quarta-feira, 15 de abril de 2009
domingo, 12 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Brenda.

E se ela chegasse com tanta pressa e tanta euforia e descobrisse que Brenda não tinha ido? E se quando ela chegasse com tanta pressa e tanta euforia e Brenda não lhe desse a mínima importância? É difícil engolir a seco, mas não há muito o que fazer.
Ela usava o perfume mais cheiroso do armário, passava aos montes até começar a espirrar. Porque ela queria que chegasse a noite e ela ainda estivesse cheirosa, mas Brenda não percebia. E ela mudava o penteado, retocava a raiz do cabelo, falava algo mais interessante e Brenda nunca reparava, por que ela queria tanto ver Brenda naquela noite? Brenda nem se importava.
Ela era até uma boa garota. Era forte, resistente e o melhor: Fingia muito bem. Mas nada escapava aos meus olhos.
Vez ou outra eu a pegava respirando fundo, trocando os pés pelas mãos e quando eu pedia a sua mão, estava sempre muito gelada, com os nervos a flor da pele, quase sendo expelidos pelos poros.
Por que ela tinha que amar logo a Brenda? Esta que nunca a olhou nos olhos em uma conversa, esta que mal sabia o seu nome, esta que nem fazia questão de saber o seu nome. Coração idiota da porra o que ela tinha.
Mas era assim, não tinha muito o que fazer. Era uma paixão que parecia que não ia mais acabar, ia consumindo partes imensas de onde quer que estivéssemos, ia iluminando o chão durante a noite e o céu durante o dia, e Brenda não se importava.
E quando ela descobrisse finalmente que Brenda nunca iria se importar?
E também que Brenda já tinha uma namorada e era fiel aos seus sentimentos? E quando ela descobrisse que Brenda nunca lhe deu valor porque ela não significava nada para a loura? Eu não quero nem saber. O problema é que ela também não queria nem saber, se ia doer, se ia sangrar, se ia tirar o fôlego, se ia ficar para sempre no subconsciente, se ia fazê-la chorar, se ia tirá-la do eixo, se ia fazê-la não querer mais ninguém e em nenhuma possibilidade. Ela não queria saber se ia passar sete dias e sete noites deitada em uma cama que não se importava com ela tal qual Brenda, não queria saber se ia andar pelas ruas sem saber para onde ir e esbarrar com pessoas que não se importavam com ela tal qual Brenda. Se ia encontrar pessoas que também já amaram Brenda e ficaram na mesma situação e nem queria saber o que essas pessoas fizeram para sorrir novamente. Eu tinha medo de vê-la morrer por dentro, tinha medo de saber que ela não fazia mais questão de muita coisa tudo por causa de uma desilusão amorosa e/ou uma ilusão sádica, que ela daria tudo para continuar vivendo ao menos um pouquinho mais, jurando que era feita de ferro.
Pobre menina boba, ia andando e deixando pedacinhos dela pelo chão, já estava completamente desfragmentada, procurando um lugar para sentar e nunca mais sair dali, procurando um lugar para se esconder e depois nem ela mesma conseguir se achar, tampouco Brenda.
E o pior de tudo, era eu ter a plena razão de que em nenhum instante ela era possessiva, em nenhum instante ele ajoelhou-se aos pés de Brenda e em nenhum instante ela deixou Brenda saber de alguma coisa, ela preferiu morrer sozinha, com a dúvida de se a Brenda poderia um dia olhar para ela e enxergá-la verdadeiramente, tinha medo de ter certeza de que para Brenda, ela não passava de uma atriz insensata. E realmente não passava.
E ela chegava sempre sorrindo um sorriso amargo, fingindo que estava tudo sempre muito bem, e Brenda – para variar – não estava dando a mínima importância.
E quando ela descobrisse que Brenda era grande amiga do seu ex-namorado? Não que influenciasse em algo, mas talvez fosse um bom motivo para iniciar uma boa conversa, mas Brenda nunca tinha tempo para bater um papo. Caralho, Brenda era difícil.
