domingo, 21 de dezembro de 2008

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Papel em branco, as idéias metralhando o que me resta de juízo, mas honestamente, não estou muito afim de dizer. Nada a dizer.


E dias em branco, os dias em branco ficaram para trás. E dessa vez não foram substituídos por dias cinzas, de chuva. São dias com cor, com cheiro e até com som, música. Uma música linda como o gargalhar de uma criança, a risada inacabável da Isolda. E isso é graças a você, vocês.


E as folhas em branco, o papel em branco citado logo no início dessa conversinha incessante e barata, mudaram de descrição. Há uma história sendo contada, não por mim e nem por nenhum deles, e sim pela vida. Há uma obra sendo pintada e não é pelo meu sorriso, é pelo seu, pelos seus.


E do preto no branco, acaba por existir o que você quiser no meu branco. O seu desenho com cor ou com a ausência dela, sua vontade de pintar ou deixar apagado, aceso, abstrato, você quem sabe.

Meu papel em branco precisa da sua letra cursiva, delineando meus detalhes tão pequenos, meus desejos mesquinhos, delineando a vontade de deitar e acordar na manhã seguinte, descrevendo o que você quiser descrever na minha folha de papel, na página da minha biografia, não mais em branca. Páginas, muitas páginas, quantas páginas você quiser.

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