segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Não vai ser o meu reflexo.


Você sempre quis viver minha vida, sonhar meus sonhos, chorar minha dor, amar meu amor e ser quem eu sou sem muito esforço, não conseguiu, jamais conseguirá.
Dou honra ao mérito, minha querida, o mérito que é meu. Quem ele é hoje, as manias, brincadeiras, idéias, não me impressiona serem derivadas das minhas, do meu ciclo social. Eu ensinei e você usou, mas não soube usar. O estragou um pouco, mais um pouco e estragou completamente e quando o fez ser o boneco monstro que você queria, você começou a se sentir satisfeita. Mas ele não, então ele voltou e eu lapidei. Pouco a pouco e em poucos dias, eu o lapidei não da maneira que eu queria, mas da maneira que eu sei que ele era na vida real, antes de conhecer você. E você por inveja o afastou de mim, e hoje vivem numa pocilga que é esse seu pseudo-amor. Sua vida é uma piada sem graça, daquelas que nem mesmo quem conta consegue sorrir ou rir.
E eu olho para o meu passado e consigo rir, você olha para o seu e sorri, sem graça novamente.
Você queria meu cheiro, meus passos e fazer o que faço, e eu não queria te dizer antes, mas agora eu digo mesmo: Você é ruim em tudo aquilo o que você faz.
Não sabe cantar as minhas músicas preferidas, mas tenta enrolar, também não consegue.
Não tem idéias que possam ser úteis, então chega de mansinho e rouba não só a minha idéia, mas a minha arte por inteira.
Eu dou honra ao esforço, minha querida, e o esforço é meu. Dou honra à honestidade, minha querida, e entre eu e você, ela é só minha, assim como o caráter, a personalidade, a mania de ser quem sou e não o que querem que eu seja.
Você que queria tanto ter meus amigos por achar que eles valiam mais a pena que os seus, você tentou, mas tentou errado.
Eles pensam de você o que sempre pensaram: Uma garota idiota, metida a ingênua e com bem poucas qualidades.
Eu sei que você está lendo isso, você não perde a chance de me perseguir, pois persiga. Nessa brincadeira de gato e rato eu alopro, otária. HAHAHAHAHAHAHAHAHA.

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