sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Velhos tempos, bons velhos tempos.


Hoje encontrei um antigo amigo, ele deitou na minha perna como pouco havia feito em torno do tempo que nos conhecíamos e conversamos por mais ou menos uma hora e meia, relembrando (bons) velhos tempos, (boas) velhas festas, (bons) velhos amigos.
A conversa, fez parte do padrão de conversa que você não quer nunca mais acabar. Com aquela pessoa que você, de fato, nunca se imaginou conversando diante da praia, debaixo da lua, de encontro com o vento forte e o cigarro sendo fumado pela maresia. Foi mais ou menos isso.
Conversamos de como certos amigos mudaram, e chegamos à conclusão de que algumas pessoas mudam de acordo com o ciclo social, deixe-me explicar:
Se seu grupo ouve Moonspeel, veste preto e coturno, você vai se sentir um tanto deslocado se usar mini saia jeans, salto alto agulha e ouvir Alexandre Pires no carro.
Mas eu prefiro assim, que você seja você mesmo independente do grupo, ou do show, ou seja lá o que você prefere.
Conversamos por tempos, principalmente sobre bons tempos, boas lembranças que nunca morrem, por tempo do tipo de tempo que não vale a pena esquecer, nem que você queira (e nós, com certeza, não queremos). E o amigo em questão fazia aquele tipo que brigava comigo sempre, nós discutíamos durante a maior parte do tempo, por qualquer coisa útil ou não, mas encontrá-lo era sempre (ou quase sempre) divertido, a gente ria um do outro, fazia a piada mais idiota e o outro terminava e o dia sempre terminava um tanto quanto ótimo.
Bons tempos.
A nostalgia engasgou na minha garganta, não sai mais, me sufoca.
É bom, é bom ter estórias para contar.
No mais, isso passa. E essa é a pior parte.

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