domingo, 28 de dezembro de 2008

J’aime



Usted
Você, de dia, de noite
Sorriso gigante, brilho no olhar
Eu gosto
Brisa, luar.
Do caos, do certo, do errado e do incerto
Do mal
Do bem, meu bem.
Pastel, sorvete, pavê, morango
Atraso, descer embolando.
J’aime, Je t’aime.
Me gusta tu sonrisa, tu olor, tu mirar
Mi amor, me gusta tu amor.
Tu promesa, tu mentira, tu cinismo, tu cantar.
Sintonia
Simpatia
Melodia
Vem dançar, vem dançar comigo, ser mi amigo.
J’aime tu
Sa manière de parler
Sa manière d'étreindre
Me gusta tu gustar.
Mein angel, mein Leben
Du ist mein Luft
Nicht bitte sterben
Bitte.
Eu gosto de você
De cansar de me afastar de ti
De não cansar do teu saber
E aprender o tempo inteiro com você.
Mains
yeux dans les yeux
te vouloir plus près
E não entender uma palavra sequer.
J’aime
Tom ciel
Mon ciel
Reveillon.
Eu gosto de gostar de você
E não parar mais
And don’t stop anymore
Und nicht Anschlag mehr
et ne pas arrêter plus.
Je t’aime
Ich Liebe Dich
Te amo
Eu te amo.
E gosto
Do teu cabelo assanhado
Foto 3x4
Falta de gasolina
Ar-condicionado nas mãos
Marcelo sem noção
Supermercado vinte e quatro horas
Jack White
Jack White novamente
Me gusta
Boné
Detalhes
Sakê
Alergia a morango, depois a uva
Alergia
Cigarro novinho em FOLHA
Me gusta estar nua
Como a lua
Notas musicais
Dó-ré-mi-fá-sol-la-si
Corais, sereias, natais
Alemanha
Argentina
Alabama
Brasil
Flórida.
Me gusta tu camiñar
Teus pelos
Dentes alinhados
Postura
Criatividade, arquiteto que não quer desenhar
Luz
Light
Lüst
Luxúria
Pecados capitais.
I like your overdose, helth
I like your spirit, dancing
I like your voice, praying
I like you ideia, I like your day
Yo no sí tu saber
Vamos beber?
Eu gosto da música
Martini ou Tequila? Choice.
j'aime te faire sourire
Do meu francês meia boca
Luminária de porcelana
Cigarrilha apagada
Outra, por favor.
Gosto de te ligar
Call your name, te mordre
Núpcias, liberdade, frio
Cinqüenta centavos de atenção
E muito mais de Jack White nisso tudo
Me gusta tu saber
le ton de sa peau
Limpa-vidro aos pedaços
Tu edad
Ton ami
Dona Flor
Ich liebe alles du tun
E novamente não entender uma palavra sequer
Halloween
Cavalheirismo
Os sentidos
Cidade ao lado
Gosto do conversar
Discutir e não dar certo
Não conseguir odiar nem por dois segundos
Não querer mais ficar longe
E ficar sempre mais perto
No coração.
son Français enroulé et l'Anglais avec accent indien
E não saber o que estou falando.
Me gusta tu
B
Um hora de silêncio, pela água
E isso no me gusta mucho.
Cidade deserta, três perdidos, uma vela
Melodia, novamente
Sintonia, pela segunda vez, milésima
Dirigir com a mão na boca
Meia hora de atraso
Combinar e não dar certo
Procurar lugar aberto
Meu deserto, mein Wunsch
Du Schlaf
Patinar no gelo, no nordeste
Não saber onde fica Budapeste
Me gusta tu sabor
Te quiero, puta. Não você, é claro.
Violinos, muitos deles
Filho, cesta, capô de carro
J’aime like du gusta muito
Teimosia, orgulho, três andares
Jack White me fazendo feliz
É Natal.
Eu gosto de tudo o que se tem e de tudo o que se faz
Adrenalina
Aventuras com Bramalho
Me gusta Neide
Avoir de telle façon pour parler
Be fat
I like your support
Me suportar
Supor
Supõe
Sudugu
Espírito de gordinho
j'aime ton Français
Tu soñar
Tu fidelidad
Te gusto mucho
Simples como partir um pão
Desligar televisão
Fazer torradas
Trancar a porta
Forrar a cama
Brigadeiro de panela
Engordar
Drive a dream
Socar estrelas com facas de papel
Mas antes disso conseguir tocar o céu
Simples assim
Como chocolate, fazer molho de tomate
Falar inglês
Me gusta
Te entender, ligar, repetir qualquer coisa quando você está
Me gusta usted
E ele também, minha singela criança
Doces
Ir e nem tão cedo chegar
Me gusta mucho te acompanhar
Sua desconfiança, Leão, medroso
Um homem deste tamanho
Falcatruas, gostosuras e travessuras
Me gusta te gustar
E quando se gosta, não quer mais largar.
Me gusta usted.

http://www.altavista.com.br para ajudar =X

sábado, 27 de dezembro de 2008

O Tio disse:
Eu sei que não merece mais que um cinema com o meu melhor namorado.

E não merece mesmo. Hahaha.

E que seja eterno



Você sabe, chegou como quem não quer nada e acabou me bebendo em um gole só, agora não me resta quase nada de mim, nem vestígios que você não conheça, não tenha, não possua muito bem.
Porém, a vida engraçada como só ela sabe ser, o destino complicado e irônico como só ele consegue ser tão bem, fez com que você chegasse sem querer e bebesse o coração da mocinha lá, em outro gole só.
Agora com sede já saciada, cuida dela. E por favor, não se embriague mais de mim. Nem deixa virar o copo, pode inundar e afogar minhas mágoas e sem elas, bem... Sem elas eu não escrevo.
Você sabe, eu a amo como não poderia amar tantas pessoas assim, ela é um pedaço imenso da minha vida, poderia até ser inteiro, mas aí você apareceu de repente. Ela tem minha vida por inteira, mas você também tem e é uma matemática que simplesmente não se ex-pli-ca.
E você me causa danos, dos melhores, dos mais sutis e apreciáveis danos. Uma destruição sem tamanho que querendo ou não, só me faz bem. E são retalhos de você que me mantém de pé.
E só eu sei como me dói se algo lhe dói, só eu sei.
Só eu sei como me atormenta o que lhe atormenta, somente eu sei e mais ninguém neste mundo. É uma dor minha, só minha e só eu posso sentir, portanto não insista em dizer que sabe o que estou sentindo, pois ninguém sabe. Só eu sei, somente eu sei, meu amor.
Por favor, cuida dela, sim?
Oh céus! Você tem uma resistência particular, ela é tão mais sensível e tão mais vulnerável a certos tipos de dores, que vai doer em mim tão mais que nela, também.
Cuida dela, cuida dela, sim?
Você sabe, na vida nós aprendemos o que não tem teoria, o que não cai em vestibular algum, mas que é necessário para viver. Aprendemos a enxergar as pessoas além do que elas aparentam ser, aprendemos a amar quem não deveríamos por ter aprendido que o único amor que dura de verdade é o amor não correspondido, e é. Muitas vezes é, e insistimos, todas as vezes insistimos porque desistir diante de algo tão bonito é covardia, meu amor, é covardia. Então aprendemos a conhecer as pessoas, conhecemos pessoas e aprendemos a amar essas pessoas sem nenhum obstáculo, como eu te amo, como eu a amo, como eu quero que você a ame na mesma intensidade que ela te ama e tudo fica um só amor bonito, sem dores drásticas, sem lágrimas infiéis que insistem em começar a cair e não parar mais, nunca mais, mesmo que seja por dentro, na mente, na alma... Tem gente que chora de outras maneiras, cada um a seu modo.
E eu choro, da minha maneira, poucas vezes na maneira tradicional, mas choro. E sei como é sentir esse vazio que parece que nunca mais será preenchido, sei como é dormir e acordar em uma penumbra infeliz que só traz angústia e é por isso que eu não quero que ela chore de maneira alguma, e – oh céus! – você também não, faça-me este favor.
Nós sabemos, às vezes a vida faz um teste com as pessoas, atiça para ver até onde elas conseguem chegar, atiça para saber o quanto elas resistem diante de tantas coisas e tantas quedas e tantos sofrimentos e vazios, eu já passei por muitas fases, supero isso com doçura, com maçã do amor.
Mas e ela? Tenho medo que ela acabe por se dedicar mais à tristeza do que a força e resulte por acabar se privando de determinados riscos, mas tem que arriscar mesmo, tem que tentar.
E você vale a pena, - e eu bem sei disso – você vale muito a pena e é justamente por isso que eu quero os dois amores unidos em um só e fazendo das circunstâncias algo leve de levar a frente, algo simples de compreender. Porque apesar de complexo e ruas tortas, o amor é acima de tudo a essência de uma vida.
Você sabe, é preciso abrir mão de umas coisas para poder conseguir outras mais, e eu abro mão de você.
Estranho, não é mesmo? Eu abrindo mão logo de quem? De você.
Mas se eu não abro, aonde eu vou chegar? Não vou chegar a lugar nenhum. Mas ganharei risos dela, alegria sem fronteiras, ganharei o brilho nos olhos verdes dela que mescla o céu e me atinge o peito, como um raio. Eu a amo, eu te amo e por isso, desta vez, eu faço questão de abrir mão de alguém que gosto tanto.
Mas ao olhar de um outro ângulo, o mais correto – eu suponho – isso tudo não é abrir mão de você, da pessoa que você é. Na verdade, estou abrindo mão de mim, do que sinto sem poder evitar e tento evitar não sentir, mas sinto. É disso que abro mão, do que não posso segurar na mão e jogar fora, na lata do lixo. Nem pegar entre os dedos, jogar dentro da boca, comer e depois de uma boa digestão por para fora e dar descarga. É algo inevitável, e é isso o que eu odeio nisso.
Ela é incrível, não a magoe, ela também não vai te magoar, já me encarreguei de fazer o mesmo pedido.
Ela tem as qualidades que não podem ser medidas e os defeitos que podem ser deixados para trás, como você, como ninguém mais.
E eu tenho um estômago vazio que não é alimentado pelo ego há muito tempo, apenas pelo tédio.
Alimente-me.
Tenho um desejo reprimido que em pouco tempo será chamado de ‘saudade’.
Não me chame.
Eu quero que ela tenha certeza de que não está pisando no chão errado, não está correndo em terras desconhecidas. Quero que ela possa chegar e ficar, sem repreensões.
E se por acaso ela não puder, dê um jeito de avisar. Seja por telegrama, telefone, comunicação visual, atitudes, só não deixe isso crescer nela se por acaso não forem cultivar juntos. Não faça isso mais difícil e por favor, meu amor, meu menino, seja feliz, seja feliz ou tudo isso até aqui e o que vier pela frente, será em vão, perderá todo e qualquer sentido.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Assine aqui


