
Se bem que foi melhor assim, sem você por lá. Pintei minhas unhas sem que você batesse na minha mão de propósito e me fizesse manchar todo o meu dedo com o esmalte que você tanto acha bonito, conversei a tarde inteira sem que ninguém me impedisse de falar sobre isso ou aquilo e ainda comi carne assada sem que você me fizesse careta.
Foi bom você não ter ido porque, de fato, não resistiria ao seu cheiro, nem ao balanço do seu cabelo e muito menos as suas brincadeiras ora em hora e ora fora de hora.
O amor dói, e é uma dor que às vezes dá até gosto sentir. Você me dói de vez em sempre, de vez em nunca, de vez constantemente enquanto eu puder sentir meu coração palpitar aqui dentro.
Contudo já é quase madrugada e eu estou aqui pensando em você (para variar essa minha rotina), pensando em como amo todas essas manias odiáveis que você tem.
Pensando em como você significa tanto pra mim, o mundo para mim e não deve sequer saber bem disso, graças às más línguas, graças à sua teimosia e é claro que também graças às moças que falam por não terem nada a dizer. E que (é claro) você prefere dar-lhes ouvidos por estarem em maior quantidade. Vamos brincar de crescer, meu anjo.
No entanto, eu te amo assim, do jeito que você é sem nenhum brinde do Mc Donalds pendurado.
Com todos os defeitos e efeitos que você tem, sem tirar e nem por.
Eu te amo. E se você fosse desfragmentado em pedaços BEM pequenos, amaria cada um deles, com a mesma intensidade.
Todavia, pensando bem, você deveria ter ido hoje. Não importa o dia, não importa a hora e nem o lugar, estar com você é sempre melhor que qualquer outra coisa.
No mais, isso passa. (Espero mesmo que essa seja uma boa tese.)
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