quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A bonita



O amor em silêncio por quem jurou amor berrante
Vão amor berrante, nem ensurdece o anoitecer.
E a saudade, ai, ai a saudade
A saudade que sua meus olhos e soa o peito em uma cantoria estridente
E o sussurro que ecoa no ouvido dessa gente
Faz o medo adormecer e ficar tão pianinho que dá medo, como cantigas de ninar.
A saudade traiçoeira, sem vergonha, sem pudor
Diz aonde devo ir, o que eu quero, o que eu sou
E cala-me boca, cala-me olhos, cala-me lembranças do que restou.
Não me resta nada, não me peça nada que eu não dou
Não me diga nada, não pergunte nada de quem sou, se sou.
E essa amargura, hahaha, essa amargura não me incomoda não
Deixa a bonita, a maldita me perseguir para afastar a solidão.

Nenhum comentário: