sábado, 5 de janeiro de 2008

Assunto pertinente

Início de ano e não comecei nenhum novo projeto, então deixe-me começar agora o tal novo projeto, ou melhor: Velho projeto.
Escrever um livro não é uma idéia nova, tampouco uma idéia que vingou. Muito menos uma idéia só minha, acredito que várias garotas tiveram essa mesma idéia, só não foram absurdas o suficiente para seguir adiante com isso. Assim, exatamente como estou fazendo agora. Então deixe-me começar esse oceano de crônicas pessoais com uma pequena crônica pessoal, sobre alguém muito pessoal, mais pessoal que eu. O primeiro rapaz que eu quis ter pra mim.
Ele não deve ter nem um metro e sessenta de altura, tem um sorriso magnífico e um senso de humor um tanto quanto agradável, não chega a ser irritante. Mãos pequenas, olhar mimoso e um jeito especial, bem especial.
Arthur Carneiro Miranda.

Ele sempre aparece nos meus pensamentos quando quero pensar em alguém que me faz bem, alguém agradável. Nunca vou esquecer que quase chamei aquilo de Amor, ainda bem que morreu rápido (Bem, ou não tão rápido assim, mas acredito que morreu).

Eu gostava quando acordava no meio da noite com o celular berrando no meu ouvido, era ele que bebia e me ligava, e junto dele os nossos amigos em comum falando asneiras e comendo créditos durante a madrugada. Não falavam nada que não lembrassem nem que fosse a metade no dia seguinte e não falavam nada demais, só iluminavam umas noites minhas sem querer.

Falando nisso, falando nele, vou contar aqui o que quis manter guardado não sei nem porque, esse é o quarto ano seguido que ele invade meus sonhos, medos, fantasias e é claro, poemas e canções de fins de tardes chuvosas. E agora, como já era de se esperar, o rapazinho invadiu meu livro, meu novo velho projeto.
Não que isso me incomode, mas às vezes eu gostaria de não pensar em ninguém, NINGUÉM.
Se bem que nos últimos tempos um outro rapaz tomou posse dos meus pensamentos, desejos e saudades, mas não quero falar dele agora. Também não que eu seja uma moça de vários rapazes, apenas juntei o novo e o velho na mesma página branca, enfim, esquece.
Só quero dizer que o Arthur fez e faz uma diferença na minha vida, faz parte da minha história, do meu romance mais sincero até então. O Arthur é o que sempre vai me encantar, eu querendo ou não, ele sempre se destaca no meio de tanta gente, se os outros vêem isso, eu não sei. Sei que eu vejo e me faz brilhar os olhinhos.

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