Papel em branco, as idéias metralhando o que me resta de juízo, mas honestamente, não estou muito afim de dizer. Nada a dizer.


E dias em branco, os dias em branco ficaram para trás. E dessa vez não foram substituídos por dias cinzas, de chuva. São dias com cor, com cheiro e até com som, música. Uma música linda como o gargalhar de uma criança, a risada inacabável da Isolda. E isso é graças a você, vocês.


E as folhas em branco, o papel em branco citado logo no início dessa conversinha incessante e barata, mudaram de descrição. Há uma história sendo contada, não por mim e nem por nenhum deles, e sim pela vida. Há uma obra sendo pintada e não é pelo meu sorriso, é pelo seu, pelos seus.


E do preto no branco, acaba por existir o que você quiser no meu branco. O seu desenho com cor ou com a ausência dela, sua vontade de pintar ou deixar apagado, aceso, abstrato, você quem sabe.

Meu papel em branco precisa da sua letra cursiva, delineando meus detalhes tão pequenos, meus desejos mesquinhos, delineando a vontade de deitar e acordar na manhã seguinte, descrevendo o que você quiser descrever na minha folha de papel, na página da minha biografia, não mais em branca. Páginas, muitas páginas, quantas páginas você quiser.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O amor é... Não, o amor foi.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Passado não renasce (ou sim?).


É nostálgica. Sente saudades de milhões de coisas (que eu também sentiria, portanto não julgo), tristeza, vontade de recapitular tudo o que já aconteceu, mas por favor, quem vive de passado é museu.
Pega os álbuns, mostra as fotos, abre os livros, vê cada filme pela milésima vez. Conta a história de cada sorriso no vídeo, cada música, cada abraço. É bom às vezes, mas outras não. Isso machuca, no início é uma dor gostosa, dá vontade de doer para sempre, mas depois já não é mais. Depois começa a machucar de verdade e a cura torna-se mais complexa: O presente é vazio e o passado mais ainda.
Venha, divida esse banco e essa tarde comigo, me conta o que você quer ser quando crescer. E como serão os nomes dos seus filhos, e para onde quer viajar na lua de mel e se já cansou de tentar aparecer, sendo o que não é, nunca foi. É fato que há coisas que não me interessam, e que segredo deve ser mantido em segredo, mas dor deve ser superada, e a sua está superando você. Essa mania de gritar tão alto não vai ensurdecer o desespero que passa aí por dentro, então me chama para brindar, sair para dançar, me diz onde estará semana que vem e com quem, se pretende fazer teatro, mergulhar em Fernando de Noronha, tatuar o Abapuru na panturrilha. (Pretende? Não, não é? Ufa.)
Vai, me conta sobre seus planos, seus enganos, seu chão, seus pés, qual número você calça? Costuma dormir de bruços? Eu não.
É bobagem, eu sei, mas é que eu só quero um tempo contigo e bem, estou conseguindo.
É cansada na mente, tem medo do futuro e cospe no presente. Tenta se agarrar a um pedacinho de vida que já passou. Já passou. E isso não te preenche, mas você insiste.
Tão bonitinha, dedicada, nasceu para se foder, mas tenta. E quando deita na cama, sozinha, no escuro, desaba. É quando você pode chorar sem derramar as lágrimas sofridas em um chão sujo (e não é o seu chão), por algo imundo, sem sentido algum.
Liberte-se.
Deixe para trás o que ficou para trás e encare o futuro sem medo. Jogue as frustrações pela janela e caminhe em direção do desejo, da vontade, da garra. Tudo vai dar certo.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Por doses

Ao meu Gustavo, um brinde.
Aos que me roubam versos, um brinde, por pena.
Ao meu Dudo, um brinde.
Aos que mentem, um brinde, por pena.
Ao meu amor vitalício, um brinde.
A quem me difama, um brinde, por pena.
A quem me quer bem, um brinde.
A quem quer ser EU à força, um brinde, por pena.
À minha paz, um brinde.
A minha dor, um brinde, por pena.
À minha originalidade, um brinde.
A quem se reflete em mim, um brinde, por pena.
Aos meus amigos verdadeiros, dois brindes.
A você, só pena.
A mim, toda uma festa, um brinde é muito pouco. Txin txin.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Fênix.


E se você quer saber, – não, você não! O outro lá que ressurgiu das cinzas e (Fenix!) insiste em me doer – eu não estou muito preocupada se a sua “baixinha” vai embora, eu também sou baixinha e estou aqui agora e vou estar até o final, eu sempre estive por aqui, só você não viu.

Eu não sei bem porque, mas eu te amo.

Na verdade, já me perguntei muito isso e nunca cheguei a nenhuma conclusão, então deve ser por isso. É imprevisível, não me dá motivos, não me liga, não me chama, mas me sorri, me abraça, e me alimenta como eu quero, sem saber, mas satisfaz meus desejos menores e eu simplesmente não entendo, eu não entendo. É igual a tantos outros e ao mesmo tempo é tão diferente, mas só por ser você nada disso faz sentido. Ou faz tanto que até eu me perco em tanta perfeição.

Socorro, você me espreme o coração.

Eu já havia te esquecido, sim?

Mentira, havia não, não sei porque ainda insisto nisso. Na há um dia sequer que eu passe sem você, seja numa lembrança, numa foto, num cheiro que me ativa o seu cheiro, o seu gosto. Hipócrita, você é um hipócrita.

Vive correndo atrás de rabos de saia, vive dizendo que nenhuma te afeta, e se derrete todo no meu sorriso seguido de um abraço.

Derrete-se aos pés dela sabendo que ela vai embora, e isso está começando a me incomodar. Agora sou eu quem quer – e agora é em desespero – muito! Quem quer que ela fique.

“Fique, menina misteriosa! Fique por aqui mesmo e não deixe o amor que tanto deixa terno o meu coração derramar uma lágrima sequer! Fique menina, não me faça ser mais triste.”

Tornou-se minha oração de todas as noites, a súplica pela alegria do homem que deveria ser meu e não é, o rogo para que meus olhos não fechem eternamente se por acaso for concreta a dor que ele diz sentir, ou deixa a entender.

Vamos, menina, fique por aqui mesmo e faça o favor de me deixar em paz, em termos, em partes, em horas do dia, pois eu o amo.

E é um amor que sou obrigada a assistir-lhe sentir, sou obrigada a pedir-lhe força para que você mesma não se desmonte para que ele não venha a deslizar nesse mundinho que ele tanto tem medo.

Não, meu amor. Venha aqui, eu não vou te esquecer nessa ruela escura, e posso segurar a sua mão se você quiser conhecer esse mundo que parece tão bonito, mas que carrega tantas mágoas e cicatrizes. O mundo do tal do Amor, que eu conheço muito bem, por sinal.