Eu sei que enquanto eu a observava, eu ficava pensando em milhões de coisas, como em o que ela faria caso Brenda chegasse do nada e lhe desse um beijo. É como um cachorro que vai correndo atrás de um carro em velocidade, mas provavelmente não saberia o que fazer caso o carro parasse. Não que ela fosse um cachorro, enfim.
Até que desta vez ela está em um equilíbrio invejável, esta noite ela chegou no curso e ficou no pátio enquanto não começava a aula. Parecia que o coração ia sair pela boca, estava com os nervos a flor da pele, então sentou bem distante e fingiu estar copiando uns assuntos. Isso porque ela quase arrumava uma briga no ponto de ônibus, mas respirou fundo e seguiu. Eu só estava esperando a hora de vê-la jogar tudo para cima e ir embora, sem nem um Boa noite e tampouco um “Olá, Brenda.”, ela quase não queria nem saber.
Ela até descobriu que já houve outras garotas que quiseram Brenda, mas ela foi a única que quis tanto, tanto querendo dizer DEMAIS mesmo. E para Brenda, ela é só mais uma na multidão.
Será que ela não tem vontade de mudar isso? Será que ela vai ficar nisso por muito tempo? Ou só até Brenda chegar e falar que não agüenta mais isso tudo e precisa dizer que não quer nada com ela e que ela precisa mesmo se libertar? Será que ela espera que Brenda vá até ela dar essa lição? Espera mesmo? Queria ter mais intimidade para chegar mais perto e dizer que Brenda – de fato – não está nem aí para ela. De novo, para firmar, nem aí.
Depois ela acabou se distraindo, dois amigos perguntaram o que havia com ela por estar com olhos tristes e ela disse que era sono. Sei o sono dela, queria mesmo era dormir para sempre.
Mas é assim mesmo, eu sei que ela nunca mais vai se apaixonar por nenhuma outra garota, eu quero dizer com muita franqueza e sabedoria que se não for a Brenda não será mais nenhuma em todo o mundo.
Como dizer para ela que Brenda realmente vale a pena, vale uma dor, mas não todas elas? Como dizer à ela que existe milhões de mulheres tão bonitas, engraçadas, carismáticas e todos os adjetivos minuciosos que só ela sabe ver em Brenda e poderia existir nas demais, em todo o resto do mundo?
Mas se bem que não adianta, eu vejo nos olhos dela o tempo inteiro que se não for Brenda, não será mais nenhuma, nem uma sequer, pela milésima vez.
Eu via.
Desculpa, eu via, eu não vejo mais.
Ela só queria mesmo era um motivo realmente importante para descansar em paz.
domingo, 5 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
A pausa constante em um ciclo vicioso.
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Um dia eu achei que tudo estava muito bem e sem querer me apaixonei por um rapaz.
Ele nem sabia que em algum lugar do mundo eu existia, ou talvez soubesse, mas ainda não havia me conhecido. E o destino, irônico como sempre e nunca falhou, fez-se útil e uniu-me a ele. E da maneira mais imoderada possível, mais desenfreada, ele diante de meus olhos é a personificação da perfeição, pois seus defeitos são tão minúsculos que se perdem entre um sorriso e outro e nunca me parecem vivos.
Com o tempo, parcialmente curto, criamos um vínculo, o dono dos meus sonhos e desejos é gay, e eu respeito.
Apesar de que meu pobre coração em apuros não resistiu e espatifou, mas ninguém viu.
A situação é a mesma, embora tenhamos aqui personagens de uma mesma peça, mas invertidos, se é que você me entende.
Ele não é meu, nunca vai ser meu, mas eu digo desde já que eu não posso mais viver sem ele.
E por mais que você diga que eu não poder é exagero por demais, eu salto na frente e esclareço: Eu posso, eu não quero.
Essa história de alma gêmea, metade da laranja, tampa da panela, não é verídica. Os amores mudam, as coisas renovam, as coisas acontecem sem que você tenha a extrema necessidade de procurar. Vez ou outra, o “alvo” é incerto e você vê que quem você procurava estava em um ângulo tão distorcido que nem a visão periférica captou, as coisas acontecem, simplesmente acontecem. Enquanto outras vezes você quer muito que se encaixem, mas não dá certo.
