quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sua ausência me irrita.


Não que eu sinta a sua falta, mas você bem que poderia me ligar uma vez, ou outra.
Poderia vir me ver e aliviar toda essa dor que eu carrego dentro do coração, orgulho ferido, para ser mais exata.
E também esse sentimento lacônico que invade minha vontade imensa de gritar e de dormir ao mesmo tempo, viver num sono eterno, e que berro nenhum atrapalhe meu descanso.
Você bem que poderia parar de esperar por mim, parar de deixar o tempo resolver o que não é do interesse dele, você bem sabe que ele é traiçoeiro. E me derruba o tempo inteiro, jurando que eu não sei me levantar.
Mas desta vez estou tão cansada, passei a noite inteira me torturando para saber se eu estava errada, para ser honesta e descobrir quem finalmente tem razão nisso tudo, e não cheguei em resultado algum, nenhuma conclusão. Apenas me convencí e resultei que não quero mais ter que abrir os olhos e ver que você não está mais comigo, em nenhum lugar ao meu redor, para ser bem sensata, prudente. Terei que manter esse equilíbrio aborrecido por não querer mais demonstrar saudade, esta que me tortura por dentro. Você está longe, tão longe que meus olhos nem sequer podem alcançar.
Eu só queria te contar que meu time venceu na noite passada, que nos próximos dias ou semanas eu pego o roteiro e as falas para a peça do final do ano. Aprendi a dançar uma dança escrota. Queria dizer que queimei minha testa e está ardendo até agora, que comi pão de mel e lembrei dos Bananas de Pijamas e que eu infelizmente não consigo parar de pensar em você desde da última vez que trocamos o tal do “Adeus” que eu jurei ser para sempre, mesmo que com os dedos cruzados, torcendo para que seja só até amanhã de manhã.
Você, para ser bem rude e sincera simultaneamente, não é absolutamente nada do que eu pensei que fosse, do que eu sonhei que você seria um dia.
Você não é nada daquilo que eu acreditei ser e me esforcei ao máximo para não me apegar.
Não foi tão difícil. E mesmo assim, ainda sinto a sua falta e sinto mais a sua frieza, sua arrogância. Você ativa a minha Gastrite.
No mais, foi um prazer ter lhe conhecido, ou “conhecido”, para ser um pouquinho mais arrogante que você.
E desculpa nunca ter acreditado nas juras de amor, é que... Eu já estou tão acostumada com pessoas como você, elas sempre me machucam, e com você não tinha como ser diferente. A estupidez em pessoa.
Eu gostaria de não sentir sua falta, de não querer de repente te encontrar em qualquer lugar, te abraçar e nunca mais te deixar ir embora, nunca mais.
Mas é esforço demais por você. E você não vale a pena.

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