Mas eu não já tinha aprendido a viver sem ti?

Era mentira, L... Louco, era mentira. Eis então a lição que nunca hei de aprender, viver sem ti.

Mesmo quando digo que não penso, eu penso. E quando digo que não amo, nossa! Aí é que eu amo mesmo, mas quando eu disser que não quero mais te ver e que você não me significa nem retalhos de um amor eterno, me jogue na parede, provavelmente terei enlouquecido.

Mas eu vou tentar te deixar para trás novamente, não para sempre, mas só enquanto eu tento me colocar no meu lugar e tento remontar meu coração como faço com os quebra-cabeças de Miss Mag, então, por favor... Pára de me atormentar, fantasminha camarada.

Tenho muito trabalho para fazer e uma dor imensa para suprir.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

E assim eu disse:

Às vezes falamos o que não queremos e magoamos outras pessoas, mas às vezes falamos o que queremos e isso magoa bem mais.
Eu amo você por ser minha mãe, por ser quem é. Por não ter me dado apoio tantas e tantas vezes e assim ter-me ensinado a crescer sozinha. Posso ainda não ter chegado em lugar algum, mas um dia eu v ou chegar, mesmo sem o seu apoio.
Quando temos filhos, zelamos pela felicidade deles, mas como você só tem duas, como diversas vezes me falou, não acho que isso faça algum efeito neste caso.
Pois é, eu te diria isso tudo um dia se você me permitisse. Mas está o tempo inteiro gritando e falando o que não se deve, por isso vim aqui.
Pois bem, a natureza é engraçada, e eu ainda te amo.
Eu te amo.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Campo Magnético.

Um solenóide de 5,0 cm de comprimento apresenta 1.000 espiras e é percorridopor uma corrente de 2,0 A.
Qual o campo magnético no centro do solenóide? ( # = pi )

a) 1,25 . 10 -² T
b) 5,0 . 10 -² T
c) 2,5 . 10 -² T
d) 12,5 . 10 -² T

L= 0,05 .
N= 1000.
i= 2A
B?

B = Mo.N.i / L
B = 4#.10-7 (elevado) . 1000.2 / 5.10-²
B= 200.2.4#.10 -7-(-2)
B= 400.4#.10-5
B= 4.10².10-5.4#
B= 4.10-³.12,5
B=50.10-³
B= 5.10-²


Huhsaiushauishauishauihs.

Se na prova fosse fácil assim, eu teria passado direto.



quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sárrombe aí, então!

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

O abrir dos olhos.


E no decorrer da vida você descobre grandes pessoas naquelas que lhe pareciam tão pequenas, e as que cobriam toda a sua visão do resto do mundo de tão grandes que eram, passam a ser bem pequenininhas, como miniatura que vem de brinde.
Você senta no mesmo banco de sempre, com as mesmas pessoas de sempre, conversa o mesmo assunto de sempre e tudo parece ser igual, sempre. Então resolve ficar cinco minutos em silêncio e tudo muda de posição. A moça meiga, na verdade é psicótica, mal sabe onde pôr os pés. A mais bonita é desbocada, inconseqüente, mal sabe respeitar os mais velhos. Os inteligentes são chatos, os sem pernas são os que mais correm atrás de sonhos e os sem futuro, são os que mais sonham, mais planejam, mas a seu ver, na verdade, são todos iguais.
Afinal, são seus amigos, não são?
Até que começam a te afetar.
[Pare de pensar que isso é para você ou para ele, não é, que saco.]
Até que os olhos começam a enxergar além das aparências, até que a pele consegue sentir a leveza da nova era e o olfato começa a ativar o cheiro da primavera. Tudo parece tão mais claro agora. Quando estamos com os olhos fechados, fica difícil enxergar, não concorda não?
Pois é.
Tão bom valorizar quem mais merece, relembrar velhos tempos, abraçar quem realmente gostaria de ganhar um abraço seu, quem você sente tanta falta e quase nunca diz isso.
Tão bom não tocar o chão, flutuar de tanta leveza do lado de dentro, e tentar preencher o vazio com risos (que lhe são roubados muitas vezes), por mais que seja em vão.
Às vezes dá vontade de sair gritando tanta coisa pela rua e às vezes dá vontade de deitar e dormir, estranho como as controvérsias da vida fazem a diferença num texto escrito, ou não tanta para muitos, mas para mim faz um imensa, singela, mas imensa.
Eu só queria dizer que eu encontrei quem eu não procurava, mas sei que encontrei.
Não que eu tenha firmeza o suficiente para dizer que é ele, mas tenho o suficiente para dizer que com certeza, pode ser ele.
As críticas eu posso até ouvir, mas só me servirão de inspiração para o resto da minha vida. Os elogios eu posso ouvir também, mas não me elevarão, ou não tanto assim.
A vida fica tão vazia quando ele, ela, e alguns poucos outros não estão, mas fica muito mais vazia quando eu não estou. E se eu não estou é porque algo deu errado, porque eu estou mesmo muito afim de aproveitar minha juventude, o tempo está passando, ele não me espera.

sábado, 29 de novembro de 2008

Só para fazer o mal. MuahahahahahaHA.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

És pedaço de mim


E eu bem sei que para mim teus olhares nunca serão de desejo, e nem teu coração vai palpitar pelo meu, eu sei sim, e como sei. Mas na vida chegamos em determinadas situações que por mais que doa, tem que seguir em frente ou você nunca vai sair do lugar. E eu estou seguindo, para onde você me levar.
E tem gente que você briga e briga e não consegue viver sem. E gente que você vive e vive e não consegue viver sem. É assim contigo, simplesmente não consigo mais viver sem.
Sem um “Boa noite” sincero, nem um abraço apertado, nem um riso constante, nem saudades em série, nem sonho de amante e nem nada de nada, sem mais nada de nada. Você apenas tem que estar, senão muitas coisas simplesmente não funcionam, não mais.
E você me dói numas noites, noutras nem tanto, mas em quase todo o resto... Você me dói.
Até por saber que de tão perto que me parece estar, sem querer, está num lugar tão longe que chega a fugir do mapa, e sem querer, está num lugar tão perto que mal se imagina, mal se quer, bem se tem. Enquanto meu cálice de sonhos transborda te assistindo contar um conto, contar os pedaços e com detalhes com tanto carinho que você gosta de alguém, mas... Que alguém? Não me diz.
E nem com os tapas na cara que a vida me dá, eu aprendo.
Pois bem, pois bem, que fique assim como está que é melhor. Não choro, não sangro pela sua ausência e isso não vai acontecer. Portanto, não recue, meu amor, não recue.
Não recue simplesmente porque não dá para montar um caminho correto se você seguir por outro, não vai ser possível tropeçar e levantar se não for por você a queda, se não for por você a força que me sustentará de pé e se não for por você tudo isso o que estou falando esse tempo inteiro. E que não me largue por aqui, não me largue. Não me largue porque para mim, ficar sem você um dia inteiro é tenso, e ficar sem você o resto da vida... É não viver.
És pedaço de mim, leva-me consigo que mal sabes o motivo, mas também não me abandona por lá, pois me traga. Não traga, deixe assim como está.
És pedaço em mim, no juízo, meu juízo que funciona às suas custas, fora do meu comando.
És um pedaço que não se lapida, meu anjo. Você por inteiro que apossou minha alma, dormiu no meu coração e está cansado demais para acordar. Não acorde.
E de repente te vejo bem longe, onde não deveria estar. Em outra nuvem particular, de um outro alguém, de um outro amor que é paralel0 ao meu. Essa vida me faz rir.
E ver-te distante sem sentir tanta falta, dói. Ver-te calado chamando-a de volta, dói. Ver-te de pé sem querer se aproximar e sentar, dói. Ver-te tão perto e não poder te pensar ser meu, dói. E isso dói mais ainda.
Não como topar numa rocha, cair de um cavalo, quebrar o braço, deslocar o ligamento do joelho, Cólica, Gastrite. Dói como não ter mais para onde doer e adormece tudo por dentro, um vazio que ecoa a ânsia, a vontade do abraço tão esperado e que parece que está sempre um pouco mais distante de ser, de haver, de existir.
Não dói como cair de cara no chão, nem como cair de cima da árvore, nem como uma mordida de cachorro, nem como cair de bicicleta, dói como uma dor constante. Uma dor que parece que nunca mais vai parar e o pior: Não pára.
Saber que te ter é provavelmente impossível, dói a ponto de te querer mais, bem mais.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

E de repente (ou não tão de repente) bateu uma tristeza, uma angústia... É o amor anunciando a sua chegada.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

"Você pode até dizer que não entendeu o que eu te disse, mas jamais poderá dizer que não entendeu como te olhei."

domingo, 23 de novembro de 2008

O que farei em uma semana?

