quarta-feira, 8 de abril de 2015

De todas as promessas e martírios no final ao alcançar não se sabia se era mesmo o que queria. Ou se sabia que não era aquilo que queria, que nada iria mudar.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Senti o cheiro do pecado, era um perfume pelo avesso, o cobertor sem aquecer ninguém. Saudade é sofrida demais para caber em um blog.
Aí deu a entender que estava tudo bem. Eram tantos risos que se penduravam no pau de selfie para iluminar o quarto inteiro. E iluminava, o mundo no abismo, mas aquela alegria iluminava o quarto inteiro. Porque ali havia amor. Havia amor pra caralho de forma unilateral. Parecia que estava tudo bem, mas na verdade naquele momento, alguém estava prestes a tomar no cu. 
Aos 24 se reconhece que não importa o que aconteça, você nunca vai ser auto-suficiente para o amor.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Porque não importa quantos terços você reze essa noite, o fracasso, o cansaço, o desespero, a solidão e a perda de tempo vão se agarrar Às suas pernas como se fossem cordas lhes tirando do abismo. E te colocando lá, bem antes, durante e depois de dormir.

segunda-feira, 7 de julho de 2014

  Fiz todo o caminho de volta porque quando passei eu pensei que era você. De nada adiantou.
 Quero nem ouvir música. Esta noite está dolorosa demais.
 Não dá para assistir o mesmo filme tantas vezes. Não dá para ser protagonista do mesmo filme, viver a mesma história sabendo que começa de uma forma e termina do mesmo jeito. Perda de tempo.
 Tentar mudar o imutável é como tentar matar os imortais, é jogar seu tempo fora.

sexta-feira, 28 de março de 2014

 E eu que passei tanto tempo sem vir aqui para fingir que não tinha nada a dizer. Pura mentira. Tanta coisa para dizer, mas me faltam dedinhos. O cansaço venceu esses dias. Um ano e nada mudou. Nenhuma dor deixou de doer, nenhuma mágoa se apagou. Logo eu que costumava te dar carinho, de uma forma difícil de lidar, eu sei. Mas era o meu jeitinho de carinho difícil de lidar, é sério que para você nada disso fazia sentido? É sério que o infinito para nós acabou bem ali naquele momento?
 Tantas lágrimas de nada me serviram, tanto chão, tanto caminhar, tanto pedir, querer pichar seu muro e dizer que te amo da forma mais suja e escrota porque parece ser essa a forma que você merece, mas que de qualquer forma, por mais que banal, arruaceira, infringente, é uma forma de amor! Amor, meu amor, é amor.
  É sério que acabou tudo naquele momento? Todos esses doze meses de aperreio e rezas e súplicas com promessas e sonhos e desejos e abraços vazios e noites mal dormidas e cabelo molhado por lágrimas salgadinhas demais para um amor tão saudável não servem para mais nada?
  Coloquem o "aprendizado" no cu. Eu quero você.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

   Tanto planejei te levar ao paraíso que deixei o meu ir embora. Vem cá?