quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Nem Freud explica.


As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravazam?
Homens também choram, mas é um choro diferente.
As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens...
É choro feminino. É choro de mulher...
Já viram como as mulheres conversam com os olhos?
Elas conseguem pedir uma à outra para mudar de assunto com apenas um olhar.Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar.
E apontam uma terceira pessoa com outro olhar.
Quantos tipos de olhar existem?
Elas conhecem todos...
Parece que freqüentam escolas diferentes das que freqüentam os homens!
E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens.
EN-FEI-TI-ÇAM !
E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro!
Embora algumas disfarcem e estudem Exatas...Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara.
Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era "um continente obscuro".
- LUIZ FERNANDO VERÍSSIMO.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Hey, Rá!

Sabe o que é? É que ás vezes eu me encontro pensando, apesar de tanta coisa, de tantas coisas, de tontas coisas, você está sempre aqui. Sempre aqui (L).

domingo, 15 de agosto de 2010

We don't need no education lala

A mulher comprou um vestido novo, escovou o cabelo e passou um tempão no aquecimento para poder subir no palco e cantar para a gente. Essa mulher e mais outras duas entraram e iniciaram o show. Alguns dizem que tocar/cantar em banda é coisa de vagabundo, mas alguém tem que fazer isso para esses merdas terem algo interessante para ouvir na academia, mas enfim.
A negrona estava lá cheia de energia, toda alegrinha dançando e cantando, com todo o coração, aí um filhodeumaputa metido a merda da área vip que pagou 10 reais a mais que os demais jogou a porra de um copo de cerveja na cara da mulher. É foda.
Essa galera não aprende nunca, dinheiro não compra educação, rafamezagem.

sábado, 14 de agosto de 2010

Sobe no avião e vamos dar um rolé


Passei a tarde inteira cantando umas músicas da Ana Carolina e lembrando de ti. Fiquei tentando me decidir se ensaiaria um show para quando você chegasse, se faria um show para um público qualquer e depois te contaria, se cantaria no teu ouvido ou se dedicaria aquela canção para você. Sei lá. Resolvi não mais decidir e acabei cantando para mim em frente ao espelho, assim ninguém me ouviria e também não diria “eu conheço essa canção”, assim não lembraria mais de você, assim não sentiria tanta falta de você. Talvez se eu fugisse um pouco mais de você eu nem lembrasse que você existe em algum lugar do mundo. Não me parece divertido e nem satisfatório, mas é o que posso fazer em pró da minha paz.

Eu não queria olhar para a minha cama e ver que você não estava lá. Eu sei que isso pareceu meio homossexual, mas é que você sempre ficava sentadinha ali enquanto eu fazia qualquer coisa, sempre estava tão pertinho, tão pertinho dizendo “ok, ok, muda o repertório, está cantando tudo errado”.
Mas e daí? Deus, e daí? Você sorria e parecia que era o suficiente, eu não precisava de mais nada, absolutamente nada além do seu sorriso. Daí então eu cantava “nada ficou no lugar, eu vou quebrar essas xícaras” e você ria de novo e me chamava de boba, eu cantava “xícara” com o teu sotaque, que idiota. Mas eu via graça em tudo quando você estava, você era tão linda e tão perto de mim, tão mimosa, tão doce, tão, tão, tão sentada bem ali! Tão aqui, tão perto, tão você, tão eu, tão nós. E agora somos tão aqui e aí, aqui e acolá, lá, tão longe, aqui tão perto, ainda nós, mas tão distantes.