Eu tenho uma semana de paz. O que fazer?

Eu posso plantar um jardim e começar a cultivá-lo e me adaptar ao cheiro de terra molhada que me acompanhará nos próximos cafés da manhã. Posso separar minhas roupas velhas e dos meus amigos mais próximos e doar numa instituição de caridade, posso aprender a jogar Poker, ou não.

Me disseram para aprender a cantar, pode ser uma boa oportunidade. Ou pintar um belo quadro, quem sabe? Posso rever meus atos e sair consertando meus erros, posso avaliar quem é meu amigo de verdade e se não me restar ninguém, posso passar a me conhecer melhor e se me restar alguém... Posso passar a me conhecer melhor. Posso pensar em milhões de motivos para não te ligar e no final acabar te ligando, e nessa semana de paz eu posso perder a minha paz com você, depois vou acabar recuperando.

Posso escrever um poema, mesmo que com a alma um tanto pequena e o coração cheio de calos. Posso desejar não te desejar para mim, mas isso é perder tempo demais e eu só tenho uma semana. Posso procurar vários rumos, mesmo sabendo que qualquer caminho que eu siga me levará até você. Posso fazer auto-escola e aprender novamente o que já cansei de aprender. Posso locar vários filmes e passar a semana vendo filmes que nunca vi, posso aprender a fazer mousse de maracujá, torta de morangos, sushi.

Posso escrever uma música, plantar uma árvore, por que não?

Posso colher meus pedaços de dor e encaixar perfeitamente em meu coração.

Sumir e dizer que estou no Japão, pensar na melodia da antiga canção. Pensar em Páscoa, Natal, São João. Posso lamentar uns certos motivos, mas outros não.

Criar coragem de te contar tudo aquilo que escondo aqui dentro, por que não?

Posso querer chegar mais perto, me posicionar no meu lugar e não desistir da história de te amar.

Em uma semana de paz, posso procurar paz no lugar errado, aqui dentro, talvez.

Posso te mostrar o certo, o estragado, o fingido, o incerto, meu pobre português. Numa frase, numa cantiga, numa lágrima curta, nua, antiga, calada. Numa história de burguês, numa peça de teatro em francês e me divertir com sua cara de dúvida, sua linda cara de dúvida, seu lindo rosto.

Posso deduzir a origem do universo, fazer maçã do amor, amaciar meu lado perverso, procurar não dizer o inverso quando me perguntarem o que eu sinto por ti. Tentar encontrar meus discos de vinil, relembrar o que achei que aprendi em alemão, encher o cu de sorvete, nossa...Boa idéia. Sorvete todos os dias + filme triste + silêncio + chuva + solidão. A perfeição.

Nada de você. Por que não?

NÃO.

[Bruno, respondi sua pergunta? (O você não refere a você. :x) ]


sexta-feira, 21 de novembro de 2008



- Eu te amo
- ...
- Mas te amo em um bom sentido.
- E ama-se em um mal sentido? Como? Qual?
- ...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Lale.


Minha flor, que você ganhe tantas outras primaveras, tantas outras alegrias e que tantas outras pessoas possam ter o prazer de te conhecer, como eu tive, como eu tenho.
Que na sua vida tenha cheiro de jasmim, e que o veludo da sua voz possa refletir no caminho que você terá que seguir.
Que a saúde não te abandone em hipótese alguma e que você seja feliz independente da condição que se encontrar.
Que o lugar seja desprezível enquanto você estiver com alguém que você ame de verdade e que esse alguém também saiba te amar, que ele esteja sempre ao teu lado.
Minha boneca, não conseguiria ser mais simples e clara, lhe desejo o bem.
(L)
"Quem sabe eu ainda sou uma garotinha esperando o ônibus da escola."
Quem sabe?

Trocando o certo pelo duvidoso.

Às vezes trocamos amizade por “amizade”, trocamos um passeio com verdadeiros amigos por dois passeios com pseudo-s grandes amigos.
Deixamos de ligar para ela, para ligar para ele. Deixamos a confiança de lado, ignoramos uns para passar a idolatrar outros.
Às vezes a gente nem conhece os tais “outros”, mas mesmo assim construímos uma nova imagem dos primeiros, que não são mais primordiais.
Vez ou outra você passa por ela e nem fala, mesmo sabendo que o lugar que você está tentando tomar é o dela, e acredite, você não vai conseguir.
Não vai conseguir porque ela não trocou ninguém por ninguém e manteve amizades anteriores, antes da sua até. Essa que você está deixando de lado por ser burro demais.
Eu não sei para que esse desejo de se destacar no meio de tantos iguais, você nunca foi assim. Não precisa falar mais alto, nem falar o que não deve para tentar ser engraçado e todos te acharem o máximo. O mínimo.
Honestamente, você me surpreendeu como nunca achei que conseguiria. Ouviu demais, deduziu demais e agora conseguiu estragar sozinho o que construímos com carinho.
Sinceramente, é uma pena.

Não separe nada, apenas cresça o grupo de amizade. Junta esse cara e aquela doidinha ali com os caras do prédio, os meninos da rua, faz um grupo bem bonito, não se afasta não.
Sério, aprendi muito na minha vida e uma coisa que eu nunca vou esquecer é que às vezes (para não dizer SEMPRE) que trocamos o velho pelo novo, nós tomamos no cu. Com toda a suposta dor da expressão. Fica a dica.

sábado, 15 de novembro de 2008

Ai de mim.


"Ai de mim se for amor, como atormenta."
São ligações perdidas e o sentimento a flor da pele, quem me dera, oh senhor, quem me dera ter-te um pouquinho mais.
Despejando em mim amor, escalando meus andares de carinho que suportam todo o peso da sua dúvida, da incerteza e a leveza da certeza que mal consegue se segurar, coitada.
Coitada de mim, eu suponho.
Sem chão, sem porto seguro e sem onde apoiar as lágrimas que jorram ao ver o vazio que fica quando você sai. Não me resta nem dor, só angústia. Angústia.
E cá estou eu vivendo o drama pessoal de atrizes de filmes hollywoodianos, aqueles mesmos que eu falei que não me deixaria acontecer, aconteceu.
Ai de mim se for amor, então. Ai de mim se for você, então.
Eu mal sei por onde começar quando quero dizer que preciso ir embora daqui antes que você me prenda mais sem nem perceber, eu nem sei por onde começar quando preciso dizer que é você o dono do meu sorriso, o meu sorriso de cada dia.
Não, meu amor, eu não vou ficar triste, esta noite não.
Esta noite eu vou me dedicar à lua, ao ar, à minha alma cansada e principalmente ao meu coração em pedaços. Esta noite me dedicarei a livros que querem e necessitam me contar algo. Eu me dedicarei à música que não pára de tocar na vitrola, o “ta rã rã” do Cartola nos guiando uma canção. Esta noite é minha, só minha. Enquanto as demais serão todas suas, sempre suas.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Eu só vim para dizer que...

Ele é lindo.

Sem pressa.



Eu posso te esperar para sempre, se você quiser.
Estaciono minha vida naquela poltrona e te espero dizer quando eu posso ou devo ser feliz.
Sem pressa.
Mas não adianta me dizer por dizer, tem que fazer por onde.
Eu posso ser feliz, se você quiser.
Mas só será possível se você estiver ao meu lado e para completar tem que dizer que me ama e tem que ser sincero. Não gosto de nada pela metade.
São minhas condições.
No entanto, se não for possível, não tem problema não, não tem revolta.
Eu me estaciono na mesma poltrona e espero o "para sempre" acabar.

Eu sabia que você viria até aqui só para me ver. Hahahahahahaha.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Reavaliação da importância.

