segunda-feira, 18 de março de 2013

domingo, 17 de março de 2013

De repente você se sente culpada por ter feito a coisa certa?a

sábado, 16 de março de 2013

Podem me tirar o que eu tenho, mas não podem me tirar o que eu sou.

quarta-feira, 13 de março de 2013

  Ano passado entrou um menino na minha sala que é a coisa mais bonita de se ver. Ele tem os olhos mais brilhantes e a barba por fazer mais formosa que eu já vi em toda, eu disse t o d  a a porrada  minha vida.
  Então eu esperei até o fim da chamada para descobrir o nome dele, sendo que eu esqueci a porra do nome dele. Lembrava só do "Fulanodetal".
  O ano acabou e não trocamos uma palavra sequer, ele nunca me via. Eu poderia sambar no birô que ele não ia reparar em mim.
  Oh, Fulanodetal, tenho algo a lhe dizer, se você soubesse como esperei o tempo todo por você.
  Nas voltas que a vida dá, o cara de camisa xadrez e que sempre esquecia o caderno é ex marido da minha amiga. Claro. Ex marido de uma amiga. Aí enfim, o fim.
  Ano novo, vida nova, turma antiga. Achei que ele não fosse mais voltar.
 Em pleno mês de março os olhinhos brilhantes clareiam a sala de aula, tentei puxar conversa, mas é um rei de poucas palavras.
  - Cadê seu caderno?
  - É, não trouxe...
  - Ah...
Fim. 
  Sendo que hoje ele tirou a barba!
 - Cadê sua barba?
 - Eu falhei aí tive que tirar tudo, não gosto de ficar sem barba.
Ele pode ter dito um livro ali na minha frente que tudo o que eu me lembro depois disso é de tentar me desafogar dos olhos dele. Coisa linda.
 - Erm, a aula ainda não começou, quer ficar ali conosco?
 - É melhor subir...
 - Opa, ok, então. Até já já!
O intervalo durou uma eternidade até a hora de vê-lo novamente.
Quando a aula acabou aquela voz suave falou:
 - Ei, me empresta o seu caderno?
Mostrei uma folha que tinha em mãos e disse:
 - Iiihhhh, eu não trouxe!
Então ele sorriu - com o sorriso lindo - dizendo:
 - Só queria saber seu nome, na verdade.
Morri mil vezes em dois segundos e disse:
 - Juciana. Juci. Poderia ter esperado a chamada. Hahaha
Quase completava: Como eu fiz um dia!



Nota de rodapé: No fim se transformou em ilusão. Beijos.
  

segunda-feira, 11 de março de 2013


  Contei cada percurso premeditado, não, não, cada passo, cada esquina que entrei e saí na rua errada. Cada café que derramei sem querer na camisa branca da reunião. Contei tudo o que vi, o que não vi e o que gostaria de ter visto. Sobre o côco vazio, sobre a areia mais fina que a do campo anterior.
  Contei até sobre a troca do calçado, o tropeço sem queda, a música sem fim, o sono eterno e o coração abarrotado. Foi sem querer, mas contei sobre o coração abarrotado. Como uma baby doll usado por um doente de cama, como uma camisa sem botão, como um sapato sem cadarço.
  Contei cada detalhe que aconteceu. Contei cada minuto do meu dia, cada dia da minha vida, cada vida que queria ter só para chamar sua atenção.
  Falei do filme sem final, da pipoca sem sal, do chocolate derretido lambuzando a geladeira.
  Eu falei do céu, falei do mar, falei do semáforo, da escada, do elevador que não chegava, do celular fora de área. Falei de mim, falei de você, falei de nós dois. Eu falei de nós dois e você nem completou a história.
  Mudei o mundo para chamar a sua atenção e não deu, dessa vez não deu. 
   Espero não lembrar de você antes de dormir, eu perco o sono.

domingo, 3 de março de 2013


  O foda é que todo mundo agora acha que é poeta, acha que sabe fazer música, acha que sabe cantar, acha que é artista. Embora a arte seja algo relativo, uma merda será sempre uma merda. 

sexta-feira, 1 de março de 2013