E o incerto tantas vezes é o melhor que poderia lhe acontecer e você fica sem saber decifrar o que deveras sente, como aquele cara falou “Não sei se é trágico ou mágico”.
Pois eu sei, é mágico.
Eu já ouvi música e pensei nela, lembrei da voz dela e do jeito bonito que ela tem de falar. Escrevi um retalho de crônica e pensei nela, de quando ela entrava e saía do mar. Vi uma estrela cadente e pensei nela novamente, a cor da estrela lembrava os fios soltos do cabelo dela. E isso não te machuca, isso não me machuca, isso não machuca ninguém. Quanto custa deixar tudo como está e o que tiver que ser, será? Eu pago o dobro – se dividir no cartão.
Mas é aquela história, se não for ela, não será mais nenhuma. É uma regra que eu tive a audácia de impor para mim mesma para parar com essa coisa de agir sem estribeiras, embora seja natural da minha pessoa – manda beijo.
Na verdade, acho que você está confusa demais. É muita coisa na sua cabeça, minha menina, e se por acaso afastar-se de mim é a maneira mais fácil de fugir de uma bobagem como essa, faça-o, mas não volte, eu sou prática. Não costumo ficar esperando por quem pede arrego, por quem pede penico.
Eu me conheço há dezoito, quase dezenove anos, e daqui a poucos dias eu estarei rindo disso que aconteceu. Vai entrar na minha história: O dia em que o impossível veio à tona, ou quem sabe, falar como Caio Fernando: O amor não é para o meu bico.
Vai ficar tudo bem. Como acabei de falar, em poucos dias isso acaba. Ele continuará com ele, você continuará com ele, ela continuará com ela e eu continuarei aqui escrevendo as coisas que eu passei a vida inteira guardando dentro de mim.
Eu já vi esse filme.
Ele nem sabia que em algum lugar do mundo eu existia, ou talvez soubesse, mas ainda não havia me conhecido. E o destino, irônico como sempre e nunca falhou, fez-se útil e uniu-me a ele. E da maneira mais imoderada possível, mais desenfreada, ele diante de meus olhos é a personificação da perfeição, pois seus defeitos são tão minúsculos que se perdem entre um sorriso e outro e nunca me parecem vivos.
Com o tempo, parcialmente curto, criamos um vínculo, o dono dos meus sonhos e desejos é gay, e eu respeito.
Apesar de que meu pobre coração em apuros não resistiu e espatifou, mas ninguém viu.
A situação é a mesma, embora tenhamos aqui personagens de uma mesma peça, mas invertidos, se é que você me entende.
Ele não é meu, nunca vai ser meu, mas eu digo desde já que eu não posso mais viver sem ele.
E por mais que você diga que eu não poder é exagero por demais, eu salto na frente e esclareço: Eu posso, eu não quero.
Essa história de alma gêmea, metade da laranja, tampa da panela, não é verídica. Os amores mudam, as coisas renovam, as coisas acontecem sem que você tenha a extrema necessidade de procurar. Vez ou outra, o “alvo” é incerto e você vê que quem você procurava estava em um ângulo tão distorcido que nem a visão periférica captou, as coisas acontecem, simplesmente acontecem. Enquanto outras vezes você quer muito que se encaixem, mas não dá certo.
E o incerto tantas vezes é o melhor que poderia lhe acontecer e você fica sem saber decifrar o que deveras sente, como aquele cara falou “Não sei se é trágico ou mágico”.
Pois eu sei, é mágico.
Eu já ouvi música e pensei nela, lembrei da voz dela e do jeito bonito que ela tem de falar. Escrevi um retalho de crônica e pensei nela, de quando ela entrava e saía do mar. Vi uma estrela cadente e pensei nela novamente, a cor da estrela lembrava os fios soltos do cabelo dela. E isso não te machuca, isso não me machuca, isso não machuca ninguém. Quanto custa deixar tudo como está e o que tiver que ser, será? Eu pago o dobro – se dividir no cartão.