Hoje no final da tarde eu percebi que há coisas mais importantes na vida. Mais que a futilidade numa tarde de sábado, que os quilinhos que não somem, que as chaves que eu perdi, que o sanduíche que eu pedi e demora a chegar, que a pele descascando por ter passado muito tempo brincando na praia, que o ônibus lotado, que as meias trocadas, que o cadarço desamarrado, que o e-mail que eu esqueci de escrever e a carta que eu esqueci de enviar.
Hoje à tarde eu resolvi cochilar e acordei atordoada, a campainha histérica tocando. Levantei com tanta pressa que deixei cair um pedaço do meu coração no chão. Resgatei-o e joguei em cima da cama, abri a porta do quarto e antes mesmo de sair me gritaram que eu tinha passado no vestibular.
Lá me veio aquele filme tenebroso: Mamadeiras, chupetas, lancheiras, andar, cair, jogar bola, querer crescer, cresci. Mochila, mesada, sair sozinha, pentelhos, garotos, menstruação, querer crescer, cresci. Boates, experiências, cigarros, álcool, folia, paixões, amor, querer permanecer, cresci.
E era assim até eu acordar e ver o futuro tocando a minha campainha freneticamente.
Há coisas mais importantes que muitas coisas que eram as mais importantes até então.
Encontrei algo mais importante que meus sapatos, algo mais importante que minhas manias. E encontrei algo muito importante que é a chance de tirar meus sonhos do meu sono, uma oportunidade que eu não quero perder.
Hoje é um daqueles dias que por mais que você tenha milhões de coisas para falar, você não diz. E por mais que você tenha milhões de decisões para tomar, você não decide ou decide a menos provável. E por mais que o improvável tente correr, é só ele mesmo que você quer e sai correndo atrás dele também. Hoje é um daqueles dias que a ficha da vida cai com força na sua cabeça e quando você olha para cima, há milhares, milhões de fichinhas caindo. O mundo deu um 360º e só você não viu. Começa a achar que o importante não é tão importante assim e que a vida é muito além de certas coisas. Tudo tão importante perdeu a importância em poucos instantes e aquilo que você quase não pensava, acaba não lhe dando mais trégua. Mas você se perde no meio de tanta confusão e se encontra em outra só entre você e um outro alguém. Nada de mundo, nem futuro, nem pessoas, nem nada nada nada mais, só esse tal alguém.
Hoje é um daqueles dias que você tem que pensar em tudo e mais um pouco e você de repente percebe que só pensa em uma pessoa e é só por isso que ainda vive a sorrir.
Hoje eu encontrei tudo mais importante que tudo, menos que ele. E não quero mais falar.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Não vai ser o meu reflexo.


Você sempre quis viver minha vida, sonhar meus sonhos, chorar minha dor, amar meu amor e ser quem eu sou sem muito esforço, não conseguiu, jamais conseguirá.
Dou honra ao mérito, minha querida, o mérito que é meu. Quem ele é hoje, as manias, brincadeiras, idéias, não me impressiona serem derivadas das minhas, do meu ciclo social. Eu ensinei e você usou, mas não soube usar. O estragou um pouco, mais um pouco e estragou completamente e quando o fez ser o boneco monstro que você queria, você começou a se sentir satisfeita. Mas ele não, então ele voltou e eu lapidei. Pouco a pouco e em poucos dias, eu o lapidei não da maneira que eu queria, mas da maneira que eu sei que ele era na vida real, antes de conhecer você. E você por inveja o afastou de mim, e hoje vivem numa pocilga que é esse seu pseudo-amor. Sua vida é uma piada sem graça, daquelas que nem mesmo quem conta consegue sorrir ou rir.
E eu olho para o meu passado e consigo rir, você olha para o seu e sorri, sem graça novamente.
Você queria meu cheiro, meus passos e fazer o que faço, e eu não queria te dizer antes, mas agora eu digo mesmo: Você é ruim em tudo aquilo o que você faz.
Não sabe cantar as minhas músicas preferidas, mas tenta enrolar, também não consegue.
Não tem idéias que possam ser úteis, então chega de mansinho e rouba não só a minha idéia, mas a minha arte por inteira.
Eu dou honra ao esforço, minha querida, e o esforço é meu. Dou honra à honestidade, minha querida, e entre eu e você, ela é só minha, assim como o caráter, a personalidade, a mania de ser quem sou e não o que querem que eu seja.
Você que queria tanto ter meus amigos por achar que eles valiam mais a pena que os seus, você tentou, mas tentou errado.
Eles pensam de você o que sempre pensaram: Uma garota idiota, metida a ingênua e com bem poucas qualidades.
Eu sei que você está lendo isso, você não perde a chance de me perseguir, pois persiga. Nessa brincadeira de gato e rato eu alopro, otária. HAHAHAHAHAHAHAHAHA.

domingo, 9 de novembro de 2008

Não pode, não deve, não quer viver sem.

E de repente você já não pode viver sem. Apaixonou-se pelo carisma dela e não consegue mais passar um dia inteiro sem ouvir o que ela tem a dizer. Não que você a ame, mas sente falta o tempo inteiro. Ela tem uma índole macia, um espírito com cheiro de rosas, mas é cabulosa a ponto de não te irritar. Estranho, deveras estranho, só isso.

Você aprecia tudo nesta menina, até os dez anos a mais que você que ela tem. Você se sente um garotinho perto dela, um mero aprendiz de tudo o que ela até já cansou. Ela é inteligente, ocupada e sempre arruma um tempo para ti, ela vai lhe encantando sem querer e você não consegue parar de querer tê-la mais perto. Ela tem bom gosto quanto a bebida, comida, música. Carrega no porta luvas uns cds muito bons e outros muito ruins, infelizmente, nem ela é perfeita.
Você quase nunca a vê, mas lembra de todos os instantes que esbarrou com a mesma. Na porta do banheiro da boate, no bar, ela ajeitando o cabelo e o jeito bonito que ela tem de dançar. Você lembra do sorriso dela, que era raro, ela é tímida. Você a olhou e a descreveu, garota previsível, mais que eu. Lembra dos sapatos, roupas, movimento das mãos. Um retrato que não some da memória.
Você não conhece a voz dela, mas na última noite foi com isso que você sonhou, ela te contando um fato e você acordou agoniado no dia seguinte por não lembrar o que ela tanto dizia. Você lembra da boca dela se movimentando, abrindo e fechando e dos olhos que piscavam lentamente, como num slow motion de filme americano, ela era surreal, tinha um cheiro só dela, um olhar só dela, uma voz só dela e que você não consegue lembrar, estúpio. Além de tudo tinha um amante só dela, mas só ela não sabia. No sonho ela
usava a roupa mais bonita, sorria brevemente e constantemente, novamente o maldito sinal de timidez. Na cena que está aí repetindo na sua mente, tinha areia, era fim de tarde, tinha som do mar e ela continuava falando alguma coisa e você continua sem lembrar.
E de repente você já acha que não pode viver sem. Sem as perguntas, sem as brincadeiras que você morre de rir e sem as controvérsias, sem os milhares de aspectos opostos que só os dois conseguem tanto carregar na mão. Ela não concorda contigo, você sempre discorda dela e no final morrem de rir. Parece até conto de fada, que medo.
Ela dorme tarde, acorda cedo e quer ter um filho. Estava nas mesmas festas que você e ninguém sabe como, mas vocês não se viram. O destino os uniu, não que eu acredite nisso, mas juro que não encontrei outra palavra para definir o que aconteceu.

Você não pára de falar nela, ela está nos quatro cantos do seu mundo, você e ela. Ela te cuida, você cuida dela também. Briga pelas coisas erradas que ela faz, coisa de estética, coisa de mulher. Ela entende e reclama das suas notas baixas.
Uma mulher, formada, vivida. Um rapazinho, ensino médio escolar, ainda nem começou a viver.
Ela é de Leão e você de Touro, não tem nenhuma ligação em ênfase. Ela mora na parte alta da cidade e você perto no litoral, ela odeia suas bandas de Metal. Esquisito como vez ou outra as aulas de física invadem nosso ritmo diário, aquela história de ímã.
Vocês quase não se conhecem e de repente não podem viver sem.
Você se apaixonou pela posição dos pés da princesa em algumas fotos, pelo banco que a acompanhou, pela história que te contou. Se apaixonou pela espontaneidade que ela carrega e pelo assunto que nunca acaba quando estão conversando via programas cibernéticos, até assim ela te faz bem. E é por isso que você não quer mais viver sem.
Você não quer se apegar, mas hoje vai ter aquela festa e ela disse que talvez apareça por lá, e você mal consegue controlar a euforia. Quem diria?

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

"Um homem sem religião, é como um peixe com bicicleta."

Cansado vazio.


