terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Cá pra nós

Cá pra nós, vez ou outra eu ajo de maneira estúpida, acredito que todos nós agimos assim, mas por ser EU, pra MIM parece ser mais grave.
No entanto, passar uma semana sem fazer coisa estupidamente incorreta parece ser errado, isso sim.
Sem falar palavrão, sem quebrar as regras impostas pela sociedade, sem ligar pro garoto que você ama só porque prometeu não ligar ou o contrário, tudo isso soa errado aos seus ouvidos, soa como música mal tocada.
Cá pra nós, eu liguei hoje de novo.
É, liguei. Ouvi a voz dele e aquela maquininha rasgando minha pele já não machucava tanto enquanto eu o ouvia falar, eu digo isso porque liguei enquanto me tatuava, enfim.
E ouvi a voz dele, e ri, e fingi que não me importava com o fato de ele não estar lá e que só tinha ligado para dar um "oi". Então eu o senti mórbido do outro lado da linha, me senti mais mórbida ainda do lado de cá e disse que precisava desligar. Ele me maltrata com aquele silêncio dele, mas não há nada que se expresse melhor que o silêncio, então está tudo ótimo. Sei que quando desliguei, a tatuagem doeu e o coração também, tudo ao mesmo tempo. Poderia ser pior?
Claro que poderia, quando me dei conta que ele não me dá a mínima e eu ainda assim o amo, com todo o meu coração, o mesmo que não pára de pesar.
No mais, isso passa. Eu acho.

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