Mas é aquela história, se não for ela, não será mais nenhuma. É uma regra que eu tive a audácia de impor para mim mesma para parar com essa coisa de agir sem estribeiras, embora seja natural da minha pessoa – manda beijo.
Na verdade, acho que você está confusa demais. É muita coisa na sua cabeça, minha menina, e se por acaso afastar-se de mim é a maneira mais fácil de fugir de uma bobagem como essa, faça-o, mas não volte, eu sou prática. Não costumo ficar esperando por quem pede arrego, por quem pede penico.
Eu me conheço há dezoito, quase dezenove anos, e daqui a poucos dias eu estarei rindo disso que aconteceu. Vai entrar na minha história: O dia em que o impossível veio à tona, ou quem sabe, falar como Caio Fernando: O amor não é para o meu bico.
Vai ficar tudo bem. Como acabei de falar, em poucos dias isso acaba. Ele continuará com ele, você continuará com ele, ela continuará com ela e eu continuarei aqui escrevendo as coisas que eu passei a vida inteira guardando dentro de mim.
Eu já vi esse filme.
quinta-feira, 2 de abril de 2009
No dia em que você for embora, eu viro pó.
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São seus abraços que me demoram anos e me sonham séculos, é seu afago.
Seu ombro que suporta a dor da minha cabeça e o peso da minha consciência, é seu sorriso que alimenta a minha plenitude e a sua atenção que derrota a angústia tão plena e serena que habita onde nada mais há, e é o cheiro do seu vinho que me embriaga e me faz perder o sentido, qual sentido? Não faz sentido você me deixar por aqui.
Você sabe, no dia em que você for embora, eu viro pó.
“ Eu volto e cheiro você todinha só para te levar comigo.”
Se não prometer eu não choro, ou choro por dentro em qualquer circunstância. Eu te amo e leve em você um pouco da minha audácia por não ter muito o que fazer com ela caso eu esteja aos pedaços ou no mínimo sem você por perto. É difícil seguir em frente quando tem um passado tão lindo e quer prender-se a ele tão sutilmente por um tempo qualquer. É burrice, eu sei, mas parece ser o mais doce a se fazer no momento.
E o momento em questão, é o momento na qual eu fico sem chão, fico procurando um esconderijo para escapar da perseguição incansável da saudade, mas é sem sucesso. A saudade não sai mais de mim.
E meu corpo inteiro está encharcado das lágrimas que foram escorrendo uma a uma, numa calma de dar dó. Escorreram tão levemente pelo seio, estômago, umbigo, perna e asfalto. Até formar uma poça bem grande, mas não o suficiente para eu me afogar.
E aonde você vai? Para onde você pensa que vai? Eu já sei, seu silêncio sublime é capaz de dizer o que o português inteiro não diria, vai procurar novos horizontes. Faça valer a promessa, me leve com você. Dentro da carteira de cigarro, como um vício. Dentro do tanque, como combustível. Dentro da mala, como uma necessidade. Apenas me leve.
E por aqui, as coisas vão ficar esquisitas. Estilo um vazio que nunca preenche, ou até mesmo – quem sabe – um café que nunca está tão quente, ou um escuro que nunca cega os olhos curiosos.
Ou aquela dor que nem dói mais depois de tanto costume, ou talvez sempre doa, mas há outras dores que desviam a nossa atenção – e dessas, eu sinto muito bem.
Contudo, tudo permanece sem fundamento. Tal qual um sol que nunca raia, ou um show lindo que acabamos sendo obrigados a nos acostumar com o final, ou tal qual a imperfeição que vai subindo pelas pernas já alcançando a cintura e subindo, subindo. Ou aquele martírio interno que parece não ter fim e ainda tem que ser moldurado com um sorriso no rosto, dos piores.