E se me fazia sorrir, era demasiadamente. Mas quando me fazia doer, era sem piedade.
No mundo há milhões, bilhões, incontáveis “lhões” de pessoas e meu coração achou de correr atrás logo do seu, o mais problemático e vazio que há.
Não que eu não quisesse, não que eu queira, não que eu um dia não venha a querer, mas eu só queria, na verdade, um pouco de paz. Daquele tipo de paz onde nada lhe afeta, nem uma criança aos prantos.
E se me fez bem, foi bem para o ano inteiro. Mas quando me fez mal, foi mal até janeiro.
Sabe-se lá qual a direção que eu queria seguir, sempre que te encontro as coisas perdem o sentido mesmo, e o norte e o sol para mim são leste e oeste, são outros cardeais, os mesmos, tanto faz.
Eu bem sei o que é se jogar numa cama macia, numa noite fria e não pensar em ninguém, e isso é vazio, isso é coração vazio e isso me dói também.
Sei ver a arte, a música, o show e não querer te ligar, é o tempo que passa e algumas coisas acabam por perder o sentido, o entusiasmo, o afeto. Eu estou lhe perdendo por inteiro e isso não está me fazendo chorar.
E tudo vai se juntando aqui dentro e de repente eu só consigo ouvir o barulho da confusão, um sentimento querendo tomar o lugar do outro e eu querendo apenas que você suma para que eu possa respirar e dormir em paz, sem gritos, nem barulhos, nem bofetadas.
E você nem me abraça, até um colega da escola me dá um caloroso “Bom dia” e me abraça com carinho, você não. Nem me liga para perguntar o que farei no Halloween, não me visita para beber um pouco d’água e depois me aparece com ladainhas fajutas, mentiras sujas e propostas indecentes, como pedir para que eu possa te amar. Não posso, desculpa aí.
Quando eu podia você falou que era impossível e que isso e aquilo e aquilo outro, e nem perguntou se doeu, mas eu respondo por aqui: Foi como apagar um cigarro na minha língua, estúpido.
Eu não posso negar que vez ou outra eu acabo lembrando de você, do seu sorriso que vai consumindo o meu quarto aos pouquinhos e pouquinhos e do seu cheiro que fica impregnado na minha sala de estar, mas vamos e venhamos, isso já está virando cena de picadeiro, mas já está acabando, relaxe que é só até janeiro. E eu espero honestamente que acabe em breve e vá embora de vez, de um jeito que nunca mais volte porque eu já estou cansada de homem besta querendo tomar conta da minha vida.
Eu vou acabar sendo uma velha sozinha, escrevendo num livro com folhas brancas e bebendo café o dia inteiro para me manter acordada por ter medo de dormir e nunca mais acordar. O pior é que se mesmo depois de tanto tempo, depois de tanta coisa, você ainda bater na minha porta. Eu vou abrir.
Mas daqui para frente espero poder me apaixonar milhões, bilhões e tantos “lhões” de vezes possíveis, e espero que você se perca numa dessas só para aprender a não fazer pouco de sentimento alheio.
... Não, quero me perder apenas por quem queira se perder por mim. Deste tipo de paixonite eu também já estou cheia, cheia!

terça-feira, 4 de novembro de 2008


Amor, tristeza, e tango.

domingo, 2 de novembro de 2008

Bárbara diz:
" Deus criou : Adão e Eva; o homem criou: Adão e Ivo!."

Jucy diz:
UHAUISHAUISHAUISHAUISHAUISHAUISHA UISHAUISHAUIHSAUHSAUISHAHSUAIHSAUIS.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

This is Haloween.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

"Se você sai, basta estar longe que dói demais."
Demais.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Grr...

Tem gente que merece um murro.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Por que não?

domingo, 26 de outubro de 2008

Passo a passo numa estrada sem fim


E não dá para seguir adiante sem chorar um pouquinho. Ficar com pés no chão, crença no futuro e esperança em um lugar que você ainda vai chegar sem sentir o coração pulsando forte na sua mão.
E o horizonte sempre ali, à espera de um vacilo seu para lhe devorar e lhe deixar desnorteado, deixar você achando que não tem mesmo para onde ir e nem tem mais o que fazer. Não que você tenha, é claro.
Eu compreendo esta fase da vida na qual não temos mais nada a perder e ainda assim acreditamos num amanhã e de tanto acreditar, o dia nasce lindo e o amanhã lhe acorda com cheiro de doce de abacaxi, lhe deixando com água na boca. E quando você vê que desta vez foi possível acordar mesmo depois de tanto medo, tanta descrença e de uma tempestade tão assustadora, você cria forças para acordar todos os outros dias e seguir na mesma estrada até chegar em algum lugar mesmo que esse lugar fique em Lugar Nenhum.
A estrada é o destino e não há o que discutir, uma hora ou outra você vai ficar de cara com o caminho a seguir e vai estar só, com frio, com fome, com medo e vai ter que seguir sem olhar para trás. É uma das leis da vida.
O caminho é árduo e o sono é mais forte que a vontade de caminhar, mas mesmo assim, não pare.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Ao Danilo.

Confiança, ternura, carisma, empatia, carinho, amor... Tudo disso que houver em mim, eu lhe dedico um punhado. E do meu coração eu lhe dedico um pedaço, vê se toma cuidado, não o deixa cair no chão. Aos abraços vazios que você deu por não ter opção, às dores, às saudades jamais curadas e ao sentimento de culpa jamais morto, desejo silêncio, para não mais lhe gritar por dentro e nem tirar teu sono. Que a vida lhe traga risos, mares de rosas, perfume no ar, mas que você não relaxe e faça por onde isso tudo dure por bastante tempo. Que a felicidade entre pela sua janela e na manhã seguinte lhe acorde com um sorriso bonito, um sorriso muito bonito. Que a amizade que lhe tenho nunca seja menosprezada graças ao tempo ou a distância, que a saudade que lhe sinto seja sempre pisada pelos passos seus e cega pelo brilho do seu sorriso e olhar. Que me faça sempre feliz como sempre me fez, que me permita lhe chamar de amigo por tempos, que não suma da minha vida.

Obrigada por existir, eu te amo, Dan.:*

quinta-feira, 23 de outubro de 2008


Minhas mãos já velhas e cansadas de esperar você chegar e até agora... Nada.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Às vezes dá vontade de apagar todos os textos, tudo da memória, todos os sorrisos e começar tudo novamente. Mais contente. Tentar desta vez gostar de pastel de palmito só para fazer um pedido diferente uma vez na vida, tentar desta vez não saber fazer crochê para criar outro hábito vicioso, tentar não gostar de jornal, querer assistir televisão, ter boa memória, gostar de miojo e odiar sorvete e chocolate. Chocolate, sorvete. Companheiros de aflição.
Me deixa sentar, vai ver a vontade passa e leva a dor com ela para bem longe.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Eu daria tudo por isso tudo, mas é uma pena. Eu quase nada tenho.

domingo, 19 de outubro de 2008

Abram as cortinas.



Aos que vão, aos que vêm, aos que choram quando a lua some. Uma salva de palmas.
Aos que amam, aos que amam em segredo, aos que amam e amam muito a ponto de não ter medo.
A quem gosta de sentir o cheiro de uma rosa, a quem vê beleza no pôr-do-sol e quem não acha que poesia seja “coisa de veado”.
Ao homem que sustenta a família sem ter como sustentar, à mãe de família que chora atrás da porta por não ter onde chorar.
A quem está aqui sem saber para onde ir, a quem está aqui por não querer saber para onde vai. A quem está de malas prontas esperando o momento exato de fugir para um mundo paralelo que se encontra na rua de trás.
E agora um brinde às moças que sobem na vida sem subir nas costas de ninguém, às crianças que fizeram sozinhas um castelo enorme de areia. Ao time de futebol que perdeu o jogo, mas jogou bonito. Fizeram o que puderam.
Eu quero novamente uma salva de palmas, mas desta vez é para aquele grandalhão que escreveu um poema e enviou para a garotinha do ensino médio, ela recusou as rosas.
Quero um aplauso bem caloroso para todos aqueles que não têm medo de perder, que arriscam tudo num projeto, que arriscam a vida num coração que em instante com certeza vai parar de pulsar... Parou.
Quero que aplaudam o mundo que está um caos e ainda não saiu do eixo, que aplaudam o cinema, o teatro, o mundo circense e as artes cênicas em geral.
Quero que aplaudam a música.
O ding dong do sino da igreja, o toque fino e interminável da corda do violino, o piano que mal me deixa dormir por me encher com tanta ternura que até me falta ar.
Um aplauso para a orquestra.
Quero que aplaudam a disposição de quem perdeu e ainda está de pé acreditando que ainda há chances, e há.
Quero que aplaudam o espaço vazio que os fracassados deixaram para trás, pode servir para algo, sei lá.
Aplaudam Chico Buarque.
Quero palmas e assovios para quem caiu e conseguiu se levantar sem apoiar em nada já derrotado e também em nada que ainda estava de pé.
Para quem tentou se livrar do amor rasgando livros e riscando discos por medo de machucar o coração. Para quem tentou fazer com que o amor parasse de doer, tomando aspirina, Tramal, corticóide, Dipirona ou seja lá o que porra for. Ao menos tentou, e ainda não aprendeu que isso não dá certo.
Aplausos para os insistentes, disciplinados e determinados.
Quero também que aplaudam os artistas. Eles que machucam os pés, não comem direito, se esforçam para subir no palco e trazer arte para nossos olhos. Olhos sem visão plena do futuro.
Um beijo para quem está chorando, outro beijo para quem está sorrindo e um abraço no desespero pois há um momento ou outro na vida que é realmente preciso juntar-se ao inimigo.
Quero todos de pé para aplaudir aqueles que amam e amados são, e também aqueles que amam e não são amados e ainda assim estão de pé desfilando por aí, construindo pontes entre a vida real e o faz-de-conta (Esses merecem duas salvas de palmas. Eu quero um pouco de glamour por esta noite).
Aos que duvidam, aos que não crêem, aos que mentem, aos indecisos, aos estressados, aos odiáveis, aos que não amam... Eu quero silêncio. Aplauso em silêncio.
Quero aplauso em silêncio para quem mente para si mesmo, para quem acha que o mundo cabe na palma da mão, para os gananciosos, para quem não gosta de brigadeiro e para quem tem alergia a cacau eu só lamento.
Na verdade eu só vim aqui para dizer que de cima do palco o mundo brilha de outra maneira, de uma maneira que ilumina até onde nunca a luz conseguiu chegar mesmo com toda a sua velocidade.
Em cima do palco você pode ser o que você quiser, e fora dele também.Eu só vim para dizer que todos merecem aplausos, até mesmo quem não merece.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Algumas coisas são irreversíveis, como colocar a pasta de dente todinha de volta no tubo. Entendeu?

