu não mudaria nem fodendo, mas enfim, não vem ao caso.)
Adoro fazer coisas novas, mudar o cabelo, o tamanho da saia, o perfume que já é reconhecível.
Gosto de ver que cresci, de ver que parei de ouvir Nirvana o dia inteiro só porque achei o nome bonito quando passou na MTV, gosto de saber que as coisas evoluem e que eu posso evoluir junto e ficar parada no tempo é burrice da minha parte.
Passei a fazer as coisas que eu gosto, que eu quero fazer, independente dos rótulos, da sociedade idiota que me rodeia e é claro que independente dos olhares assassinos e das bocas que me difamam e "no fundo querem me beijar".
Não faço questão de um salto alto, mas ele não me incomoda, então no casamento da minha amiga eu vou abandonar meu All Star novamente. E abandonarei sempre que eu quiser, sempre que eu estiver com vontade e ponto. Será que os outros adolescentes roqueiros vão se incomodar? Por ver que alguém por aqui está deixando a babaquice de "Não sou 'filhinha-de-papai'" de lado e resolveu ser o que quer ser e não o que os outros querem que seja?
Mas, me poupe! Que tipo de gente hoje em dia quer ser sempre o mesmo? O tempo inteiro?
Você não pode mais chegar numa loja e pedir "um par de Havaianas", todas as coisas têm várias coisas parecidas e que você se atrai por uma delas, ou duas, talvez mais. Então porque não mudar uma vez, outra vez?
Não é um salto alto novo, nem a marca do aparelho celular e nem aquela etiqueta maior que o short jeans com o nome GASOLINE que denomina a personalidade de cada um, você pode usar um biquíni e isso não fará de você uma pessoa sacana.
E quanto aos comentários caluniosos que rodam pelas bandejas da festa, eu não ligo.
Eu valho mais que todas essas picuinhas de aborrecentes.

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Um sentimento absoLUTO

Sem perceber eu fiquei de luto por mim, por cada coisa que morreu aqui dentro. Acho, na verdade, que cansei de ficar presa a coisas que nunca quiseram me prender, então, semperceber fiquei de luto. De luto por cada inverno morto e cada desejo incontrolável que não era nunca satisfeito, de luto por cada simplicidade das suas palavras, cada ignorância pisada como se nem tivesse reparado, por cada vontade de fugir para nunca mais voltar, por cada sentimento, cada lágrima, cada amor não correspondido e que agora está sendo decompositado.
Me deixa de luto e aliviada, por ter me livrado da raiva que eu tinha de esperar dias pra você chegar e quando você chegava não tinha tanta euforia, de querer agarrar o mundo inteiro com os braços e não suportar nem um continente da palma das mãos.
Saber que aquele está tão longe dos meus braços, do meu abraço, do meu mundo cansado mesmo quando está praticamente no outro lado da rua e que o outro está bem perto, e isso é algo que, de fato, não me interessa saber.
Então se você tentar ou simplesmente, por ironia do destino acabar por ficar nessa minha mesma situação mesmo que seja como em conto de fadas, na imaginação, você também gostaria de se vestir com roupas tristes, fumar um cigarro e ficar num lugar frio na qual ninguém lhe encontrasse. Portanto, não me aponte com seu "fura bolo" como se com você fosse ser diferente.
Você sabe que não seria e se duvidar, não é.
Se você estivesse na minha situação, as casquinhas de sorvete* que ele insiste em falar não cairiam bem, as mentirinhas não teriam mais aquele tom de "Oh! Sério?", porque tudo estaria tão nu diante de seus olhos que você iria dizer "Ok, estou indo" e nunca mais voltaria.
Odeio encenações na vida real, odeio quando cobrem de mentiras o que com a verdade ficaria tão mais limpo, mais bonito, mais sério, mais fácil.
Então, por favor, não reclame da minha ausência de risos, excesso de poucas palavras e é claro, também não reclame daquele velho olhar de "Quando isso tudo acaba?", não reclame.
Eu só vou estar querendo sair de um mundo que eu, de fato, nunca tive a mínima vontade de entrar, porque é um mundo que definitivamente não feito para eu morar.
No mais, isso passa. Demora, mas passa.



* Casquinha de sorvete: Algo para deixá-la feliz. Algo doce que derrete em cinco minutos.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Velhos tempos, bons velhos tempos.


Hoje encontrei um antigo amigo, ele deitou na minha perna como pouco havia feito em torno do tempo que nos conhecíamos e conversamos por mais ou menos uma hora e meia, relembrando (bons) velhos tempos, (boas) velhas festas, (bons) velhos amigos.
A conversa, fez parte do padrão de conversa que você não quer nunca mais acabar. Com aquela pessoa que você, de fato, nunca se imaginou conversando diante da praia, debaixo da lua, de encontro com o vento forte e o cigarro sendo fumado pela maresia. Foi mais ou menos isso.
Conversamos de como certos amigos mudaram, e chegamos à conclusão de que algumas pessoas mudam de acordo com o ciclo social, deixe-me explicar:
Se seu grupo ouve Moonspeel, veste preto e coturno, você vai se sentir um tanto deslocado se usar mini saia jeans, salto alto agulha e ouvir Alexandre Pires no carro.
Mas eu prefiro assim, que você seja você mesmo independente do grupo, ou do show, ou seja lá o que você prefere.
Conversamos por tempos, principalmente sobre bons tempos, boas lembranças que nunca morrem, por tempo do tipo de tempo que não vale a pena esquecer, nem que você queira (e nós, com certeza, não queremos). E o amigo em questão fazia aquele tipo que brigava comigo sempre, nós discutíamos durante a maior parte do tempo, por qualquer coisa útil ou não, mas encontrá-lo era sempre (ou quase sempre) divertido, a gente ria um do outro, fazia a piada mais idiota e o outro terminava e o dia sempre terminava um tanto quanto ótimo.
Bons tempos.
A nostalgia engasgou na minha garganta, não sai mais, me sufoca.
É bom, é bom ter estórias para contar.
No mais, isso passa. E essa é a pior parte.