sexta-feira, 4 de julho de 2008

Tadeuzinho.


Em 3 de julho de 1985, você nasceu.
E em meados de setembro de 2008, eu lhe conheci.
Se eu soubesse o quanto você é magnífico, teria feito algo para ter-lhe conhecido mais cedo, assim sentiria mais a sua falta e lhe abraçaria mais, lhe beijaria mais.
Às vezes eu passo um dia inteiro com várias pessoas e não é o suficiente, e um minuto com você já altera o meu estado de espírito, altera para melhor.
Você me faz bem, meu bem.
Você me faz um bem que você não imagina.
Eu queria poder lhe ver todos os dias, o dia inteiro, eu nunca ia cansar de você, nunca ia cansar da sua implicância e o seu sorriso, ah... o seu sorriso! Este seria um passaporte para o paraíso, o meu passaporte carimbado.
Com o tempo, eu aprendi a ver com perfeição os seus defeitos. Defeitos esses que em você são efeitos, efeitos incomparáveis, imutáveis.
Eu queria que você nunca fosse embora, trocaria a eternidade por uma vida comum ao seu lado, ou perto de você. Ouvindo a sua voz, suas reclamações, ouvindo o seu silêncio ao dormir.
E se me abandonassem num mundo, e me dessem um convite individual para dar para alguém, você seria o tal alguém. Porque eu não canso de você, do seu cheiro, do seu toque, da sua presença.
Eu não canso de não cansar de você, não canso das suas brincadeiras, não canso de você. Nem por um instante, nem por um segundo marcado no relógio aqui da sala.
Eu amo você.
Eu sei que nunca lhe disse isso, sei que nem tão cedo vou dizer.
Mas eu precisava dizer para alguém, então por que não escrever?
Eu amo você. E você não sabe a imensidão do vazio que fica quando você sai, não sabe o medo sufocante que eu tenho de lhe perder. Como já perdi, perdi sem nunca ter.
E, por favor, não me leve a mal.
Eu sou só uma adolescente desestruturada, sem tempo para parar e pensar na vida por estar ocupada demais pensando em você. Sou só uma menina que vê você além do que as outras vêem.
E eu tenho que manter aqui dentro uma tristeza que ninguém vê, ninguém pode ver. E esperar você voltar, e esperar você largar de tantos braços frios e falsos que lhe abraçam e pensam em outras pessoas, pensam em outros amores e nunca em você.
Às vezes você é tão cego, e deixa a hipocrisia alheia respirar o mesmo ar que você. Por quê?
Tun... tun... tun... Lhe desejo a felicidade do mundo, lhe desejo o mar de coisas boas e essas coisas que as pessoas desejam nos aniversários. E desejo também você não mais me doer.
Mas enfim, deixa doer. Se isso tudo não me doesse, não teria graça.


Parabéns, meu bebê.

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