sábado, 15 de novembro de 2008

Ai de mim.


"Ai de mim se for amor, como atormenta."
São ligações perdidas e o sentimento a flor da pele, quem me dera, oh senhor, quem me dera ter-te um pouquinho mais.
Despejando em mim amor, escalando meus andares de carinho que suportam todo o peso da sua dúvida, da incerteza e a leveza da certeza que mal consegue se segurar, coitada.
Coitada de mim, eu suponho.
Sem chão, sem porto seguro e sem onde apoiar as lágrimas que jorram ao ver o vazio que fica quando você sai. Não me resta nem dor, só angústia. Angústia.
E cá estou eu vivendo o drama pessoal de atrizes de filmes hollywoodianos, aqueles mesmos que eu falei que não me deixaria acontecer, aconteceu.
Ai de mim se for amor, então. Ai de mim se for você, então.
Eu mal sei por onde começar quando quero dizer que preciso ir embora daqui antes que você me prenda mais sem nem perceber, eu nem sei por onde começar quando preciso dizer que é você o dono do meu sorriso, o meu sorriso de cada dia.
Não, meu amor, eu não vou ficar triste, esta noite não.
Esta noite eu vou me dedicar à lua, ao ar, à minha alma cansada e principalmente ao meu coração em pedaços. Esta noite me dedicarei a livros que querem e necessitam me contar algo. Eu me dedicarei à música que não pára de tocar na vitrola, o “ta rã rã” do Cartola nos guiando uma canção. Esta noite é minha, só minha. Enquanto as demais serão todas suas, sempre suas.

2 comentários:

Mariana disse...

bem, vim agradecer pelos bons textos que tuh escreve, descobri o blog por acaso e salvei nos favoritos por causa dos bons textos, tem mais ou menos 3 meses que frequento aki, sem muito tempo pra comentar mas com ânsia por palavras "bem ditas"!
parabéns

Suku disse...

Fiquei bem feliz com seu comentário,o brigada de verdade.