Vem cá, de onde você veio hein sujeitinha de merda? Por que você veio se sabia que ia ter que ir embora depois? Por que chegou aqui, roubou o coração de todo mundo se sabia que quando fosse embora você iria para tão longe? Por que não faz algo por nós? Por que não manda um carta? Não chega de repente? Você é estranha mesmo, faz coisas estranhas mesmo, compra cigarros sem ser fumante, bebe sem ser alcoólatra e joga sem saber jogar. Diz que não ama sabendo que ama e finge que ama para aprender a amar. Você é tão única, tão você, tão minuciosa, tão cautelosa. Tudo seu é tão seu, tão exclusivo, tão somente seu que até dá ciúmes quando vejo outra pessoa fazendo o mesmo.
Corrige meu alemão sempre tão arranhado e esquecido, inventa uma receita qualquer, doce, salgada, com molho, sem molho, uma praia. Quer um chá? É chá verde porque gente gorda tem que aproveitar as oportunidades para tomar chá assim. Então um café, um café você aceita, usa Sensodyne para depois clarear os dentes. Hahaha. Vamos comer cuscuz, princesa, abriu uma cuscuzeria bem aqui ao lado, dá para acreditar? Um lugar que só vende cuscuz enquanto eu ouço o tempo inteiro “cuscuz eu como em casa, porra!”. Mas vamos, eu te pago um cuscuz com café e você me paga com uns sorrisos de leve e uma companhia agradável.
Eu sinto falta, porra, sinto uma falta danada das piadinhas sem graça e da Bárbara mostrando os dedos pequenos. Parece até que fui eu quem me mudei. De tarde eu quero fugir um pouco da rotina e te ligar para te dizer qualquer coisa, ou chamar para ir sentar na beira da praia e contar as ondas.

Vem tomar banho de piscina, aqui no prédio tem uma, eu sei que você vai gostar. Vem, vem, eu coloco uma música legal para tocar e a gente tem permissão para ficar ali até 17:30, dá tempo para se divertir. Depois a gente pode jogar sinuca ou totó, garanto te dar trabalho.
A gente pode voltar para casa e fazer um bolo, um bolo de banana – porque é só o que eu sei fazer .
Ah, eu posso fazer um chocolate quente para você não se sentir tão longe de casa.
A Bárbara faz as batidas para que mais tarde nós não saibamos quem nós somos por pelo menos umas duas horas e amanhã de manhã a gente pode fazer tudo de novo. Inverter a ordem dos fatores. Cuscuz no café da manhã, piscina, almoço, bolos e batidas. Parece legal agora?
Vem, princesa, senta à mesa que esse lugar é seu.
Eu morro de saudades, morro! E morrerei quantas vezes for necessário, até você voltar.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

"O coração tem status de símbolo do amor. Mas os verdadeiros culpados são o cérebro, os feromônios, a dopamina e outras coisinhas que, cá entre nós, você nunca vai desenhar num cartão romântico."

Serenata de Amor - Garoto.

domingo, 1 de agosto de 2010

Ele ficou bom. :*
SAI DAÍ, RAFAMÉÉÉÉ!!!!!!!!! heiuaheiuaheiuaeiuahueiaheiuhauehiuehae
Eita porra, essa nostalgia não cabe mais nos meus livros, nem na minha mente, nem somente na memória, está engolindo o meu coração.

Todos bem sabem

É inevitável a dor, meu amor, você não sabe? É inevitável, mas quando nunca cessa, o que se deve fazer? E quando não sabe o que fazer, o que faz?
Vem cá, me dá um abraço, desliga o celular e vamos fingir que ao menos hoje o mundo é todo nosso, dentro dessas 4 paredes, em silêncio, em paz. Vem, deita aqui, vou te contar uma história.
Era uma vez uma garotinha, traquina que não sabia ficar quieta, caía da escada, prendia o dedo na porta, tropeçava e caia com a cara no chão, levantava e corria como se o chão não fosse o seu limite. E o garotinho soltava pipa, cortava a mão com o cerol, furava o dedo com o peão e quebrava o pé jogando bola. Era uma vez uma garotinha e um rapaz, estudavam na mesma escola e nem sequer se davam conta. Lembra disso? Eles tinham amigos iguais, ouviam músicas iguais, tinham sonhos iguais e nem trocavam olhares.
Um dia, meu bem, esse garotinho e essa garotinha se encontraram pela milésima vez, como se fosse a primeira, como se não houvesse outra jamais, não tinham nada para dizer então inventaram histórias. Ele contou mentiras, contou verdades, escondeu umas outras e no fim se abraçaram, e no fim se beijaram e no fim de novo, se amaram.
Então eles viram que não importa a idade, ou o motivo, ou sei lá, a razão, a circunstância, de uma maneira ou de outra eles se machucam, de uma maneira ou de outra alguma coisa dói em algum lugar deles dois e dessa vez está doendo no coração.
É inevitável a dor, meu amor, você não sabe?