terça-feira, 26 de agosto de 2008

Fuga sem sentido.

Tristeza mantida aqui dentro e ninguém vê, ninguém nem sente o cheiro desta dor.
Ah, amor. Mal sabes tu que não tenho tempo de me apresentar
Uma hora estou aqui e outra hora estou em qualquer outro lugar
A mercê da solidão, do desprezo, da fantasia.
Xadrez, café, cigarros, minha eterna equipe companhia.
Incrível como na beira da morte, tudo fica um tanto mais belo
Mentiras, saudades e fraqueza formando um elo, uma aliança em família
E quem se importa se alguém vai sair perdendo?
Nada parece ser maior que a auto-satisfação. Amor, meu amor, mal sabes tu como odeio a solidão.
Então quando me encontras distante, lendo um livro qualquer.
Sei que não acreditas, mas fixo-me em outros olhos para não ter que me apaixonar por você, pela milésima vez.

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