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

- Hey, você!
- Oi?
- Como que te chamam mesmo?
- Glauber.
- Prazer, sou a Jucy.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Disse-me-disse.


Um dia, quem sabe, eu volte e passe novamente por aqui. Se eu tiver sorte eu vou te encontrar encostado no mesmo bar, olhando para o mesmo nada, falando o mesmo silêncio e não farei nada diferente. Se eu errei em algum momento nisso tudo, foi quando eu resolvi me aproximar e perguntar sobre o juizado de menores, desde então não consegui mais me desgrudar de você sem que você soubesse.
Você me disse para não sofrer e que eu não deixasse você me doer, e eu fingi ser a personificação da força, fingi não querer você e agora estou aqui cruzando a pista com o fracasso. O senhor da ruína, da perda de tempo, o senhor da ausência de sono.
Mas eu fingi por muito tempo, não dá para chorar as escondidas por tanto tempo sem que ninguém venha a perceber. Você um dia ia saber e soube. E me pediu perdão e eu te pedi distância, e me pediu mentiras e eu te menti pedidos e eu te jurei saudades e você também jurou. Mas minhas saudades doíam, doíam até me fazer tremer todos os músculos do corpo, e eu não tinha mais como evitar. Você me pediu verdades, eu te contei mentiras e então eu te pedi silêncio, em determinados momentos eu sou a personificação do medo e deixo o fracasso para depois. Eu poderia ter dado as costas para meu sentimento reprimido, mas preferi encarar e quebrar a cara, bati de frente com a parede, você não estava lá. Como eu imaginei, como estava nos meus planos, como não tinha como não ser e eu aceitei as falcatruas do destino quando me afastou por você, e aceitei novamente quando ele te trouxe na minha porta. Batendo lentamente e me trazendo carisma no olhar, sorriso de candelabro e derretendo as forças de velas que eu consegui construir no silêncio que eu mantive por pouco tempo. E então eu me calei, permaneci no silêncio safado e você conseguiu me ouvir.
Contou-me mentiras, eu te jurei verdades. Falou bonito e eu encontrei saudade e te entreguei afeto e você retribuiu afeição, e o ponto de dor começou a latejar como o coração que pulsa rápido e lento quando você não está. É a tragédia fazendo festa onde não há espaço, a mania de ausência que chega sempre no meu abraço. O abraço que eu quero dar quando você não está, o sorriso que eu quero expor até você chegar e não há exposição de lágrimas no mundo colorido que eu finjo morar, nesse mundo tem balões pelo ar, pirulito, Guaraná, tudo é um teatro mágico que eu não consigo mais sair, encerrar essa peça que não me deixa dormir. Dormir, dormir, eu quero dormir sem você por uma noite apenas, uma noite que seja. Mas você me invade.
E eu te pedi paciência e você pediu ausência, te pedi ausência e você permanência, não dá para entender. Eu sei que o mundo dá voltas, mas desse jeito está foda. Com toda a grosseria da palavra.
E foi com a mesma grosseria que eu te falei que cansei, mesmo ainda me restando energia para continuar. Eu não cansei, eu continuo, mas dessa vez eu continuo do alto porque participar disso tudo só está me dando dor de cabeça.
Entenda-me quando eu disser que não quero mais te ver, entenda-me quando eu disser que estou partindo e só volto no próximo verão, entenda quando eu disser que esse mundo que não é meu está ficando um pouco apertado demais para mim. Entenda quando eu jurar esquecimento, quando eu responder que não lhe penso nem por um momento e entenda-me principalmente quando eu lhe pedir visita, companhia. Vez ou outra eu vou precisar repor as minhas energias e só você para me preencher, em tudo, até na dor.
Eu só quero passar uma tarde contigo, uma tarde contigo.

domingo, 12 de outubro de 2008

E quando ela percebeu que não mais o poderia ter, ela se fez tão triste.

Ai,ai.


Ai de mim se você largasse de ser medroso, não me restaria um caco de coração.
E ai de mim da mesma maneira se por acaso você não sair desta penumbra que não cessa nem por um instante. Ai de mim, amor. Ai de mim.
E na falta do que fazer, me apaixonei por você.
E agora eu não consigo me encontrar quando estou ao seu lado e todo o tempo do mundo contigo ainda é pouco, muito pouco. Que porra.
Eu já deveria ter me acostumado com a sua ausência, deve ser por isso que quando você está eu não quero mais separar, tenho receio de que possa ser a última vez.
Eu já deveria ter me acostumado com a minha ausência, a ausência de mim que me engole quando eu penso em você.
E eu quase não existo.
Mas já que você a ama, vê se me deixa em paz. Eu preciso te esquecer, por favor, me permita.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Faça um esforço e entenda.


Entenda quando eu não quero falar sobre aquele amigo(ou amiga, como você preferir). É só porque ele(a) faz falta, muita falta. E é uma falta tão intensa que às vezes nem um bom livro consegue suprir. Entenda quando eu não quis dizer para aquele filho da puta que eu passava a tarde inteira pensando nele e que parecia que havia ganho o meu dia, porque ele ouvindo isso ou não... Não faria nenhuma diferença. Ou faria? Não faria.
Talvez porque ele tenha mais o que fazer do que se apaixonar, coisa que eu acabei fazendo, mas eu juro que foi involuntário. Juro!
Eu me agarrei no braço do sofá, me agarrei na porta, mas o amor me puxou com tamanha força que destruiu a minha sala de estar e acabou me carregando para si.
E agora não há muito o que fazer a não ser aprender a viver com esse buraco no peito, já que o amor levou meu coração para aquele imbecil que tem a língua presa.
Entenda quando eu não quero ficar sozinha, por favor, entenda. Porque quando eu estou sozinha eu me encontro com ele dentro de mim, gritando, esperneando, querendo sair, mas não sai. É quase simples assim, n.ã.o. s.a.i.!
Eu fugi por muito tempo, fugi por muitos anos. Mas uma hora ou outra eu ia encontrá-lo e encontrei e agora estou de mãos atadas. Viro para um lado, para o outro e ele está em todo e qualquer lugar. Nas músicas, nas ruas, nas árvores, nos garotos jogando bola, no clube de Jiu Jitsu. Entenda quando às vezes me dá uma rebordosa fodida e eu quero simplesmente sumir, ou deitar e dormir para sempre ou deitar e morrer. É porque tem muita ternura sobrando aqui dentro e eu não tenho para quem distribuir. Entenda quando eu digo que não posso falar muita coisa, entenda quando eu mantenho silêncio mesmo com os dentes batendo querendo falar. Adianta de algo falar tudo o que sinto para alguém que não vai se dar o trabalho de entender? Adianta? Adianta. Mas não quero isso não.
Se não pode responder à altura, pois que fique calado. E se vai ficar calado como eu bem sei que vai, deixa isso tudo para lá.
Entenda quando eu disser que preciso ir embora de mim para poder respirar, quando eu disser que hoje não dá e que não estou muito afim de sair cantarolando. Meu amor consome muito de mim e principalmente da minha voz, quando está a calando.
Entenda porque eu tenho que ser tão "durona" e tão "insensível", não é muito típico de mim. Mas é que as circunstâncias me obrigaram a ser assim. Eu já caí demais, já me desmontei demais, e quebra-cabeças é o meu hobby, mas não quando o coração é meu.
Entende? Entenda.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

A bebida entra e a verdade... A bebida entra.