E eu tenho andado mil léguas para não te perder de vista, procurando um aposento bem perto para te olhar o dia inteiro e não cansar, por saber que é em você que se esconde a minha plenitude, minha força. Você bem sabe que aonde você for um pedaço gigante de mim te seguirá, e sem saber você me guiará para o paraíso.
Já posso sentir o Malbec entrando pela porta entreaberta e invadindo meu recinto, e ouvir as gargalhadas tomando conta da música que fica tão pobre quando você sorri, e o céu que fica tão perto quando você me toca.
Você é meu amigo, meu anjo e quanto mais distante me parece estar, mais lentamente o meu coração parece bater. É, Bonitinho das Tapiocas, o drama foi grande, mas você sabe: Eu te amo.
Seu ombro que suporta a dor da minha cabeça e o peso da minha consciência, é seu sorriso que alimenta a minha plenitude e a sua atenção que derrota a angústia tão plena e serena que habita onde nada mais há, e é o cheiro do seu vinho que me embriaga e me faz perder o sentido, qual sentido? Não faz sentido você me deixar por aqui.
Você sabe, no dia em que você for embora, eu viro pó.
“ Eu volto e cheiro você todinha só para te levar comigo.”
Se não prometer eu não choro, ou choro por dentro em qualquer circunstância. Eu te amo e leve em você um pouco da minha audácia por não ter muito o que fazer com ela caso eu esteja aos pedaços ou no mínimo sem você por perto. É difícil seguir em frente quando tem um passado tão lindo e quer prender-se a ele tão sutilmente por um tempo qualquer. É burrice, eu sei, mas parece ser o mais doce a se fazer no momento.
E o momento em questão, é o momento na qual eu fico sem chão, fico procurando um esconderijo para escapar da perseguição incansável da saudade, mas é sem sucesso. A saudade não sai mais de mim.
E meu corpo inteiro está encharcado das lágrimas que foram escorrendo uma a uma, numa calma de dar dó. Escorreram tão levemente pelo seio, estômago, umbigo, perna e asfalto. Até formar uma poça bem grande, mas não o suficiente para eu me afogar.
E aonde você vai? Para onde você pensa que vai? Eu já sei, seu silêncio sublime é capaz de dizer o que o português inteiro não diria, vai procurar novos horizontes. Faça valer a promessa, me leve com você. Dentro da carteira de cigarro, como um vício. Dentro do tanque, como combustível. Dentro da mala, como uma necessidade. Apenas me leve.
E por aqui, as coisas vão ficar esquisitas. Estilo um vazio que nunca preenche, ou até mesmo – quem sabe – um café que nunca está tão quente, ou um escuro que nunca cega os olhos curiosos.
Ou aquela dor que nem dói mais depois de tanto costume, ou talvez sempre doa, mas há outras dores que desviam a nossa atenção – e dessas, eu sinto muito bem.
Contudo, tudo permanece sem fundamento. Tal qual um sol que nunca raia, ou um show lindo que acabamos sendo obrigados a nos acostumar com o final, ou tal qual a imperfeição que vai subindo pelas pernas já alcançando a cintura e subindo, subindo. Ou aquele martírio interno que parece não ter fim e ainda tem que ser moldurado com um sorriso no rosto, dos piores.
E eu tenho andado mil léguas para não te perder de vista, procurando um aposento bem perto para te olhar o dia inteiro e não cansar, por saber que é em você que se esconde a minha plenitude, minha força. Você bem sabe que aonde você for um pedaço gigante de mim te seguirá, e sem saber você me guiará para o paraíso.
Já posso sentir o Malbec entrando pela porta entreaberta e invadindo meu recinto, e ouvir as gargalhadas tomando conta da música que fica tão pobre quando você sorri, e o céu que fica tão perto quando você me toca.
Você é meu amigo, meu anjo e quanto mais distante me parece estar, mais lentamente o meu coração parece bater. É, Bonitinho das Tapiocas, o drama foi grande, mas você sabe: Eu te amo.
P.S.: É ele quem "samba o samba do Crioulo Doido", o Allyson. Huihsuiahsuiahs
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