quarta-feira, 23 de julho de 2008

O mundo sem você...


É mais sutil, mais... "mamão com açúcar". Hahahaha!
Eu não queria perder você por instante algum, então corria o tempo inteiro contra o vento para poder nos esbarrar sem querer e te oferecer uma bala, um cigarro. Coincidências não existem, existem?
Há um porém em tudo que me envole, que lhe envolve, que nos envolve. E perder você por mais de um instante significaria alguma coisa também, teria que significar. Significou.
Mas eu parei de correr, e finalmente pude respirar fundo, e ver o vento balançar as palmeiras para lá e para cá e fazer disso algo tão bonito, que só eu não percebia, por estar sempre com muita pressa.
Estou cansada da pressa, da direção que é sempre torta e eu que minto para mim mesma o tempo inteiro acreditando que estou no caminho certo, há uma sina me guiando.
Quem é você?
Eu consegui me largar de você, suas presas faziam minhas veias sagrarem, sua ausência esvaziava a minha casa e eu me escondia no armário, pois não conseguia mais desgrudar os olhos da porta que até hoje eu não descobri se eu tinha medo de que ela abrisse logo em seguida e você entrasse para continuar a minha vida sem açúcar e me fazer feliz no anonimato ou se ficaria fechada eternamente e eu poderia ser feliz como eu quisesse. É fato, cheguei a uma conclusão: Você me dá náuseas.
E dará náuseas em todas as pessoas que observarem o seu jeito de ser feliz, seu jeito de ser rude e seu jeito de ser mau-educado e infantil.
É, palhaço, você me faz rir.

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