E é sem querer quando eu deixo transparecer que não me importa muito o seu passado, mas a questão é que eu tenho medo de que você volte lá e não queira mais voltar para cá. Reencontre os assuntos ainda não terminados e de repente resolva resolvê-los. Eu gosto demais de você para ter que suportar isso.
E para você que não sabe, é dolorido saber que você ama uma outra pessoa que nem está em questão e o pior, acima de tudo. Ama uma outra pessoa que nem se importa um tanto com o amor que você lhe tem, me dói.
Mas se quiser conversar, contar tudo o que você sempre quis falar e insiste em dizer que nunca teve quem ouvisse, eu estou sempre aqui. Sempre.
E para mim você pode falar o que quiser, mesmo que isso me doa e parta meu coração em três. Um pedaço seu, outro seu e o último pedacinho... Ainda é seu.
Eu me desfiz de todas as garras que tentavam me puxar para um passado tenebroso que é esse meu, só para poder me prender a você. O que acontece é que no meu estado, gostando tanto de alguém que acha que não é amado por ninguém, é complicado quando esse alguém bebe uma ou duas e vem dizer que me ama. Dá para entender? Eu não quero que você diga que me ama se desta vez não for para valer, não for real. Eu só tenho um coração, e ainda tenho um coração um tanto quanto fraco para ter que passar minhas noites interpretando seus goles de uma madrugada sem fim.
Eu só quero que você me deixe em paz, é tudo o que eu quero.
Ou me deixa claro que me ama por me amar e não por ter ingerido alguns muitos porcentos de álcool, ou fica comigo só como meu amigo e seremos amigos para sempre. Um dia eu aprendo e te esqueço, ou finjo que te esqueço, como preferir.
Eu só quero que de uma forma ou de outra você nunca vai estar sozinho, isso é fato. Eu nunca vou te deixar só porque você querendo ou não me conquistou, de qualquer maneira ou de todas as maneiras possíveis. Você me conquistou ontem, me conquista hoje e com certeza vai me conquistar amanhã por ser simplesmente quem você é.
Portanto, não vá embora nunca. Não me deixe por aqui, não leve as mãos macias e o abraço afagado que só você carrega tão bem. Não leve o mau humor que me faz rir e nem o sorriso mais bonito que só você carrega tão bem. Não leve nada disso, não se leve para longe, não me leve só em partes. Fique na cama ao lado e deixe o meu coração comigo, mesmo que ele esteja vazio quando não está com você. Ao menos comigo, eu ainda finjo ter certeza de que ele ainda é meu.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Voto.

E este ano eu vou votar nas putas porque eu votei nos filhos delas e não resultou em porra nenhuma.

Disfarce.



Eu até tento lhe dizer meias palavras, ser menos óbvia, ser menos clara. Mas de uma maneira ou de outra, você sempre me interpreta mal e a gente sempre se esbarra.
Então eu falo por inteiro, arrisco meu orgulho e falo tudo claramente. Digo o que quero, o que sinto e quem fui a minha vida toda e você ainda acha que é tudo uma brincadeira, uma peça de teatro ou um pedaço do espetáculo bem ensaiado do circo da vida.
Então, meu amor, quem sou eu para contrariar suas intenções comigo? Quem sou eu para modificar seus pensamentos em relação a mim? Não passo de uma garota vazia em aspectos na qual eu gostaria de estar muito preenchida, como por exemplo a tal da paciência e da compreensão quando você me vem com historinhas mal contadas e um pseudo-sentimento precipitado.
Diversas foram as vezes que eu pensei que não passaria da porta da rua por ter receio de esbarrar contigo no caminho e não saber o que fazer, não saber o que dizer ou simplesmente saber demais. Fingir que você é só meu amiguinho e que vamos trocar umas figurinhas de álbum de super heróis no final da tarde. Você não entende mesmo, não é?
É um idiota mesmo, não é?
Quer que eu escreva na minha testa que é em você que tenho pensado nos últimos dias? Quer que eu divulgue no jornal que você é a minha notícia primordial das manhãs, tarde e noites?
Não é tão complicado assim interpretar alguém que fala e fala algo repetitivamente e finge que é brincando, mas não tente me interpretar, tenho medo de você.
Sabe-se lá o que você vai pensar e se por acaso pensar o contrário? Melhor me perguntar, prometo que não vou mentir. Até porque se tem algo que me incomoda por demais é a porra de uma mentira. Apenas seja sincero, como você sempre foi.
E não me diga que vai quando não puder ir, diga que acha que vai, que vai tentar ir, mas não diga que vai pois eu fico aflita. Sem saber o que fazer com os minutos que passam e você não chega, sem cessar a paranóia de que talvez eu nunca mais te veja, eu também sinto medo às vezes. Eu sei que você acha que não por talvez eu não deixar transparecer, mas eu sinto medo às vezes. E gostaria mesmo de que você ficasse por aqui para sempre ou pelo menos por um longo tempo de vida, só para me fazer feliz alguns instantes.
Eu tenho dúvidas quanto a você. Sobre o que você pensa, sobre o que você diz, sobre o que você quer dizer. E eu sei que você também não entende claramente meus olhinhos que ficam brilhando feito pedrinhas de Ametista, mas é tão inevitável não sorrir e/ou ficar feliz quando você está por perto.
Você se fez essencial, você se faz. Me faz rir, me faz raiva, me tira do sério e depois me coloca no lugar. Você talvez seja quem eu procurei nos últimos tempos, porém talvez não seja e a probabilidade para isso é tamanha que nem cabe nesta folha. Mas, quanto me custa tentar?

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Coração não tem razão.


Eu fugi de você, vai dizer que não?

Desta vez eu insisti em mim e de tanto insistir em mim caí dentro de você, vai dizer que não?

Encontrei-lhe em todos os cantos do meu quarto, e era o seu cheio impregnado no meu travesseiro e quanto mais você dizia que “Não”, eu dizia que “Sim” para que a nossa conversa prolongasse.

Muitas palavras foram ditas e eu dizia não acreditar, você insistia e eu fingi acreditar. Você mentiu, vai dizer que não?

E eu aprendi a dizer “Não” quando na verdade gostaria de dizer “Sim” só para lhe ver sorrir e sorriu e eu fiquei aqui, esperando você mentir novamente.

Mentiu.

Essas promessas, essas declarações não tão bem elaboradas e aquelas outras roubadas de novelinhas das cinco, não me conquistaram. Seu cinismo sim, seu humor me conquistou, seu sorriso me roubou de mim para você e só isso me preocupa. O fato de você ter me roubado para si sem nem que eu e nem você percebêssemos.

Eu sou acostumada a ser formosa, a preferir ler um livro enquanto outras mal sabem recitar um verso de Gabriel García, sou acostumada a me atrair pelos outros por serem o que são e não pelo que tem.

Como poder haver no mundo pessoas que insistem no contrário? Que nojo.

Eu estava aqui o tempo todo e você não me apareceu e quando resolve surgir vem logo derrubando tudo e tirando o que me resta do lugar, como você consegue dormir à noite?

Por que o fato de eu não ser igual a todas as outras te atordoa e te faz dizer umas coisas e fazer outras?

Você é acima de tudo esquisito, mais esquisito do que eu. Tem medo de você mesmo enquanto eu respeito os meus limites.

E essa sua volatilidade me assusta, me empurra na parede e eu vou escorregando até cair no chão e fico lá assistindo você errar e aceitar que você é assim e eu não vou e nem quero mudar.

Por que você tem tanto medo de arriscar? E por que a sociedade não deixa a igualdade entre seres iguais e diferentes em partes?

Às vezes eu também tenho medo de mim, mas tenho medo de não temer você que já tomou conta de mim sem que eu deixasse transparecer.

O sol nasce sempre tão bonito, todos os dias. Ele não cansa não?

Nasce sempre tão bonito.

Nasce sempre me dizendo que é um dia a mais sem seu jeito charmoso de me conquistar mesmo quando eu estou armada até os dentes contra essa fraqueza que você faz ficar mais frágil o tempo inteiro que você está por perto. Mesmo quando eu não quero mais te ver só para sentir se dói menos. E não dói. Você, sua presença me alivia as dores.

Eu sou personificação da dor, do fracasso, do erro que permanece errando por achar que um dia vai dar certo. Não vai, eu sei, mas eu quero.

Eu quero também arriscar mais uma vez na sua ausência temida, só para ver se me adormece de vez. Ou acreditar na sua declaração destemida que diz que eu sou a atriz principal, mesmo sem ter papel na sua peça de teatro.

Agora falando sério, eu sou forte. Eu sei que sou porque mesmo sem ter um coração inteiro e no lugar correto, eu ainda estou de pé. Mas nem todas as pessoas são, elas têm um órgão à zelar e eu já desisti do meu faz tempo. Portanto,meça as suas palavras, meça as suas insistências, meça o seu ponto de vista porque pode fazer uma diferença assustadora do lado de dentro de uma outra pessoa e aí sim você não vai conseguir dormir durante a noite inteira. Quando se der conta de que destruiu um coração inteiro por pirraça, por ter construído um devaneio sem sentido em um bosque que não existe e que depois vai embora sem dizer que tudo não passa de fantasia, de um conto que você criou para conquistar o seu espaço. Nem tudo, nem todos são feitos de aço cirúrgico. Tome cuidado com as coisas, com as pessoas, elas têm muito a esconder.

No mais, isso passa.