quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Fênix.


E se você quer saber, – não, você não! O outro lá que ressurgiu das cinzas e (Fenix!) insiste em me doer – eu não estou muito preocupada se a sua “baixinha” vai embora, eu também sou baixinha e estou aqui agora e vou estar até o final, eu sempre estive por aqui, só você não viu.

Eu não sei bem porque, mas eu te amo.

Na verdade, já me perguntei muito isso e nunca cheguei a nenhuma conclusão, então deve ser por isso. É imprevisível, não me dá motivos, não me liga, não me chama, mas me sorri, me abraça, e me alimenta como eu quero, sem saber, mas satisfaz meus desejos menores e eu simplesmente não entendo, eu não entendo. É igual a tantos outros e ao mesmo tempo é tão diferente, mas só por ser você nada disso faz sentido. Ou faz tanto que até eu me perco em tanta perfeição.

Socorro, você me espreme o coração.

Eu já havia te esquecido, sim?

Mentira, havia não, não sei porque ainda insisto nisso. Na há um dia sequer que eu passe sem você, seja numa lembrança, numa foto, num cheiro que me ativa o seu cheiro, o seu gosto. Hipócrita, você é um hipócrita.

Vive correndo atrás de rabos de saia, vive dizendo que nenhuma te afeta, e se derrete todo no meu sorriso seguido de um abraço.

Derrete-se aos pés dela sabendo que ela vai embora, e isso está começando a me incomodar. Agora sou eu quem quer – e agora é em desespero – muito! Quem quer que ela fique.

“Fique, menina misteriosa! Fique por aqui mesmo e não deixe o amor que tanto deixa terno o meu coração derramar uma lágrima sequer! Fique menina, não me faça ser mais triste.”

Tornou-se minha oração de todas as noites, a súplica pela alegria do homem que deveria ser meu e não é, o rogo para que meus olhos não fechem eternamente se por acaso for concreta a dor que ele diz sentir, ou deixa a entender.

Vamos, menina, fique por aqui mesmo e faça o favor de me deixar em paz, em termos, em partes, em horas do dia, pois eu o amo.

E é um amor que sou obrigada a assistir-lhe sentir, sou obrigada a pedir-lhe força para que você mesma não se desmonte para que ele não venha a deslizar nesse mundinho que ele tanto tem medo.

Não, meu amor. Venha aqui, eu não vou te esquecer nessa ruela escura, e posso segurar a sua mão se você quiser conhecer esse mundo que parece tão bonito, mas que carrega tantas mágoas e cicatrizes. O mundo do tal do Amor, que eu conheço muito bem, por sinal.

Mas eu não já tinha aprendido a viver sem ti?

Era mentira, L... Louco, era mentira. Eis então a lição que nunca hei de aprender, viver sem ti.

Mesmo quando digo que não penso, eu penso. E quando digo que não amo, nossa! Aí é que eu amo mesmo, mas quando eu disser que não quero mais te ver e que você não me significa nem retalhos de um amor eterno, me jogue na parede, provavelmente terei enlouquecido.

Mas eu vou tentar te deixar para trás novamente, não para sempre, mas só enquanto eu tento me colocar no meu lugar e tento remontar meu coração como faço com os quebra-cabeças de Miss Mag, então, por favor... Pára de me atormentar, fantasminha camarada.

Tenho muito trabalho para fazer e uma dor imensa para suprir.

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